Derrota e vandalismo, mas ainda há esperança

Autor do texto: Copião de Tudo (interino)

Os nomes do jogo negativo do Grêmio tem 5 letrinhas: Tiago Santos + VAR diante do que vimos nesta tarde na Arena e mesmo não sendo ufanista bobo das “teses” do eu falei aqui, eu disse, está correto afirmar há dois anos que seria ruim com Renato e muito pior sem ele até dezembro/22 vendo HOJE o time em 27 rodadas na ZR depois de sua saída. Por isso ele jamais passaria no comando time.

Começamos outra vez o jogo bem, nos impondo, um gol cedo para dar aquela tranquilidade. Mas apareceu o árbitro dando faltinhas, parando o jogo, invertendo outras e foi minando os caras até aparecer o Tiago Santos que fez uma falta dura no Scarpa na entrada da área mostrando que com aquela falsa desculpa do ombro mais adiante onde ele parecia que estava ”no bolso” do Palmeiras, fez um pênalti que foi muito pênalti porque se fosse a nosso favor, EU queria.

Logicamente que isso “mais uma vez” afetou o poder anímico do time, e logo em seguida veio a virada ainda no 1º tempo fazendo o time voltar mais pressionado ainda para a etapa final.

Mancini fez duas substituições acertadas e logo depois mais três previsíveis com Elias mostrando que tem potencial forte para o futuro, não esquecendo que ele é atacante pela esquerda sem estatura e força de um NOVE. E Campáz vai se adaptando com muita vontade, mas Churín é fraco e sem vibração dentro de campo, apenas na rodinha de fé do vestiário “antes dos jogos”. Só isso.

Aí, apareceu o VAR que estragou uma linda jogada bem acabada anulando gol do Elias com aquela linha VARmelha absurda onde até o Palmeiras já havia assimilado o gol de empate aos 86 minutos de jogo com mais um golpe no Tricolor.

Parece que quando as coisas já não andam bem TUDO conspira contra, e para completar, houve uma invasão de campo por alguns torcedores baderneiros idiotas tatuados de Grêmio, e isso não é paixão, é selvageria pura de alguém sem cérebro num momento delicado desses. Pareciam abutres.

Como precisamos de 5 vitórias + 1 empate em 11 jogos, EU ACREDITO SEMPRE mesmo que haja “até” torcida contra esta minha vontade e otimismo, mas eu não desanimo nunca, com o Grêmio onde ele estiver.

Oremos ….. !!!!!

Como impedir a queda do Grêmio? Saiba aqui, e agora

Como impedir o rebaixamento do Grêmio?

Esta é a grande preocupação da maioria dos gremista – digo maioria porque tem uma parcela que torce mais para si mesmo e suas teses, e contra alguns personagens, como o presidente, o treinador e alguns jogadores. Tudo isso está escancarado nas redes sociais.

Então, vou direto ao ponto, como dizia o slogan do Correio do Povo no meu tempo de redação: O jornal que vai direto ao ponto!

Tenho vontade de ficar enrolando aqui, como fazem certos apresentadores de TV em programas populares. “E agora ele vai revelar o grande mistério… mas antes vamos ao intervalo. Voltamos já, já, não saia daí”, berra o sujeito, deixando a resposta no ar. Escrevo e me vem à mente o João Kleber, do SBT, eu acho.

Mas deixando de enrolação.

Eu sei como evitar a queda do Grêmio para a segunda divisão. Pronto, falei.

Eu e um grupo de gremistas estamos trabalhando pela volta do técnico Renato Portaluppi. “Bah, o Ilgo ficou maluco”, vão concluir.

Não fiquei maluco, nem peguei a Covid (estou usando a ivermectina há quase um ano e tomando todas as precauções, porque, como eu disse, não sou louco nem nada).

Já estou fugindo do assunto de novo. Bem, vou revelar.

Estou, junto de amigos, empenhado em derrubar o Renato. Sempre que o Flamengo joga a gente se reúne, reza para todos os santos, acenda velas, faz oferenda na encruzilhada, e se concentra para que o Flamengo perca.

Nosso esforço se junta, mesmo sem querer, ao de colorados e gremistas do tipo descrito no primeiro parágrafo. Eles também querem a queda do Renato. São os inocentes úteis da minha estratégia, desse plano aparentemente absurdo.

Estou fazendo essa revelação hoje porque o Flamengo conseguiu ser eliminado da Coa do Brasil pelo Atlético PR (o clube que eu mais detesto). Foi uma baita injustiça a derrota. O Flamengo teve 25 chances de gol contra quatro do adversário. Os caras perderam gol de tudo que é jeito, e o culpado é o treinador.

Renato ficou balançando no cargo. No final do jogo, ele realmente colocou o cargo à disposição. Eu desconfio que ele não passa de sábado, quando o Fla enfrenta o líder Atlético Mineiro.

Aí, Renato poderá estar livre. Primeiro passo para a salvação. Renato livre.

Com Renato pela bola 7, falta agora o mais fácil: a queda de mais um treinador do Grêmio, seria o terceiro na temporada. Vou torcer pelo Mancini contra o Palmeiras, domingo, 16h, mas o time está desfalcado de titulares importantes. Então, tudo aponta para mais um resultado negativo.

Se Mancini tiver sucesso, e vencer o jogo, que bom!

Caso contrário, Renato em seguida estará aí para atender a convocação (ele disse meses atrás que um chamado do Grêmio é uma convocação) da diretoria e resgatar o clube do buraco em que se meteu.

Se acontecer o que projetamos, Renato irá salvar o Grêmio pela terceira vez do rebaixamento.

Grêmio afunda cada vez mais no Brasileiro, para desespero de sua torcida

Futebol não se ganha no grito, nem por ter ou não cabelo no peito. Menos ainda com o anacrônico pontapé na porta do vestiário, como sonham alguns torcedores achando que isso funcional.

É o que eu comentei com alguns amigos dias atrás, mas achei melhor não escrever aqui porque o momento era de esforço concentrado e união de todos para tirar o clube desse atoleiro humilhante.

Se os discursos fortes não vierem acompanhados de mais eficiência dentro de campo, logo viram fanfarronice. Um discurso motivacional como o do diretor de futebol Dênis Abraão em sua apresentação, e nos dias que se seguiram, serve para uma largada, mas é efêmero, seu efeito tem curta duração.

Eu só não imaginava que duraria tão pouco. Já no segundo jogo com a nova comissão técnica o time volta à realidade. No primeiro tempo, o Grêmio fez uma de suas melhores atuações – o que também não significa grande coisa -, criou chances, dominou e merecia um golzinho, um mísero golzinho.

Mas quem marcou foi o Atlético-GO, numa falha, numa cochilada, como diziam os narradores do século passado, do Selecionável Vanderson. Aí tudo desandou. No segundo tempo, aquilo que estava faltando na atuação do Grêmio: a tradicional falha, ou pixotada, do infeliz Paulo Miranda, que até vinha bem no jogo. Mas Paulo Miranda é como o Bressan, atrai raios e trovões. Como consequência, pênalti, e gol de outro adversário do tricolor.

Para completar, a parte do técnico, que na verdade é o menos culpado. Mas ele errou ao manter Alisson tanto tempo em campo. Errou mais ainda ao não sacar Diego Souza para a entrada de Borja, mantendo os dois em campo para arriscar um golzinho de cabeça. Isso que a zaga dos goianos tinha se mostrado muito competente nas bolas pelo alto, sinalizando que o Grêmio deveria buscar outro tipo de jogada para tentar ao menos o empate.

Individualidades: gostei de novo de Brenno e do Kannemann, um gigante, além do paraguaio Villasanti. Os demais razoáveis, ruins e péssimos.

Um mistério: descobrir quem o é “pai” do Campaz. Estou atrás dessa informação já faz algum tempo. Todos desconversam, inclusive os principais suspeitos. Claro que foi uma “construção coletiva”, mas sempre tem um nome principal, o cara que deu a ideia e a defendeu.

Está aí um fato que ajuda a explicar como o Grêmio chegou a esse vexame.

Grêmio encara outro jogo decisivo na luta contra a queda

Vejo a escalação do Grêmio para enfrentar o Atlético-GO, nesta segunda-feira, em Goiânia, e me sinto seguro, confiante na vitória. Isso não significa que possa ser uma barbada, pelo contrário.

Não existe jogo fácil para ninguém neste Brasileiro. O Flamengo com sua constelação de astros que o diga – Renato está sendo muito cobrado pela derrota diante do Fluminense.

Vejo um tipo de gremista aliado aos colorados na secação ao Renato. Tenho uma tia, que já dobrou o cabo da boa esperança, colorada doente (redundância) que me telefonou ontem, sábado, aos gritos de felicidade porque Renato havia sido derrotado.

“Estou muito feliz, mais do que se fosse uma vitória do meu Inter”, confessou ela, que tem próteses nos dois joelhos, o que não impede que vá a todos os jogos do time dela. Eu respondi que tem gremistas nas redes sociais tão felizes quanto ela, e ela duvidou dessa informação. Eu mesmo custo a acreditar, mas é a mais pura verdade.

Dia desses, semana passada, entrei num grupo de whats. Tinha um carinha lá que só corneteava o Renato por isso e por aquilo. Eu entrei ironizando, escrevi: “Informação, Renato não é mais técnico do Grêmio faz tempo”. Ele nada respondeu, nem eu quis saber.

Mas voltando ao jogo, decisivo como todos os que virão, eu confio na vitória, mas tenho uma preocupação, vamos ver se vocês adivinham.

O time que vai jogar é este:

Brenno; Vanderson,Paulo Miranda, Kannemann e Rafinha; Thiago Santos e Villasanti; Alisson, Jean Pyerre e Douglas Costa; Diego Souza (Borja).

É o Grêmio consolidando uma escalação, e isso é muito bom.

Eu sei que vocês também não confiam no Paulo Miranda. Realmente, é difícil de entender, mas a opção seria Ruan, que não anda bem faz alguns jogos. Vamos confiar que PM esteja iluminado, não sofra cãibra antes do intervalo ou não seja expulso, deixando o time na mão.

Tirando isso, o time é muito bom no papel. Tenho minhas dúvidas em relação ao JP, um meia dos anos 60 que veio parar por enganho neste século.

Enquanto escrevo o Inter faz 1 a 0, logo no começo. Larguei. Vou concentrar minhas energias no jogo de amanhã, este sim crucial.

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O blog e a ‘trincheira’ de cada um

Entrei nessa de blog no começo dos anos 2000.

Escrevia sobre o que tivesse vontade, qualquer assunto, desde um domingo na Redenção à crítica de filme. Futebol também, óbvio. E política.

Minha posição era contra Lula, Zé Dirceu e Cia, porque eu tinha certeza que mais cedo ou mais tarde eles iriam roubar o país. Sério, eu tinha certeza disso.

Na real, eu escrevia pra mim e mais meia dúzia de pessoas, ovelhas desgarradas. Repercussão zero.

Certo dia apareceu um leitor denominado ‘Trincheira Vermelha”, de posição franca e irritantemente petista. No segundo ou terceiro comentário dele eu escrevi mais ou menos isso:

– Amigo, nós temos posições antagônicas e consolidadas. Eu não vou mudar tua opinião e você não vai mudar a minha. Então, pra não tomarmos o tempo um do outro, além de preservarmos nossa saúde mental, convido você a retirar-se da minha ‘trincheira’.

Ele prontamente atendeu meu convite de maneira elegante e cordial. Retirou-se e nunca mais mantivemos contato. Simples. Ele ficou na trincheira dele, e eu na minha, civilizadamente, respeitosamente.

Acho que me fiz entender.

Rafinha: capitão gremista reage contra setores da imprensa

Rafinha parece ser a nova Geni para o pessoal da Band/RS jogar suas pedras. Já foi o Renato, que sempre respondeu à altura, e por vezes até com um tom acima. Agora, é Rafinha, coincidência ou não, indicado por Renato.

Cheguei à conclusão de que Rafinha é o novo alvo, ou o principal, ao assistir ao programa ‘Os donos da bola’, nesta quarta, dia 20 de outubro.

Quem atirou a primeira pedra foi justamente o apresentador, o jornalista Leonardo Meneghetti, um baita profissional com quem tive a o honra de trabalhar na editoria de esportes do Correio do Povo, no século passado.

Logo na abertura do programa Meneghetti afirmou:

-Rafinha é uma liderança que não é saudável, e que muitas vezes é negativa dentro do vestiário do Grêmio.

Esta frase remete à outra informação (mais intriga que qualquer coisa), oriunda do ex-Band Chico Garcia, logo repetida por Meneghetti, segundo a qual Felipão ao deixar o cargo teria pedido ao presidente Romildo Bolzan, a cabeça de Diego Souza e… Rafinha.

Curioso, Felipão esperou ser demitido, ou pedir demissão, para fazer o que deveria ter feito antes, ainda a tempo de tomar providências e ajustar o time sem essas figuras que, supostamente, estariam boicotando o seu trabalho com uma conduta antiprofissional. Felipão silenciou, deixou pra falar apenas no dia de sua partida. Duro de acreditar!

O que me ocorre é que os dois caíram de rendimento como todo o time, com Rafinha colaborando com o técnico e aceitando jogar na lateral-esquerda para Felipão escalar Vanderson. Quer dizer, ele teve humildade e se esforçou como os outros jogadores, nem mais nem menos.

Ainda sobre o programa, Meneghetti reiterou que Rafinha é uma liderança que não faz bem para o grupo. Os demais debatedores fizeram coro ao que o chefe dizia com tanta ênfase. Apenar o repórter JB ousou contrariar o chefe.

Não concordou, por exemplo, quando Meneghetti sustentou que Rafinha na entrevista coletiva na terça discursou como dirigente, não como jogador, e que errou ao dizer que um time mais maduro neste momento é importante.

Em resumo, uma tentativa de colocar cascudos contra os jovens.

Ora, Vagner Mancini está escalando os jovens da mesma forma que seus antecessores. O problema é que poucos deram uma resposta positivia. Os que souberam aproveitar as oportunidades estão jogando. É o caso de Vanderson, Ferreira, Ruan, Rodrigues, Brenno e Chapecó. São os que mais aparecem.

Então, não há tanto guri assim pedindo passagem, confirmando que Renato tinha razão ao ser criterioso e cauteloso no lançamento dos jovens, contrariando a campanha “us guri”. A maioria teve chance neste ano, poucos restaram.

Por fim, a questão é que explorar a manifestação de Rafinha, liderança positiva de sucesso na Europa, contribui para desestabilizar o grupo e pode afetar o esforço para escapar do rebaixamento.

Algo que ninguém quer. Ou quer?

Esta é uma luta que deveria ser de todos, inclusive dos colorados da crônica esportiva.

Mancini esboça uma nova cara para o time e vence na estreia

Foram dois Grêmios na vitória de 3 a 2 sobre o Juventude: no primeiro tempo, o Grêmio da esperança; no segundo, em boa parte dele, o Grêmio dos pesadelos, do medo de rebaixamento.

Gostei do Grêmio do primeiro tempo porque estava mais organizado, mais equilibrado, criativo e com lampejos do time armado por Renato Portaluppi para a conquista da Copa do Brasil e do Tri da Libertadores.

Claro, falta o talento de algumas individualidades que desequilibravam, como Luan e Douglas, e que tinha uma zaga quase imbatível. Geromel e Kannemann têm feito muita falta, como hoje mais uma vez.

Foi só Kannemann sair, no intervalo, que o sistema defensivo começou a fraquejar. O Juventude fez dois gols. O segundo foi nos acréscimos, restando pouco tempo para o Ju buscar o empate. Mas bateu um pavorzinho…

Rodrigues entrou mal no jogo e comprometeu. Por sorte, Geromel está melhor e em poucos dias deve voltar. Aleluia!

O Grêmio tinha seis mudanças em relação ao time da última rodada. A repercussão nas redes sociais não poderia ser pior. Sobrou principalmente para Alisson e Diego Souza, e até para Douglas Costa, em menor intensidade.

Pois os três silenciaram as cornetas. No primeiro gol, lançamento de Jean Pyerreu para Alisson cabecear. No rebote, Douglas Costa mandou para a rede. Intensa vibração na casamata e nas arquibancadas, ocupadas por 15 mil torcedores.

Em seguida, dois minutos depois, Diego Souza, que realmente está acima do peso, apanhou rebote e fez o segundo. Logo no começo do segundo tempo, Villasanti fez seu primeiro gol com a camisa tricolor. Foi um gol de jogada trabalhada com inteligência pelo paraguaio e por Rafinha. Um gol ‘desenhado’ pelos dois. Foi aí que eu lembrei do time de Renato.

Em resumo, gostei do que vi no primeiro tempo e em parte do segundo. Mancini, com um treino e muita conversa, fez um esboço de uma nova cara para o time.

Agora, ele tem uma semana para ajustar melhor as peças para que mantenham um padrão de jogo mais uniforme durante os 90 minutos. O próximo jogo será segunda-feira, dia 25, em Goiânia, contra o Atlético-GO, que hoje bateu o Atlético Mineiro, quebrando a invencibilidade do líder.

Quer dizer, uma pedreira.

Chega de amadores e de dirigentes apáticos no futebol

Não sei se o Grêmio vai escapar da degola, mas tenho certeza de que, se cair, será atirando. Os dois novos homens do futebol, o vice Dênis Abrahão, e seu diretor Sérgio Vasques, assumem com carta branca para impor um novo estilo de trabalho.

Os dois têm longa vivência no futebol, principalmente Vasques, que segue trabalhando na área, não no Grêmio. Será o homem que irá arregaçar as mangas, em silêncio.

Dênis é o dirigente que irá dar a cara para bater, mas sempre com um discurso forte de empolgar a torcida e motivar os jogadores. Para quem não lembra, ele é cara do trator que iria passar por cima do adversário nos grenais, além de outras frases provocativas.

Enfim, o novo vice de futebol tem um discurso mais forte, mais contundente, muito diferente das falas conformadas de Marcos Herrmann e Duda Kroef, por exemplo.

Enfim, são dois especialistas que chegam para acabar com o amadorismo e a apatia no comando do futebol gremista.

Se isso vai adiantar alguma coisa, difícil dizer, porque o desafio é gigante.

Uma coisa é certa, os dois vão dar suporte para o novo técnico Vagner Mancini trabalhar com a tranquilidade necessária para encontrar o caminho das vitórias e da salvação.

Amém.

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Grêmio perde outra e firma posição na zona do rebaixamento

O Grêmio voltou a jogar um futebol abaixo da crítica e acabou derrotado por 1 a 0 pelo Fortaleza, nesta quarta-feira, na Arena Castelão. A rotina de resultados negativos mantém o time na zona de rebaixamento e consolida a impressão de que não tem mais volta: a queda está cada vez mais difícil de ser evitada.

Repetindo o que tem feito nas últimas rodadas, a torcida tricolor se mobiliza para o jogo seguinte – Juventude, domingo, 18h15, na Arena -, projetando situações em caso de vitória, fazendo cálculos e mantendo esperança de que a qualquer momento os ventos vão mudar e tudo voltará à normalidade, que tudo isso não passou de um pesadelo.

Eu já não acredito numa virada. Tenho a impressão de que o clube já tentou de tudo, a começar pela troca de treinadores (um noviço e um experiente multicampeão), ambos fracassando. Agora , vem o terceiro.

Está muito claro para mim que o problema não é treinador. Também não acredito nas histórias que saem do vestiário de “fonte fidedigna”, etc.

É possível que venha um treinador que consiga tirar mais do grupo de jogadores. É nisso que devemos acreditar.

O problema é que tem jogador que vem comprometendo faz tempo, e que, com a sequência de resultados negativos e atuações precárias, piora a cada rodada. Não vou citar nomes, porque dependemos deles também, até por falta de alguém melhor.

Tomando por base o jogo desta noite, destaco como essenciais ao time, em primeiríssimo lugar o goleiro Brenner. Não fosse ele o time teria levado duas goleadas nos dois últimos jogos.

Destaco também o Ferreira, que bem ou mal, é o único que realmente leva perigo ao adversário. Bem orientado, será muito útil nos jogos restantes da competição.

Quero saudar também o Kannemann, que evitou três gols ao bloquear finalizações de alto risco de dentro da área. Ele só precisa moderar nas reclamações e nas faltas. Gostei do Darlan, que andava esquecido.

São os únicos que escaparam.

Destaques negativos: Campaz (quem é o pai dessa criança?), Jean Pyerre, Vanderson, Guilherme Guedes, Vanderson, Alisson e, claro, Éverton.

Por fim, gostei da iniciativa de jogar sem centroavante tradicional. O problema é que a mão de obra se mostrou insuficiente para o esquema vingar.

Ingratidão por trás da dificuldade de encontrar um novo treinador

Roger foi mesmo o primeiro a ser procurado pela direção do Grêmio para substituir Felipão e pegar essa bronca cabeluda de retirar o clube da zona de rebaixamento.

A simples tentativa com Roger já demonstra que esse pessoal não aprende. Não adianta vir com essa história de que o novo treinador seja alguém que conheça o Grêmio, conforme li e ouvi. Como assim? Quem não conhece o Grêmio?

Então, Roger conhece o Grêmio, e muito bem. Foi com a camisa tricolor que alcançou suas principais vitórias como atleta, e foi com a mesma camisa, que ele se projetou como técnico de futebol.

Nada disso importa para ele, conforme relato do seu staff (sim, técnico de futebol agora tem staff, sem contar a denominação de ‘professor’), Roger decidiu que precisa tirar um tempo para dedicar-se à família e também que irá treinar apenas um time por temporada.

Seu procurador, Léo Ferreira, disse o seguinte para o jornal ZH: “Revê jogos, analisa decisões tomadas, revisa conceitos e se recicla para poder, em um próximo clube, avançar na carreira”.

Tudo conversa fiada, papo de quem não quer uma coisa e não sabe como dizer. Aliás, essa postura diz muito sobre sua trajetória, digamos, instável.

Outra coisa, se ele vai treinar apenas um clube por temporada, mas cair em poucos meses, como tem acontecido, ele poderá ficar, por exemplo, meio ano sem treinar. Alguém acredita na firmeza dessa decisão?

Bem, o fato é que Roger recusou ajudar o clube que o formou e projetou.

Pois quero dizer que esta foi a melhor notícia relacionada ao Grêmio desde a queda do velho ídolo Felipão.

Roger não tem o perfil para o momento do clube. Até acredito que ele começando uma temporada possa dar certo de novo, mas, sinceramente, duvido.

Penso que ele se encaminha para atuar na área política, talvez vereador em Porto Alegre, ou deputado, algo assim.

Boleiro não curte conviver com técnico que trabalha com livros debaixo do braço.

Depois de Roger, tentaram Mano Menezes, que me parece mais adequado para a situação atual da equipe. Alguém que reconheça que o time não é lá essas coisas, que é preciso humildade, etc.

Mas Mano também não teria manifestado desejo de voltar.

É outro ingrato. Não era ninguém quando foi contratado para comandar o time na segunda divisão. Deu mais sorte que juízo, mas atingiu o objetivo.

Então, resta torcer para que o técnico interino finalmente mostre condições de ser alçado a titularidade. As opções não são estimulantes, e algumas até assustadoras.

Para concluir: o Grêmio precisa de um técnico tipo o Renato, um gestor de vestiário, porque se deixar nas mãos dos atuais dirigentes não vai dar certo.

SPORT

Ah, sobre o caso Sport: a CBF inocentou o clube pernambucano. Mais uma notícia ruim para o Grêmio.

FELIPÃO

Felipão tinha contrato até o final de 2022. Como um verdadeiro gremista, aceitou mais um mês de salário para encerrar seu vínculo. Quantos profissionais agem assim?

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