Mais uma vez o Grêmio foi valente, disputou cada palmo até o último minuto – e até depois do jogo -e por momentos se impôs no estádio tomado por colorados, mas outra vez perdeu, consolidando sua posição no grupo dos que irão disputar a série B no próximo ano.
Aliás, a confusão no fim do jogo foi porque Patrick, irresponsavelmente, desfilou com dois caixões, numa afronta aos jogadores do Grêmio. Dois deles, Thiago Silva e Cortêz, foram para cima do jogador colorado. E aí sobraram tapas, empurrões e safanões para tudo que é lado. Gostei da reação dos jogadores gremistas, podem me condenar, assim como gostei do soco do saudoso Everaldo num árbitro, que havia marcado pênalti contra o tricolor.
Sem querer, recuei no tempo para lembrar nossa estrela amarela na bandeira – não é alusiva ao goleiro Lara, diferente do que divulgou o clube nas redes sociais, um erro absurdo.
Mas, sem me alongar, o Grêmio não mereceu vencer. Jogou relativamente bem, e seria mais justo o empate. Infelizmente, a sorte parece abandonar os grandes clubes quando eles ingressam na zona de risco. É tipo um grande complô, que parece contar inclusive com arbitragens sempre, ou quase sempre, favoráveis ao adversário.
Ah, e também os comentaristas de arbigragem parece que participam. Nesse jogo, o comentarista da rede Globo não viu pênalti de Moisés. Ele puxou Geromel, que tentava correr sem ser agarrado, pelo menos por uns quatro metros dentro da área. Pênalti aqui e na China.
Já Douglas Costas fez um primeiro tempo de luxo, driblando e, diferente de Ferreira, se impondo fisicamente à marcação. No segundo tempo, ele jogou mal, e acho que só não saiu pela bola parada e por ser uma preocupação para qualquer sistema defensivo.
No mais, gostei do sistema defensivo. O goleiro gremista quase não trabalhou até em função disso. Não acho que ele tenha errado no gol vermelho. Gostei da dupla de volantes. Só o sistema ofensivo deixou a desejar. Continua faltando um meia habilidoso, que centralize o jogo. E este não é, decididamente, o tal de Campaz.
Bem, só nos resta lamber as feridas e lamentar o resultado negativo (injusto) que nos afunda cada vez mais.
Por enquanto, depois desse 1 a 0 amargo, era isso que o resto que sobrou de mim tinha a dizer.