Confirmado Renato Portaluppi como treinador, vamos agora à montagem do time para enfrentar um ano de Libertadores.
Vamos ver se Renato é bom também como técnico de um ano inteiro, começando a temporada e, portanto, em melhores condições de mostrar suas qualidades.
Há quem acredite que Renato é técnico de tiro curto. É que vamos ver. Como disse o empresário dele, em cinco jogos tudo pode mudar. Dependendo dos resultados, ninguém lembra que o treinador é o mesmo que acabou de vencer uma grande competição.
Em 2011, Renato também começou como treinador, mas sem o apoio pleno da diretoria como acontece agora. Perdeu o Gauchão, num jogo em que o Centroavante Pigmeu cobrou um pênalti acertando o pipoqueiro que passava fora da Arena. O mesmo que foi expulso na Libertadores com poucos minutos de jogo, deixando o time na mão e prejudicando o trabalho de Renato.
O que eu vejo é desta vez Renato terá todo o suporte necessário para acertar e se consagrar também como um técnico de tiro longo. Capacidade ele tem para isso. Resta saber se ele quer mesmo levar sua carreira a sério, com total dedicação – sim, com pausas para um banho refrescante no Leblon, que ninguém é de ferro.
Levo fé no Renato e no trabalho comandado pelo presidente Romildo.
O presidente e sua diretoria já acenam para reforços de qualidade, um atacante ‘fazedor de gols’, por exemplo.
Penso que as contratações devem ser cirúrgicas, nada de ficar amontando jogador mediano.
Penso que o time precisa de dois bons laterais para disputar posição e quem sabe assumir a titularidade.
Para manter o esquema atual, se faz necessária a contratação de um ‘outro Douglas’. Lincoln, que poderia ser esse jogador, ainda precisa evoluir muito.
Eu investiria em Éverton Ribeiro.
Tentaria, também, o Marinho, do Vitória. Diego Tardelli é outro nome a ser pensado.
Enfim, com mais dois ou três nomes de peso o Grêmio encara bem a Libertadores. Isso se não negociar Luan e Wallace, por exemplo.
No mais, acredito na capacidade de Renato para indicar jogadores.
Em 2013, ele indicou apenas um jogador: Rodolfo, zagueiro que deixou saudade até o surgimento de Geromel.