O assunto do dia ontem foi a indicação pela CBF do técnico queridinho da mídia do eixo Rio/SãoPaulo para comandar a seleção numa composição com Carlo Ancelotti. Fernando Diniz comanda (?) a Seleção Brasileira até junho do próximo ano, quando, em princípio, entrega o posto para o italiano. Ainda não se sabe quem treinará a equipe na Copa América.
Tudo muito esquisito, mas em se tratando de CBF nada surpreendente.
Diniz terá um mandato tampão. Adequado para quem só acumula campanhas modestas, que, mesmo assim, foram enaltecidas por grande parte da mídia, em especial colunistas admiradores do futebol ‘detefon, tonteia mas não mata’, que marcou sua passagem por inúmeros clubes desde 2010, mais ou menos.´
Agora mesmo, depois de ganhar espaços generosos na imprensa amiga com uma boa campanha na Fluminense, repete sua trajetória de insucessos. O time está descendo a ladeira, a exemplo de outras campanhas, mas nem por isso seus seguidores deixam de idolatrar o técnico do ‘quase’.
Quem me acompanha sabe que a seleção brasileira é um tema que não me atrái, não me interessa, mas neste caso há um componente que está sendo desprezado: o conflito de interesse.
Diniz vai treinar a Seleção e o Fluminense. Imaginem ele desfalcando um time rival do Fluminense. Ou sendo favorecido pelos árbitros, a partir de agora um espécie de colegas, todos remunerados pela entidade.
Diniz rejeita qualquer dilema ético: “Terei que fazer convocação e tomar decisões, o senso de justiça irá me pautar como sempre”.
Claramente um conflito ético. Mas quem se preocupa com a ética neste nosso Brasil brasileiro?
GRÊMIO
Mas vamos ao que realmente interessa.
O que mais gostei nos dois jogos contra o Bahia foi o empenho dos jogadores do primeiro ao último minuto para buscar o melhor resultado possível. No jogo de terça, pela CB, o time tecnicamente não foi tão bem, mas compensou com garra e vontade de buscar o empate, o que acabou acontecendo.