Luxemburgo bem que se esforçou, mas, felizmente, não teve sucesso.
Grêmio está classificado. Ficou no 1 a 1 com o Huachipato.
Essa de substituir dois atacantes ao mesmo tempo, a 10 minutos do final do jogo, não tem explicação.
Logo em seguida, Werley se lesionou num dividida com o Braian ‘Colorado’ Rodriguez. E aí, como o sr Luxemburgo, aquele que já foi um técnico vitorioso e hoje vive do marketing pessoal e da imagem construída no passado, havia queimado as três substituições, o Grêmio teve de resistir com um jogador a menos.
Em jogo de mata-mata, jogo decisivo, em que se deve jogar com o regulamento debaixo do braço, não tem explicação para substituir dois jogadores ao mesmo tempo. Substitui um, espera um pouco e, se for o caso, substitui outro.
Simples. E eu não ganho um milhão de reais para aplicar isso.
Barcos e Vargas não estavam tão mal. Também não estavam tão bem. Então, troca um, de preferência o Barcos. E por que o Barcos? Porque os chilenos respeitam, e temem, muito o Vargas.
Então, tira o Barcos, coloca o Kleber. Perfeito. Mas deixa para trocar o outro atacante a dois ou três minutos do final. Simples. Tivesse feito isso, com Werley lesionado, poderia recompor a defesa com uma substituição mais adequada.
Por absoluta incompetência do sr Luxemburgo, o Grêmio terminou com um jogador a menos, sofreu o gol até em funçao disso, e, mais alguns minutos, poderia perder a classificação.
Portanto, apesar de Luxemburgo, o Grêmio segue na Libertadores.
Fernando foi o grande nome do jogo, mais uma vez. Zé Roberto, autor do gol e de novo jogando um futebol de aplicação e técnica, levou o terceiro cartão amarelo.
Não enfrenta o Santa Fé, da Colômbia, na Arena.
Depois do jogo, Luxemburgo se envolveu numa confusão com a comissão técnica do adversário.