Encaminhada a conquista do ‘me engana que eu gosto’ com a vitória por 1 a 0 sobre o Ypiranga (informação relevante: nome do meu time de botão nos meus tempos de guri em Lajeado), neste sábado, em Erechim, o negócio agora é focar na principal competição que nos cabe neste latifúndio: a segundona, ou Série B.
Outra questão relevante: por que Ypiranga, se eu morava em Lajeado? Não sei, não me façam pergunta difícil. Acho, apenas acho como diria um amigo meu, que é por gostar do nome, e também para ser diferente. Meus adversários eram Grêmio, Inter, Botafogo, Santos, Lajeadense, etc. Ganhei de todos.
Mas voltando ao que interessa: o Grêmio fez um primeiro tempo promissor, passando a impressão de que está no caminho certo, que o técnico Roger acertou a mão na formulação da equipe. Essa impressão virou pó no segundo tempo, porque o Ypiranga teve condições de empatar. Considerando os dois tempos, o placar poderia ter sido uns 3 a 1 para o Grêmio.
Principal conclusão: o Grêmio tem um time para ficar entre os quatro da segundona, e talvez até de conquistar o primeiro lugar, mas esse mesmo time na série A brigaria para não cair de novo. E não seria por responsabilidade do treinador. Cabe a um técnico armar um time que crie jogadas de gol e saiba neutralizar as investidas do adversário. Foi o que Roger fez no primeiro tempo. Era para liquidar a fatura, mas aí o Grêmio voltou a ser Grêmio: perdeu chances demais.
O Grêmio tem uns problemas que me preocupam, pensando em confrontos contra equipes mais qualificadas: falta um lateral-direito, apesar do esforço de Rodrigues; o lateral-esquerdo ainda precisa ser mais testado.
Na frente, Elias parece estar guardando lugar para alguém mais lúcido e mais habilidade para driblar. Outro que não consegue jogar com inteligência é Campaz, que até cresceu de rendimento nos últimos jogos. Hoje, parecia que ele estava ‘de mal’ com Diego Souza. Bola longa quando DS pedia curta, e o inverso. Teve um lance em que DS baixou a cabeça e não olhou para o companheiro depois de um passe que nem Elias alcançaria.
Aos corneteiros do DS: concordo que ele precisa de movimentar mais, combater a saída dos zagueiros e dos alas. Gols e assistências? Não, isso é bobagem. Ah, por que não contratar alguém que faça isso? Perguntem para o Romildo. Ou perguntem no posto Ypiranga.
Vontade de gritar: “Fora Diego, vai fazer gols no Sport”.
Alerta: saindo Diego Souza, hoje, desmorona o time.Pensem nisso.
Ainda bem que o técnico tão venerado por muitos tem consciência da importância de DS para o time e para o grupo.
No mais, destaco acima de tudo o Lucas Silva. Que partida!!! Lembro que o companheiro Eduardo foi o primeiro, aqui na aldeia, a perceber nesse jogador as qualidades que o levaram ao Real Madrid. Gostei também do Santi. Parece que temos um meio campo titularíssimo.
Sobre o título do Gauchão, ninguém dá bola até a chegada no funil. Aí, todos querem ganhar. O Inter lutou mas continua na fila.