O Grêmio agoniza. A cada rodada a esperança avança para o jogo seguinte. E lá vamos nós de novo, acreditando, confiando na imortalidade.
A imortalidade que hoje se fez presente quando o time ficou com um jogador a menos e buscou forças para reagir, para buscar um empate improvável naquele momento.
Depois de estar perdendo por 2 a 0, gols de Vitinho, um dos tantos reservas que Renato mandou a campo e que seriam titulasres no próprio Grêmio, o time perdeu Jonatan Robert.
Naquele instante fiquei com vontade de desligar a TV, mas decidi apostar na tal imortalidade, cada vez mais frágil, e fui compensado. Borja fez o primeiro num cruzamento de Ferreira, e o próprio Ferreira, o melhor do time, fez o segundo.
O Grêmio teve chance de fazer o terceiro, assim como o Flamengo.
O time de Mancini foi superior no primeiro tempo e merecia ao menos um gol.
O agonizante tricolor enfrenta agora o Bahia, sexta-feira, em Salvador. É um adversário direto na briga contra o rebaixamento. Uma derrota será fatal.
Já uma vitória dará ânimo para seguir na luta para continuar na série A. Não é fácil, mas quando as coisas foram fáceis para o Grêmio, hoje um clube que sofre como nunca com arbitragens altamente suspeitas.
RENATO
Acho que ele, conhecedor dos dois times, poderia ter escalado um time mais fraco, mesclado de reservas e jogadores da equipe C. Assim, as chances de vitória gremista seriam maiores.
Não adiantou aparecer na TV de cara fechada a cada gol do seu time, querendo passar a impressão de tristeza com o resultado.
Custava armar um time mais fraco sabendo que o nosso é altamente inconfiável?