Tudo indica que Grêmio e Brasil irão decidir o título do Gauchão. O Grêmio aplicou 3 a 0 no Avenida, sem maior esforço, e o time do Clemer pariu uma bigorna incandescente para empatar com o Zequinha no potreiro sintético do sr. Novelletto. O time pelotense escapou de goleada. Como castigo, o São José levou o gol de empate já entrando nos acréscimos.
Grêmio e Brasil são, portanto, favoritos para a fase final.
O Grêmio cumpriu sua obrigação. Não acho que tenha feito uma boa partida, mas jogou o suficiente para decidir de forma confortável na Arena. O técnico do Avenida armou uma muralha diante de sua área.
A pressão gremista começou assim que a bola rolou. O Grêmio insistiu nos chutes de fora da área, já que o ferrolho era grande. E foi num improvável arremate com o pé esquerdo, que Ramiro abriu o placar. Um golaço. Logo depois, Jael cruzou, a bola bateu no braço de um defensor. Pênalti que Luan converteu.
O Grêmio meio que foi se desinteressando do jogo. Os jogadores se esforçavam para aparentar vontade de jogar, assim como eu agora diante do teclado escrevendo sobre um jogo praticamente de um time só.
Está certo, o Avenida reagiu, foi valente, e até teve duas boas chances de gol. Numa delas, Marcelo Grohe foi espetacular, salvando conclusão à queima-roupa. No segundo tempo, o Avenida chegou a esboçar uma pressão no início.
Mas aos 12 minutos Arthur abalou ainda mais o emocional do adversário. Ele tabelou com Éverton e na risca da pequena área, cercado de verde, num espaço de meio metro, livrou-se do zagueiro com um legítimo ‘paninho’ (essa é velha) e chutou para fazer 3 a 0.
Depois desse gol típico de futsal o jogo foi se encaminhando para o final.
Gostei que o técnico Renato deu oportunidade para Thonny Anderson e Hernane Brocador. Pena que os lançou tarde no jogo.
O principal destaque do jogo foi Luan, que cada vez mais me dá a impressão de que ele não joga, dá show.
E há quem não goste…