Fiquei aliviado com a vitória do Inter. Não vi o jogo todo, apenas alguns lances. Não sei se coincidência ou não, sempre que ligava via o Figueirense no ataque, criando chances de gol e o goleiro Danilo salvando, como sempre.
Depois, vendo o compacto do jogo, confirmei o que muitos diziam nas redes sociais: o resultado de 2 a 1 foi injusto. O Figueira merecia vencer.
Será que merecia mesmo? Perdeu os gols por incompetência, e sofreu os dois gols por incompetência maior ainda, em especial o primeiro. O zagueiro do Inter cabeceou livre, ninguém encostando nele. O adversário mais próximo do jogador argentino era um torcedor catarina sentado na primeira fila atrás da goleira.
Exagero à parte, o fato é que fiquei verdadeiramente aliviado. Já estava ficando preocupado com o clima de terror que se formou em torno da campanha ‘pífera’ do tal time da ‘série A’ formado pela atual diretoria vermelha.
Muita tensão no ar. Nitroglicerina pura.
Li que integrantes de uma torcida organizada do Inter se pegaram a pau no Trensurb. O serviço chegou a ser interrompido. Se o Inter não tomar jeito, no próximo confronto é capaz de jorrar tanto sangue quanto nos episódios da série Vikings, que assisto na Netflix.
Para evitar que a tensão aumente, é imperioso que a imprensa, ou grande parte dela, pare de uma vez de iludir a torcida colorada. O Inter não vai se classificar com um ‘pé nas costas’, com ‘grande antecedência’.
Esse tipo de coisa eleva a auto-estima dos torcedores, que se inflamam e vão a campo pensando que irão ver uma máquina atropelar os oponentes. Já se viu que não é bem assim.
Mas há quem não aprenda. Logo após o jogo parecia que o Inter havia feito uma grande partida. Não, o que houve foi um resultado generoso para o que produziu o time montado às pressas pelo técnico Guto Ferreira, já que metade dos titulares ficou em Porto Alegre por algum motivo que não está nada claro.
Hoje, já li e ouvi gente que tem a obrigação de analisar com prudência e isenção afirmar que está nascendo um “novo Inter”.
Não tem jeito. Pelo menos até a próxima rodada da segundona (é assim que chamavam em outros tempos) vou ficar tranquilo, sem a choradeira e o ranger de dentes que têm marcado esses dias na região Abaixo do Mampituba.
CHAPECÓ
Ja viajei muitas vezes para o oeste catarinense, terra de muitos gremistas.
Não vejo problema em encarar 500 quilômetros de estrada. Mesmo que seja em alguns trechos plena de panelões. Um perigo.
Jogador de futebol é tratado com excesso de cuidados, a meu ver. Muitas regalias. A maioria deles passou dificuldades antes da fama e da fortuna.
Então, de vez em quando pegar um bus não prejudica o rendimento.
Por isso, confio na vitória sobre a Chape, que está se achando. Respeitando o adversário, dá pra voltar da arena Índio Condá com mais uma vitória no Brasileiro.
AGRADECIMENTO
Pessoal, fiquei sensibilizado com tantas palavras generosas a respeito do novo blog.
Estou muito grato, mesmo. Não pensei que haveria tamanha repercussão, com gente divulgando o blog em seus canais, tuíter, face, etc.
Aumenta a minha responsabilidade. Reitero, pra quem não me conhece, que este é um espaço para olhar o futebol com olhos de gremista. Serei crítico quando necessário, mas sempre visando o bem do nosso grande clube.
Obrigado a todos!