Coluna ‘deplorável’ do sr Wianey Carlet ao atacar – mais uma vez – o presidente do Grêmio, alegadamente pelo fato de Romildo Bolzan ter evitado debates com o candidato da oposição, Raul Mendes.
Foi uma decisão adequada para os interesses do Grêmio. O resto é chorumela.
Não entendo como o sr Wianey, que vi ser lançado como colunista pelo jornalista Hiltor Mombach, no Correio do Povo lá pelos anos 90 – década sombria para os colorados, está tão incomodado pela ausência desse confronto que serviria apenas para acirrar ânimos.
Debates neste momento em que o Grêmio está a 180 minutos de um título nacional só servem a dois tipos de gente: aos colorados identificados ou não e aos gremistas que colocam seus interesses acima do clube, felizmente um número reduzido – mas ruidoso.
Nem a oposição eu vi protestar de maneira tão veemente como faz o sr Wianey, profissional dos mais conceituados.
Desconfio que a nota do Grêmio publicada em jornais de Minas Gerais como contraponto ao discurso do sr Wianey no programa Sala de Redação no sentido de diminuir o Atlético Mineiro, rival do Grêmio na decisão da Copa do Brasil, tenha ferido a vaidade do crítico.
O Grêmio nada mais fez do que apagar o fogo provocado pelo incendiário, que foi tão raivoso em seu ataque que talvez nem tenha se dado conta de que suas palavras poderiam motivar ainda mais o adversário, prejudicando o representante gaúcho na disputa.
Para os gremistas em geral ficou a impressão de que era essa a intenção do conceituado analista esportivo. Não, ele não seria tão rasteiro.
De minha parte, deixo por conta da tradicional verborragia do velho companheiro Wianey.
Agora, no caso da eleição, Wianey claramente toma um partido. E o faz em cima do laço. Como um factóide político. Triste.
Nos últimos dias, sr. Wianey, assim como outros da crônica esportiva, tem manifestado apoio à oposição.
Chegou a rotular o presidente Romildo Bolzan, gremistas honrado e sério, de ‘filhote do Fábio Koff’. Decididamente, há limites para tudo, até para os excessos verbais do referido jornalista.
O presidente do Grêmio merece mais respeito!
Romildo foi indicado por Koff, venceu uma eleição e se revelou um dirigente competente, trabalhador e audacioso, apesar de todas as dificuldades herdadas em relação à Arena.
Romildo ousou desafiar velhos interesses. Enfrentou a federação gaúcha com coragem e altivez, e trabalhou para criar a Primeira Liga. Foi eleito vice-presidente da Liga Sul-Americana.
Enfim, revelou-se uma liderança. E isso dói e preocupa muita gente. Alguns disfarçam, outros escancaram.