Nos meus tempos de Correio do Povo cansei de escrever sobre jogo que eu não via. Acompanhava pelo rádio e escrevia.
Pior é transmitir o jogo pelo rádio, narrando a partir de imagens de TV, e de repente cair a imagem. Já vi narrador seguir transmitindo ouvindo o colega concorrente que havia viajado e estava presente no estádio.
De vez em quando essas coisas ainda acontecem.
Pois hoje eu vou reviver esse momento. Não vi o jogo do Inter contra o o pobre Esportivo, digo pobre porque ele foi vítima de uma arbitragem medonha, pelo que ouvi pelo rádio do carro a caminho de Porto Alegre, e também pelo que li no blog cornetadorw.blogspot.com.br.
O RW diz que Josimar atrasou uma bola para Muriel, que pegou com a mão, imitando Clemer naquele célebre Gre-Nal apitado pelo Carlos Simon. Isso aconteceu aos 13 minutos, quando o jogo ainda estava 0 a 0 e eu nessa hora tentava sintonizar uma emissora de Porto Alegre.
O jogo estava empatado também quando o Esportivo teve um gol anulado equivocadamente pela arbitragem. Aliás, é difícil entender a indicação desse juiz, o Francisco Silva Neto.
Pobre Esportivo. Pobre Luís Carlos Winck. Ao meu parente distante só restou chorar no final.
Melhor sorte teve Dunga, cuja única punição foi sua expulsão. Ele diz que nada fez para ser expulso. Eu até acredito.
Não duvido que o juiz tenha pretendido mostrar, quando a vitória colorada estava encaminhada, que também é capaz de tomar uma medida contra o Inter. Assim fica fácil.
Agora, independente de qualquer coisa, o Inter venceria. Era jogo jogado. Tanto que não animou sequer os torcedores colorados. Público rídículo no Centenário, 4 mil pessoas mais ou menos.
Quem foi ao estádio ou assistiu pela TV viu dois belos gols de Forlán, gols que eu ainda não vi, mas acredito na descrição dos narradores e dos repórteres.
Todos muito empolgados com a atuação do uruguaio, que até pouco tempo era questionado.
Nós temos muita pressa para julgar. Sempre acreditei que Forlán voltaria a jogar bem, porque se trata de um grande jogador. Era questão de tempo, de ambientação, e de fim de ciumeira no vestiário em função dos 850 mil mensais que Forlán recebe.
Os mesmos apressados já erguem suas vozes questionando Vargas. Já ouvi bobagens absurdas como ele sendo o Mazinho Loyola com grife. Coisa de invejoso, sem dúvida.
Agora, vem a final do Noveletão.
Assim como considerei jogo jogado esse contra o Esportivo, agora penso diferente em relação ao São Luiz.
O jogo será em Ijuí. A propósito, certa vez o CP deu na capa: Inter joga em São Luiz. Eu estava lá na época, mas quem fez esse título foi um colega.
Bem, se houver uma arbitragem que não cometa ‘erros humanos’ como os de hoje em Caxias, acredito que o Inter é capaz de deixar escapar o título do primeiro turno.
O time do Ijuí, digo, do São Luiz, em sua casa, é quase imbatível. No mínimo, a decisão vai para pênaltis.
Ah, essa de o Dunga dizer que há um complô contra ele…
O que sobra para o Winck então?
FAÇANHAS DE CHICO
FÉRIAS
Quero dizer que voltei mais cansado, mas de cabeça arejada. Grato pela paciência. Sobre a ideia de deixar um interino, acho muito boa.