O Grêmio deu mais um passo rumo à Série B do Brasileiro ao conseguir, com muito esforço, ser derrotado dentro de sua casa pelo Atlético/GO. um time mediano, sem estrelas, mas aplicado taticamente, com seus jogadores sabendo o que fazer em campo.
Não se pode dizer o mesmo do time de Tiago Nunes, que mais uma vez não soube armar o time de maneira adequada para fazer gols e evitá-los. Diante disso, a demissão é inevitável.
No jogo deste domingo, na Arena, esperava-se um Grêmio mais incisivo no ataque, criativo no meio de campo e seguro na defesa. Nada funcionou.
Agora, como ser seguro se um dos quatro da linha de defesa erra demais, compromete toda a marcação e ainda atrapalha na frente. Eram 8 minutos de jogo e eu já pensava se ficaria mal tirar Diogo Barbosa naquele momento. Ele teve uma atuação calamitosa até ser batido vergonhosamente no lance do gol.
É claro que outros jogadores também não jogaram bem. O time todo foi esforçado, mostrou indignação, mas isso não é suficiente. É preciso mais, a começar pela organização tática. TN foi batido pelo técnico adversário, Eduardo Barroca, fato corriqueiro nessa fugaz passagem do treinador.
TN parecia sem reação. Cheguei a fica com pena dele quando aparecia em primeiro plano na tela da TV, em close. O que se passava pela sua cabeça? Ser demitido de dois clubes grandes em pouco tempo é terrível. Empaca qualquer carreira.
Aos 40 minutos do segundo tempo troquei a compaixão pela revolta. Foi quando vi à beira do campo o lateral Vanderson e o meia Darlan, jogadores que poderiam ser titulares. Ele deixou os dois para os minutos finais. Inexplicável. Parece até provocação.
Bem, quem vier terá muito trabalho. A melhor opção é Renato Portaluppi. Tem a vantagem de conhecer cada um dos jogadores. O que é importante diante do quadro trágico do clube.
Em segundo lugar, Felipão. Há quem diga que ele está superado. Abel também estava quando levou o Inter ao vice-brasileiro.
Além da troca de treinador, é preciso qualificar o time. A começar pela lateral-esquerda.