Começo a escrever aos 13 minutos do segundo tempo do jogo, logo após o terceiro gol do Atlético, que acabaria vencendo por 3 a 0.
O sonho do título brasileiro acabou. Resta o G-4. Em último caso, uma vaga na pré Libertadores, mas aí seria passar atestado geral de incompetência.
Mais uma vez o time sofreu, e muito, com a falta de qualidade. Mas a gente vê um Botafogo com seu elenco mediano e fica se questionando sobre o potencial verdadeiro do time.
O fato é que alguns jogadores de nível série B estão ocupando posições de titularidade por muitas rodadas. Até conseguem alguma coisa de vez em quando. Algo assim tipo ‘me engana que eu gosto’.
Então, o Grêmio teve momentos de um futebol promissor, mas foram espasmos de ilusão. Eu deixei de acreditar no título faz algum tempo, mas sempre pronto para juntar a toalha jogada ao chão.
Não sou original. O torcedor sempre acredita, mesmo não acreditando, quando os fatos jogam a verdade em nossas caras.
Eu tenho uma certeza: a saída do Bitelo foi o pontapé derradeiro em nossa esperança. O guri estava jogando muita bola, e quase sem se lesionar. Diferente da maioria dos seus companheiros de meio de campo.
Eu imagino que o clube tinha motivos fortes para se desfazer do seu motorzinho, um jogador completo: marca, organiza e ainda aparece no ataque.
Saiu Bitelo, ficaram os dodóis.
Mas sempre tem o lado bom da coisa: o surgimento do Nathan Fernandes. E outros que estão chegando da base.
Investir nessa gurizada e nunca pagar salários de série A para jogadores que merecem no máximo um salário de série B
Já é um bom começo de temporada.