A série é B, mas o jogo é de série A. Cruzeiro e Grêmio se enfrentam no estádio Independência neste domingo, 16 horas, protagonizando o maior clássico na história da Segundona.
A rivalidade entre os dois clubes é grande. Na minha opinião, é o maior clássico nacional envolvendo dois clubes de estados diferentes e fora do eixo Rio-São Paulo.
Os números não mentem, nem sob tortura.
Vejam:
GRÊMIO
1 MUNDIAL (1983)
3 Libertadores (1983, 1995 e 2017)
2 Recopa Sul-Americanas (1996 e 2018)
2 Brasileirões (1981 e 1996)
5 Copas do Brasil (1989, 1994, 1997, 2001 e 2016)
1 Copa Sul (1999)
1 Série B (2005)
41 Campeonatos regionais
CRUZEIRO
2 Libertadores (1976 e 1997)
2 Supercopa Libertadores (1991 e 1992)
1 Recopa Sul-Americana (1998)
3 Brasileirões (2003, 2013 e 2014)
1 Taça Brasil (1966)
6 Copas do Brasil (1993, 1996, 2000, 2003, 2017 e 2018)
2 Copa Sul-Minas (2001 e 2002)
38 Campeonatos Mineiros
Mas quem vive de passado é museu (no caso, dois museus abarrotados de troféus e história).
A realidade é cruel. Dois dos maiores clubes da América Latina encontram-se na série B, algo inimaginável até pouco tempo atrás.
Sobre esse confronto entre dois dos principais candidatos a subir para a série B, penso que um empate está de bom tamanho para os dois, em especial para o Grêmio que joga fora de casa.
Quem vencer terá mais moral e confiança para enfrentar os próximos adversários.
Quem perder terá contra si a desconfiança sobre o real potencial de seu time.