Que os homens de preto podem decidir jogos com seus ‘erros humanos’, ninguém tem dúvida.
Essa é a maior preocupação que tenho em relação ao jogo desta quarta-feira, contra o Lanús, clube médio com uma equipe competente, mas que só chegou à final da Libertadores graças ao apito amigo.
Apitos à parte, o momento é de focar no futebol, jogar bola. Ser superior ao adversário e ao que mais se atravessar no caminho rumo ao título.
A direção fez a sua parte fora de campo, agindo nos bastidores. Que não se repita 2002. Confiram:
http://cornetadorw.blogspot.com.br/2017/11/o-fantasma-em-buenos-aires.html
Não é fácil, mas é o caso de superar tudo e todos.
O importante é jogar sem medo de ser feliz. Compenetrado em superar o adversário, procurando deixar de lado a arbitragem, que terá sobre si os olhos do mundo depois do que aconteceu na Arena e em jogos anteriores do Lanus.
Sabemos que Kannemann vai fazer falta – não foi por nada que o juiz chileno tratou de dar um amarelo pra ele. Mas quero declarar aqui que eu confio em Bressan.
Ele não comprometeu nos últimos jogos em que foi chamado. Em alguns até foi muito bem. Não foi aquele zagueiro afoito nem atraiu a desgraça para o seu lado, como era comum acontecer. Bressan não parece ser mais um imã de atrair infortúnios durante o jogo.
E digo mais, Bressan costumava fazer gols em escanteios. Olha, o último faz mais de ano, se não me engano. Pela lei das probabilidades, está mais do que na hora de ele fazer um gol de cabeça. Acredito nisso.
Assim como acredito na estrela de Renato, hoje o melhor treinador em atividade no futebol brasileiro. Ele é perfeito? Não, mas tem feito a sua parte com brilhantismo, administrando os egos do vestiário, fazendo as melhores opções para aquilo que se propõe, treinando jogadas, armando estratégias para superar obstáculos em campo e encontrando soluções para suprir carências técnicas em função de lesões, etc.
Sobre o jogo, espero que Renato arme o time de forma a garantir pelo menos o empate no primeiro tempo. Acho que o melhor mesmo é largar com o time que começou o jogo anterior.
Bem, no segundo tempo, a pressão da necessidade de um gol para não perder o título nos 90 minutos será terrível para os argentinos. E é aí que Renato poderá tirar proveito de um desespero crescente do time rival e sua torcida, para buscar o gol no contra-ataque.
Então, a vitória virá. O TRI será uma realidade, não mais um sonho.
Bem, sempre acreditando numa arbitragem honesta, isenta.