O VAR e seu primeiro subproduto: o árbitro cagão

Não tem pra Cristiano Ronaldo, Messi, Neymar e outros dessa linhagem dos craques, quase tão raros quanto a Arara Azul.

A estrela da Copa é o VAR (Video Assistant Referee), o tal árbitro assistente de vídeo.

Sua aplicação na primeira rodada chegou a empolgar muita gente, mas há muito o que melhorar para que o sistema consiga uma redução significativa de erros de arbitragem. Redução plena, esqueçam.

Quero deixar muito claro que sou a favor do VAR, que chegou pra ficar, não tenho dúvida disso.

Mas sigo defendendo que as equipes, talvez através do treinador e/ou do capitão, deveriam participar de decisões tão importantes.

Não podemos deixar tudo sempre nas mãos ou no apito do árbitro de campo, que fica com o poder de chamar ou não o VAR, como aconteceu na estreia do Brasil, e depois em vários outros jogos.

É impressionante o número de reclamações contra o sistema que a Fifa está implantando. Quer dizer, o chororô continua como antes.u

Repito: essa situação só irá mudar quando não for apenas o quadro da árbitros a pedir o VAR.

O VAR mal começou e já está gerando um subproduto: o árbitro cagão. Que vem a ser aquele que vai aproveitar o VAR para nada mais decidir sem consultar o sistema. Vimos um hoje em Portugal x Irã.

Não vou comentar os erros já cometidos, mesmo consultando o VAR, e isso é muito grave. Mesmo com o VAR foram cometidas injustiças.

E isso nunca será extirpado. O erro vai continuar acontecendo, em menor quantidade,mas sempre haverá decisões equivocadas, por incompetência, covardia ou desonestidade mesmo.

Espero que a Fifa tenha humildade de fazer os ajustes necessários para que o VAR funcione melhor, e atenda minimamente as expectativas daqueles que acreditam que o sistema signifique o fim dos erros e das injustiças no futebol.

BALOY

A nação gremista, ao menos a mais atenta, está indignada com a forma como a imprensa local tratou o gol histórico de Baloy. O blog cornetadorw mostrou como o assunto foi abordado por jornais de outros Estados, enaltecendo o feito do jogador e citando que ele passou pelo Grêmio e Atlético PR. Já aqui o tratamento foi desrespeitoso ao clube, e também ao próprio jogador. Não há nenhum sentido em relacionar Baloy com o ‘pior  Grêmio da história’. Provocação pura. Deu resultado, porque o troco está sendo pesado.

O pessoal de jornal precisa entender que passou o tempo em que os leitores só podiam reclamar pelo telefone. Com as redes sociais, os protestos atingem uma amplitude imensurável, ilimitada.