Do empate por 0 a 0 com o Cerro Porteño, em Assunção, nesta terça-feira, recolho algumas certezas:
- o Grêmio titular sobra diante do Cerro
- o Grêmio sem dois dos seus ‘três tenores’, no caso sem Luan e Maicon, segue um time forte, mas perde parte do glamour que conquistou o país
- Agora, se o time tiver dois dos seus expoentes técnicos do meio, como foi contra o Cruzeiro, o padrão Renato de Qualidade fica preservado
- Arthur, sem os parceiros, ficou sobrecarregado principalmente na função de articulador, apesar do esforço de Cícero para substituir Luan
- o Grêmio, com seu misto quente, poderia ter vencido se o juiz não fosse tão conivente com a violência e se não tivesse pipocado no lance do pênalti sobre Éverton (aliás, Carlos Simon confirmou a infração e, pelo que soube, Diori Vasconcelos, disse que não foi, nenhuma novidade)
- Foi um bom resultado, apesar de tudo. Afinal, o Cerro neste estádio, todo remodelado, é praticamente imbatível. Contribuiu para o empate o goleiro Marcelo Grohe, com duas grandes defesas.
- O lance mais forte do Grêmio no ataque foi a bola de Geromel na trave direita, mas o time chegou com perigo inúmeras vezes.
Sobre o time: destaco o goleiro, a dupla de área, Jaílson, Arthur e Éverton. Gostei também do jovem Madson, que aos poucos revela boas qualidades. Merece apoio da torcida, não corneta. Pela combatividade incansável destaco o carregador de piano Jaílson.