A família Assis Moreira vive um inferno astral, um inferno que promete ser duradouro.
No caso de Assis, pelo menos cinco anos e cinco meses. É o tempo de reclusão a que foi condenado o chefe do clã em decisão da justiça federal datada de 12 de abril.
Lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Ele vai ficar em regime semi-aberto. Quer dizer, terá que dormir na cadeia, não mais em seus aposentos luxuosos.
Aqui se faz, aqui se paga. Nem sempre essa máxima se concretiza, a gente sabe, mas quando acontece é um alívio, de lavar a alma, um consolo, uma esperança de que um dia tudo poderá mudar.
De acordo com o processo 2006.71.00.050282-6, do TRF4, ainda cabe recurso.
Assis já tem outra condenação por crime ambiental, mas que ainda não transitou em julgado. Chumbo grosso.
Vem por aí ainda a CPI na Câmara Municipal, que irá apurar supostas falcatruas que teriam sido cometidas pela Fundação Ronaldinho. Dinheiro público jorrando.
Um botequeiro amigo informa que Assis colocou à venda seus imóveis. Estaria pensando em deixar o país? Não seria o caso de prisão preventiva?
Enquanto isso, o irmão famoso se esbalda em festas, gastando a fortuna acumulada nos anos de sucesso, parte dela oriunda do caso PSG.
A revista Veja desta semana relata o que ele anda fazendo no Rio.
Festa e festa, quase sem tempo pra jogar futebol.
Vamos ver quanto tempo ainda vai durar aquele sorriso…