Em poucos minutos começou a cair a corrente dos secadores do técnico Renato, e por tabela, do Grêmio. Os antirenatistas que se apegaram à folga que Renato usufruiu nas areias claras de Ipanema às vésperas de um jogo ‘transcedental’ contra o gigante Novo Hamburgo, logo enfiariam a viola no saco.
Que lá, no saco, irá permanecer pelo menos até o próximo jogo ou nova folga do técnico gremista, quando os antirenatistas voltarão a atacar como um vespeiro de maribondos enlouquecidos.
O Grêmio abriu o ferrolho do Novo Hamburgo mais ou menos aos 3 minutos, quando Bitelo, o melhor em campo enfiou uma bola milimétrica para o cruzamento lúcido e preciso de João Pedro nos pés de Vina, livre na área já que a Marcação estava toda em cima de Suarez.
Aliás, o uruguaio só marcou o seu gol no finalzinho, batendo de voleio uma bola que cruzou a área, lançada por Cristaldo. Se Suàrez não deixa o seu nas redes não faltaria algum ressentido, azul ou vermelho, para provocar e questionar o investimento feito.
A goleada começou a se desenhar aos 7 minutos, quando Kannemann, que alguns até pouco tempo queriam fora do clube, fez 2 a 1, depois de um entrevero na área. Não é provocação, é informação.
Cristaldo fez o terceiro após um lançamento primoroso de Bitello, que fez o quarto gol aos 20 minutos na saída de pobre goleiro.
O quinto gol, aos 28, foi de outro zagueiro, Bruno Alves, que está se firmando na zaga tricolor. Claro, guardando a vaga de Geromel.
O NH se portou com dignidade, não apelou para a violência e tratou de buscar um golzinho de consolação, que veio através de Mateus Lagoa aos 37. Três minutos depois, Suárez completou o placar: 6 a 1.
Para não deixar passar em branco, porque fosse outro goleiro ninguém pouparia, Adriel falhou no gol. Nada grave. Feito o registro, Adriel merece ser titular.
Ah, se o Grêmio aperta o placar chegaria ao segundo dígito.