Apesar de toda sua mediocridade técnica e tática, o Grêmio continua no pelotão de frente da segundona gaúcha, correndo o ‘sério risco’ de ainda classificar-se, mesmo com essa bolinha deprimente que o sr Roger Machado nos brinda a cada rodada.
A exemplo do que vem acontecendo, o tricolor empatou como poderia ter perdido, ou até vencido. Eram uns 15 minutos do primeiro tempo quando pensei, vendo aquele show de displicência e limitação técnica, que não era possível que os dirigentes não estejam vendo e que não tomem as devidas providências, ou seja, mudem o treinador.
O Grêmio é um time apático ao natural. De vez em quando alguém dá um carrinho e beija o sagrado emblema tricolor. Geronel já não sabe o que fazer sem Kannemann ao lado para implantar mais aguerrimento, contagiar o restante do time.
Outra coisa, nunca vi tanta inversão de bola mal executada num só jogo. Sem exagero, foram pelo menos meia dúzia de passes que foram diretamente para a lateral, ou linha de fundo.
O CSA largou na frente, aos 12 minutos, com um gol de cabeça. A partir daí o time gremista mostrou sinais vitais importantes, porque a impressão era de um time morto em campo, sem vontade, sem vibração, um time burocrático.
Até Roger deu sinais de vida o desmanchar, no intervalo, o esquema de 3 zagueiros. Em menos de 1 minuto de jogo, o gol de empate. Biel escapou pela esquerda e cruzou rasteiro para Janderson empatar.
Foi o único lance aproveitável da dupla.
Os dois times ainda criaram mais duas ou três chances de gol, muito mais por erros mútuos do que por acertos.
No momento, só vejo uma escapatória: a contratação de Lucas. Só ele pode ajudar a dar um padrão digno de jogo.
Fora isso, o sofrimento irá até o apito final da última rodada.