Grêmio joga melhor, mas cai por suas limitações e pelo VAR

A gente sabe que é quase impossível, mas esta palavrinha não existe no dicionário dos gremistas. Na hora H, a paixão fala mais alto e tudo pode acontecer…

E aconteceu o mais provável, analisando friamente. Ao ser batido pelo Flamengo por 1 a 0 nesta noite e 2 a 0 no jogo disputado na Arena, o Grêmio foi eliminado da Copa do Brasil.

Importante registrar que houve um foguetório na cidade, torcedores de um clube eliminado pelo mediano América MG já faz algum tempo. Restou a esses torcedores , sofridos, por sinal, festejarem o insucesso alheio. Cada um com o seu tamanho.

Voltando à CB. O Grêmio foi eliminado aqui em Porto Alegre, diante de sua torcida. Fez uma partida medíocre, inclusive em termos de esforço, indignação, de vontade, bem diferente do jogo desta noite.

Um pouco mais de qualidade do meio para a frente, o que sobra no time carioca, e o Grêmio poderia vencer por 2 gols de diferença, levando o jogo para os pênaltis.

Por falar em pênalti, o que dizer do que foi marcado contra o Grêmio, jogando um balde de água fria no time que estava empolgado e vibrante buscando o primeiro gol?

A bola bateu no braço de Rodrigo Ely, vinda de um cabeceio de Léo Pereira, quando ambos disputavam a jogada pelo alto. Não houve intenção, claramente.

Mas era a favor do Flamengo. E nada mais precisa ser dito. O VAR foi acionado, e não deu outra. Arrascaeta cobrou e marcou. A classificação agora só por milagre. O time sentiu o golpe. Até mesmo Renato sentiu.

Não gostei das substituições dele. Entraram, de uma só vez, 3 jogadores desentrosados, que pouco acrescentaram. Claro, Renato conhece melhor esses jogadores (JP Galvão, Bezozi e Pepê) em especial a parte física. Sairam Carballo, Bitettlo e Cristaldo.

Agora, dedicação total ao Brasileiro.

FICHA

FLAMENGO (1)
Matheus Cunha; Varela (Matheuzinho, 36’/1°T), Fabrício Bruno, Léo Pereira e Filipe Luís; Erick Pulgar (31’/2°T), Victor Hugo (Thiago Maia, 16’/2°T), Arrascaeta e Gerson; Bruno Henrique (Pedro, 31’/2°T) e Gabigol (Luiz Araújo, 16’/2°T). Técnico: Jorge Sampaoli

GRÊMIO (0)
Gabriel Grando; João Pedro, Rodrigo Ely, Bruno Alves e Reinaldo; Villasanti e Carballo (João Pedro Galvão, 16’/2°T); Bitello (Besozzi, 17’/2°T), Cristaldo (Pepê, 17’/2°T)  e Ferreira (Iturbe, 32’/2°T); Suárez. Técnico: Renato Portaluppi

GOLS: Arrascaeta (F), aos 28 minutos do 2° tempo (F);
CARTÕES AMARELOS: Fabrício Bruno, Gerson, Luiz Araújo e Erick Pulgar (F); João Pedro, Rodrigo Ely, João Pedro Galvão, Suárez, Reinaldo e Villasanti (G);
ARBITRAGEM: Bráulio da Silva Machado (SC), auxiliado por Danilo Ricardo Simon Manis (SP) e Naílton Junior de Sousa Oliveira (CE). VAR: Wagner Reway (PB);
PÚBLICO: 65.310 (60.112 pagantes);
RENDA: R$ 8.774.612,50;
LOCAL: Maracanã, no Rio de Janeiro.