Há muita discussão e especulação sobre o time do Grêmio para o jogo contra o Criciúma.
Antes de tudo, o time catarinense não é galinha morta. Pelo contrário. Tem alguns jogadores de qualidade, como Daniel Carvalho e o atacante Wellington Paulista, que gosta de fazer gol no Grêmio.
Tem, ainda, o Galatto, grande goleiro. No banco, o motivador Argel, Então, é preciso cuidado. Até porque o Grêmio não terá o valoroso trio que veio do Juventude, mais dois atacantes titulares, Kleber e Vargas, e ainda Riveros.
Ramiro e Riveros são símbolos desse time do Renato. Zé Roberto está no banco porque não consegue imprimir o mesmo ritmo que esses dois, marcando e atacando num vai-e-vem incansável e constante, conforme Renato explicou num programa de TV do centro do País.
O fato é que Renato não tem dois jogadores com perfil idêntico entre seus reservas.
Portanto, não tenho dúvida – e também torço por isso -de que ele vai dar uma alteradinha básica no esquema.
Mantém os três zagueiros e os dois alas, entrando Wendel, que mais parece um ponta esquerda tal a facilidade e qualidade na parte ofensiva.
Assim, garante a estrutura defensiva desse time que quase não leva gol.
Depois, uma linha de dois volantes: Adriano e Souza.
Mais na frente, dois meias: Maxi Rodrigues e Zé Roberto, com Barcos avançado.
Jean Deretti seria uma boa alternativa ao Maxi. Não acho que Paulinho tem estofo para começar a partida.
Mas, quem sabe é o Renato. A responsabilidade é dele. É nele que vai estourar.
Eu sou um mero especulador, um palpiteiro.
BRASILEIRÃO
A disputa pelo título está sonolenta. Parece aqueles filmes antigos do madrugadão.
Só tem um jeito de o campeonato retomar a vitalidade: o Cruzeiro começar a patinar. Até agora, o time foi muito bem, não teve recaída.
O que eu espero é mais que uma recaída, uma queda mesmo.
Só assim para o campeonato esquentar, o Grêmio ter chance de título, e a gente não pegar no sono no sofá.
CLEMER
Há um esforço coletivo em apoio ao Clemer. Afinal, é um profissional que está recebendo uma grande chance de se afirmar em nova função.
Até eu, no programa Cadeira Cativa, participei desse movimento, digamos, filantrópico, ao não fazer referência ao fato de que Índio cometeu um pênalti, não marcado, e principalmente que o Fluminense jogou muito desfalcado.
O que Clemer conseguiu foi reanimar alguns jogadores. É o caso de Damião, que voltou a ser aquele centroavante mais guerreiro, sem pretensão de ser um virtuose da bola.
Damião, respeitando seus limites técnicos, é um grande atacante.
O verdadeiro teste de Clemer será contra o Flamengo.
Se passar, pega o Náutico e aí pode até ser mantido.
NOS ACRÉSCIMOS
Clemer, no Cadeira Cativa da Ulbra TV, no intervalo, me disse que jogou com Renato no Flamengo. Rasgou elogios a Renato como jogador e como companheiro. “Um grande cara, o Renato”, reforçou Clemer, que se mostrou adepto da ideia de Renato: o importante é o resultado. O importante é vencer, se jogar bem e bonito, melhor, mas a prioridade é vencer. Clemer também quer um time com velocidade.