Apesar de ter jogado a toalha faz umas 5 ou 6 rodadas, reservo-me o direito de continuar acreditando. E ninguém tem nada com isso. Fico com a minha coerência ou falta dela.
Afinal, sou torcedor. E como todos os torcedores estou concentrado no jogo (batalha?) e, mesmo que todas as evidências apontem para um resultado negativo diante do Bahia, acredito em milagres.
Na verdade, pela lógica, essa chata de galocha, o Grêmio está à beira do abismo.
Sei que quem foi protagonista na épica batalha dos Aflitos tem direito de alcançar e superar qualquer obstáculo. E acreditar que tudo é possível. E que impossível é apenas alguma coisa que deixou de acontecer.
Racionalmente falando, crer na vitória sobre o Bahia é delírio de uma mente que vive aos sobressaltos com esse time do Grêmio e sua direção, que conseguiu deixar o clube a uma passo da segundona para desespero de sua torcida.
Nada muda a cada rodada: a arbitragem é a mesma, o VAR idem. São rodadas após rodadas em que o Grêmio, hoje fragilizado física e psicologicamente, foi prejudicado, e em alguns casos de forma insolente, escancarada.
Hoje, contra o Bahia, eu não tenho a menor dúvida que seremos mais uma vez prejudicados pelos tais ‘erros humanos’. Prevejo até que o Rossi, um atacante/ator, vai cavar uma expulsão. E por aí vai.
Mas eu ainda ouso imaginar que esse time gremista, com suas dificuldades e seus desfalques, pode, sob inspiração e proteção dos deuses, superar tudo e a todos.
Por que? porque o Grêmio é o Grêmio, ora!