O simples interesse da direção gremista por Luiz Adriano é um acinte ao torcedor, que extravasa sua revolta e indignação nas redes sociais. O torcedor não suporta mais ver o clube como repositório de jogadores veteranos em busca de um aconchego, de um polpudo contrato para engordar sua aposentadoria.
O jogador está na dele. Se existe quem banque, que mal tem? O que não pode, o que é inaceitável, um tapa na cara, é que a direção do clube insista nessa prática que corrói as finanças do clube, que não estão tão bem assim como é apregoado.
Nada contra Luiz Adriano, que ele seja feliz onde se encontra (aliás, por que o Palmeiras aceita negociá-lo se ele é tão bom?) ou em qualquer outro lugar, talvez o Inter, o clube amado pela família do jogador, e, dizem, amado por ele próprio, que teria até uma tatuagem na perna reverenciando o clube de sua formação.
Mais um colorado se infiltrando em nossas linhas? Já não basta uma colorada de conselheira? Nada contra ela, tudo contra quem avalizou essa afronta.
Olha, essa informação/boato de que o Grêmio tem mesmo interesse no jogador, a pedido do técnico Felipão, não pode ter descobramento sob pena que ter como consequência um levante no terreno minado das redes sociais, onde o presidente Romildo já não goza do prestígio de dois anos atrás, sendo alvo constante da torcida.
Se ao menos Luiz Adriano estivesse jogando bem, mas não é isso que acontece. Eu me lembro dele no início de carreira. Era um centroavante rápido, com drible e boa capacidade de conclusão. Hoje, está como outros do grupo: empurrando com a barriga o fim de sua carreira.
É isso: tudo tem um fim. Inclusive este texto indignado.