O presidente do Grêmio anunciou nesta tarde, dia 12, que fica no cargo até o final, abrindo mão de disputar o governo do Estado pelo PDT.
A decisão contraria o interesse e a vontade da imensa maioria do torcida tricolor, louca pra ver o dirigente pelas costas.
Depois do ‘peremptoriamente’ do Tarso Genso, na eleição municipal de 2.000, difícil acreditar que a decisão não possa ser revertida.
Resta torcer para que Romildo Bolzan, com foco apenas no clube, consiga amenizar os efeitos desastrosos de sua gestão nos últimos dois ou três anos.
E pensar que eu, apressadamente, depois de dois anos iniciais de gestão, elevei Bolzan ao panteão dos três maiores presidentes da história do Grêmio, ao lado de Koff e Dourado.
Hoje, apesar dos títulos da Copa do Brasil e Libertadores, tirando o clube do atoleiro de 15 anos, Bolzan, para muita gente, já está na lista dos piores presidentes de todos os tempos.
Não chego a tanto, mas realmente ele maculou sua biografia como dirigente gremista.
Ele só tem uma saída para melhorar sua imagem: ficar entre os quatro classificados para a série A de 2023 e resolver a questão da Arena e seu entorno.
Bolzan tem agora o compromisso moral de salvar o clube.
Sobre sua saída, ele declarou em entrevista coletiva, segundo o GZH:
-Sou filiado a um partido e não vejo nisso nenhum crime ou desonra. Para estar no Grêmio em 2014 eu renunciei a presidência do PDT. Por quê? Naquele momento tinha missão de ser presidente do Grêmio e pretendo concluí-la. Recebi convite do meu partido para concorrer ao governo do Estado. Como cidadão e militante, me sinto extremamente orgulhoso desse convite. Sou muito grato ao PDT, mas disse a eles que não poderia aceitar, que vou cumprir meu compromisso com o Grêmio. Isso é definitivo — garantiu Romildo.
Bem, vamos ver se é definitivo mesmo.