Senti a eliminação do Brasil. Não por mim, mas pelo meu filho e as crianças que idolatram Neymar. Sei que existe a ameaça de coisa bem pior que o resultado de um jogo de futebol avançando no horizonte.
Mas no momento resta a frustração da garotada. Meu filho e seus colegas choraram com a eliminação.
E os marmanjos? Estou me lixando para esses que atravessam o mundo e pintam o rosto diante de um jogo de futebol. Esses merecem. Assim como, e principalmente, o pessoal das mídias, sempre ufanistas, conforme destaquei no artigo anterior.
Um pessoal que vende uma imagem dourada da seleção, enquanto a cada 4 anos resta a lição dos adversários mais compenetrado, equipes compenetradas, como foi a Croácia, e que não ficam inventando dancinhas de abobados da enchente.
Então, sinto o empate na prorrogação. O golaço de Neymar foi tão bonito, arte pura do autêntico futebol brasileiro, que merecia ali, em meio a comemoração emocionada e emocionante dos jogadores, ter o jogo encerrado.
Mas o jogo seguiu. E aí prevaleceu o erro de Tite, que deveria ter erguido uma muralha diante da área para garantir o 1 a 0. Ah, mas aí não seria o autêntico futebol brasileiro, o futebol arte – e ao mesmo tempo sério -, de tantas conquistas no passado.
O futebol nos ensina antigas lições, como nunca subestimar um adversário e jamais considerar um jogo ganho. Mas os erros se sucedem nas Copas dos últimos anos, dentro e fora de campo.
Enfim, lamento pelo Neymar, que merecia continuar na competição ao lado de Cristiano Ronaldo e Messi. Uma pena.
Ah, esse goleiro Croata não aceitaria jogar no Grêmio? Baita goleiro.