Antes de falar no Grenal dos mortos-vivos, um agradecimento pelas palavras generosas a mim dedicadas (no post anterior) aqui neste espaço que leva meu nome, mas que há muito não é meu, é de todos os que o frequentam, alguns até participam mais do que eu próprio. O que me deixa muito contente e orgulhoso. Somos poucos, mas somos atentos e vibrantes.
Sim, eu faço aniversário com elas, dia 8 de março. Vocês sabem o que isso significa? Nada…
Deixando de amenidades. Vamos ao Grenal ‘me engana que eu gosto’.
Os dois times estão mal, mas o Inter consegue ser pior. Isto dito por colorados que andam tão ou mais assustados quanto os espectadores do seriado Walking Dead com seus zumbis e festival de sangue.
Sei de colorados que querem a derrota do time. Claro, dizem isso agora, da boca pra fora, de cabeça fria. Eles temem que uma vitória sobre o Grêmio será engana-bobo, fazendo com que o Cacique Medina (me aparece cada um, só falta o apito e o cocar, além da carteirinha da Funai) seja mantido no cargo para continuar com suas peripécias táticas em pleno Brasileiro. O que tem de gremista torcendo por ele…
Na verdade, Medina está na boca da caçapa. A meu ver ele só não caiu ainda porque não houve acerto financeiro entre as partes para uma rescisão depois da derrota diante do tal de Globo, uma espécie de Mazembe que fala português.
Já a situação de Roger é bem mais tranquila. Ele, diferente de Medina, tem apoio quase total da torcida tricolor, mesmo diante de algumas atuações sofríveis do time, mas em especial por ter sido derrubado da Copa do Brasil logo na primeira rodada.
Fosse outro treinador, como Mancini, a casa cairia.
Mas Roger tem crédito, um crédito obtido por ter iniciado o trabalho que levou o mestre Renato Portaluppi a elevar o nome do Grêmio, que havia 15 anos só acumulava frustrações.
Bem, Roger tem na mão um time melhor estruturado que o rival. Se eu tivesse que apontar um vencedor no clássico, este seria Roger. Mas pelo que as duas equipes vêm jogando é partida para 0 a 0.
Acredito que os dois times irão jogar por uma bola. Coisa que raramente foi visto no Grêmio de Renato, mesmo em seus piores momentos.