Morreu Paulo Diniz. Foi assim, numa pequena frase de três palavras, que eu soube da morte desse compositor/cantor pernambucano, de 82 anos.
Para muitos é apenas mais que se foi, já preparando o repertório para grandes cantorias lá em cima. Para mim, e muita gente mais, o autor de Pingos de Amor e Um chopp pra Distrair representa muito.
Suas músicas iluminaram minha adolescência. Como esquecer as madrugadas regadas à cerveja e samba (uma mistura nem sempre gelada de Coca e cachaça)?
Houve um tempo, já adulto, que procurei por Paulo Diniz. Ainda não havia o google. Nunca descobri o seu paradeiro. Cheguei a imaginar que ele poderia estar morto. Mas não, ele foi acometido de uma doença incapacitante, como soube na notícia que li na internet.
Quem tiver tempo e interesse pode conhecer um pouco da obra desse artista que teve seu momento de glória e de reconhecimento.
Ah, não deixem de ouvir o poema Jose, de Drumond, musicado pelo Diniz. Sensacional:
“…e agora, José?”.
Ah, eu tenho José no nome.
Vejam:
BRASILEIRO
Eu me preparava pra escrever sobre o Grêmio, mas tive de mudar o foco. Por um lado, triste e nostálgico; por outro, feliz por desviar do assunto futebol.
Mas amanhã eu volto, como vitória ou sem.