Arbitragem sonega pênalti claro para o Grêmio, que perde com um jogador a mais

Na primeira jogada em que precisou de uma decisão correta e transparente do VAR nesse período de vitórias seguidas, o Grêmio voltou a sentir o amargo sabor da injustiça quando aos 34 minutos do segundo tempo Suárez levou uma gravata, um pescoção, dentro da área. Pênalti!

O juiz, de frente para o lance, a poucos passos do uruguaio e do zagueiro Lucas Veríssimo, protagonistas de um dos pênaltis mais escandalosos do campeonato. Vibrei e fiquei esperando uma imagem do juiz fazendo o sinal de que chamaria os compadres do VAR.

Que nada. Doce ilusão. Ora se que o juiz marcaria um pênalti do Veríssimo, que o enfrentou e afrontou várias vezes durante o jogo, que lembrava mais um ataque contra defesa. O Grêmio tentou, mas não conseguiu abrir o ferrolho armado por Mano Menezes, apesar da expulsão de Bruno Mendez nos primeiros minutos do jogo.

Com um jogador a menos, campo pesado e um Grêmio com ataque pouco inspirado. Mano não precisa mais do que isso para jogar à sua maneira preferida: retrancão, bola pro mato que o jogo é de campeonato. Mano se fechou e o técnico gremista não conseguiu armar o time para impedir a derrota de 1 a 0. E o principal: não contou com o Suarez nos seus melhores momentos. Normalmente ele joga por uns dois ou três ruizinhos, jogadores que Renato é obrigado a escalar por falta de melhores opções.

Agora, com a realidade estampada, o técnico gremista poderá focar naquilo que ainda está ao seu alcance: o G-4. Quero informar que não será fácil a classificação. O título, claro, ficou impossível.

Resta a lição: se o Grêmio quiser mesmo ser campeão, terá de jogar muito e ainda por cima superar o VAR.

Ah, depois da virada contra o Botafogo, 4 a 3, o Renato declarou que o Grêmio entrava no páreo pelo título do Brasileirão.

“Pronto, ferrou”, pensei.na hora.