Vitória da insistência e da irresignação

A vitória por 1 a 0 sobre o Bahia é resultado da insistência e da irresignação do time gremista com o empate em plena Arena diante de um adversário que só se preocupou em garantir o 0 a 0.

Conforme estava previsto, o técnico Jorginho fez o que todos vão fazer na Arena: armar um ferrolho e especular contra-ataques, se possível.

Afinal, o Grêmio é hoje o time mais festejado do país. Portanto, não se espere molezinha seja com qual adversário for. Penso até que os jogos contra equipes do mesmo patamar são menos difíceis.

Uma rápida olhada nas redes sociais se percebe revolta contra a decisão de Renato em começar com Maicon. Foi uma opção do treinador. Eu começaria com Éverton, mesmo sabendo que o guri não teria a liberdade e o espaço que teve contra a Chapecoense.

No segundo tempo, quando entrou no lugar de Arthur, se percebeu que Éverton parecia sufocado jogando nos poucos centímetros de campo que lhe restava diante da forte marcação.

Então, as dificuldades não passam por começar com Maicon, como acreditam alguns. Se deve muito mais ao bloqueio armado pelo Bahia.

O time baiano não pode se queixar da sorte, porque, apesar da retranca, o Grêmio só não marcou antes porque Luan fez uma partida ruim na comparação com o que ele costuma jogar. Suas conclusões a gol foram horríveis, ao estilo Pedro Rocha piorado. Aliás, PR desperdiçou a melhor chance do jogo antes do gol.

O atacante do Grêmio mais efetivo foi Fernandinho. Ele entrou em bagunçou um pouco a marcação. Sei que muita gente não gosta dele, mas nesse jogo ele foi bem.

Quando o jogo se encaminhava mesmo para o empate, eis que sai o gol tão chorado. Luan bateu escanteio, Geromel desviou na primeira trave e Bruno Cortês – tão criticado por alguns quando de sua contratação, ‘bruxinho’ do Renato, diziam os de sempre  – mandou para a rede.

Foram três pontos diante de um time que vai dar trabalho aos grandes, com certeza.

SÉRIE C

Julgamento do caso dos e-mails adulterados será hoje à tarde. Reina grande expectativa.

Tensão no ar, nervos à flor da pele.

O risco de punição que resulte em rebaixamento do Inter é real.

Se for uma decisão técnica, a queda é inevitável.

Mas penso que será uma decisão política. E aí multa e talvez mais alguma sanção.

O texto abaixo é muito esclarecedor:

http://cornetadorw.blogspot.com.br/2017/06/o-jurista-que-acertou-em-cheio-no-caso.html