É difícil entender a má vontade, para dizer o mínimo, de boa parte da torcida gremista com Ferreira. Está certo, a trajetória dele no clube é atribulada tanto dentro como fora do campo, mas isso não poderia influenciar no julgamento dele como jogador precioso, raro, difícil de conseguir – Renato que o diga.
Pois Ferreira está de volta. Esperemos que por um longo tempo, longe do departamento médico (o setor tem um outro nome, um nome pomposo).
Contra o Bahia, depois de quase 100 dias sem jogar, o insinuante Ferreira sinalizou que poderá fazer a diferença, um fator de desequilíbrio em favor do Grêmio. Se ele conseguir manter uma sequência, não tenho dúvida de irá contribuir com muitos ponto, tanto em gols como em assistência.
Contra o Bahia, ele simplesmente deu o passe para o gol da vitória logo que entrou, nos minutos finais de um jogo que se encaminhava para o empate – injusto pelo que o time jogou.
Ferreira recebeu um lançamento na medida de Cuiabano (outro jovem que Renato está lançando), e deu um passe/cruzada para Gustavo Martins, que apareceu como elemento surpresa para concluir.
O jogo que renderia apenas um ponto, acabou resultando em dois pontos. Graças ao Ferreira. Então, muita calma antes de atacar esse jogador, que já provou ser diferenciado.
No jogo contra o Bahia, tivemos o Grêmio mais uma vez jogando um futebol de qualidade, uma qualidade que se manteve no final já sem o ‘aposentado’ Suárez, porque o time criou pelo menos duas oportunidades de gol sem o uruguaio em campo. Antes de sair, ele ainda fez um gol, anulado pela arbitragem. Registrando que o primeiro gol gremista foi de Cristald.
VAR
Aliás, prevejo que o Grêmio ainda vai sofrer muito com os homens de preto e os poderosos homens do VAR. O juiz Marcelo de Lima Henriqe, que atuou na Fonte Nova, foi o mesmo que prejudicou o Grêmio na Copa do Brasil ao recusar-se a pedir o VAR num confronto com o Atlético PR, num lance claro de pênalti. O Grêmio resultou eliminado.
E ficou tudo por isso mesmo.