Misto do Grêmio perde e complica vaga no G-4

Com Kannemann, Maicon e Luan já não seria fácil vencer o Flamengo, todo embalado, no Maracanã, sem esses três pilares do time, então, era mesmo quase impossível.

Mas no futebol nada é impossível. Tudo pode acontecer, até o Brasil levar 7 a 1 da Alemanha. O Grêmio fez uma partida digna, marcada pelo esforço e por alguns lances de qualidade. O Flamengo foi superior, mereceu vencer, mas pelo que o Grêmio fez, pelo enfrentamento e pelo calor que deu no adversário depois do primeiro gol carioca, o empate não seria injusto.

Bem, com toda essa vantagem o Flamengo só abriu o placar porque o juiz não quis marcar falta sobre Bruno Cortez. Jogo perigoso com falta, tiro livre a favor do Grêmio. Era o certo. Mas o juiz deu gol.

Com os dois guris no meio de campo, Marcelo Oliveira de zagueiro, Jael na frente, o Grêmio até que fez muito. Agora, o segundo gol, aos 45, foi uma demasia.

Um pouco antes, aos 42, o goleiro César  fez uma defesa espetacular no cabeceio de Geromel, mais uma vez um gigante em campo, mesmo sem seu parceiro argentino.

Destaque também para o goleiro Paulo Vitor, com pelo menos três grandes defesas. Bruno Cortez fez outra boa partida, tirando os cruzamentos que nunca chegam aos atacantes. MO foi eficiente. Michel e Matheus Henrique oscilaram no jogo. O guri está um degrau abaixo de Jean Pyerre, este com todo jeito de craque de bola. Éverton, um tanto isolado, foi mais um vez o jogador mais perigoso.

Com a derrota, as chances de terminar no G-4 diminuíram muito. Vai depender do São Paulo diante do Vasco, nesta quinta.

Agora, o que mais lamento é o Grêmio não ter ganho só para igualar ao Inter na tabela, (65 pontos) e aí com chances de ultrapassar o rival. Tudo indica agora que o Grêmio vai ficar atrás, disputando o quarto lugar com o SP.

 

DAMIÃO

Endeusado por setores da crônica esportiva gaudéria, recebendo páginas páginas de jornal e elogios um tanto exagerados, mas cheios de paixão, Damião teve o jogo duas vezes aos seus pés.

Em dois lances parecidos, ele ficou livre para marcar, a bola saltitante à sua frente, pedindo para ser envolvida pela rede, o goleador colorado conseguiu fazer o mais difícil: mandar a bola para as estrelas.

Quem não faz, leva. O Atlético, que saiu na frente e sofreu o empate porque se acadelou demais, numa jogada rápida pela direita chegou à vitória.

De minha parte, objetivo atingido. Torcia pra que o Inter não chegasse ao título, e isso era possível até que as arbitragens não tiveram mais erros ‘humanos’ a favor.

Salvo engano, o segundo gol do Galo aconteceu a partir de um passe errado de Cuesta, o Bressan com grife.