Finalizada mais uma bela e gloriosa passagem de Renato pelo Grêmio como treinador, vida que segue. Não há tempo para maiores reflexões. Um dia depois da saída do ídolo, a realidade do campeonato regional.
Acompanhei o empate por 0 a 0 com o Caxias, no Centenário, muito mais para observar alguns jogadores, em especial Rafinha e Thiago Santos. Gostei dos dois, mas sem entusiasmo, o que é mais do que natural.
Prestei atenção nos guris da base. Gostei de ver que o lateral Felipe desempenha bem nos dois lados. É um bom reserva por enquanto. Mas pode evoluir.
Aqui uma observação: existe no time uma insistência em jogar pelo meio, no toque-toque. JP é um que prefere jogar pelo meio. Raramente olha para o lateral que está passando, como aconteceu pelo menos 3 vezes com Felipe. JP (Maicon, MH e Darlan também) prefere forçar uma jogada pelo meio a fazer o mais simples: o passe para o lateral que vai ao fundo e cruza. Um ‘papai-mamãe’ do futebol.
Foi um jogo horrível, talvez o pior do ano. O Caxias não teve uma chance sequer de gol (e aí mérito para o sistema defensivo tricolor). Já o Grêmio, com mais posse de bola e objetividade quase zero, teve uma situação incrível perdida por Elias. E foi só.
Aqueles que cobravam de Renato a saída de Alisson e a escalação de Ferreira e Pepê com DS no meio, devem estar se perguntando: por que não funcionou essa dupla no jogo? Seria porque era Ricardinho e não o ‘gordo’ goleador do time? Em tese, seria um ataque arrasador. Na prática, a ideia não funcionou. Nada como uma escalação depois da outra…
Neste domingo, na Arena, 20h, o Grêmio pega o NH. Thiago Gomes volta a comandar o time.
Espero que ele não escale o Alisson. Não quero ouvir choro e ranger de dentes tão cedo.
E Maicon, será que joga? Dizem que ele está acertando sua saída do clube. Se isso acontecer, espero que ele seja feliz. Teve uma passagem marcante pelo Grêmio, principalmente por sua atuação em Grenais.
Lavou minha alma.