O Grêmio correu um sério risco de goleada. Imagino que Renato e Cia projetavam um Flamengo misto ou como o próprio Grêmio, um time formado por reservas. Aí o o técnico Jesus vem de força máxima.
Confesso que acreditei nas especulações de que seria um duelo de reservas, um jogo parelho. O que se viu foi um jogo desigual, apesar da brava resistência tricolor.
A derrota foi, portanto, natural. Mesmo assim tem gente atacando o time reserva, cobrando uma vitória sobre os titulares do Flamengo.
Imaginar que esse time escalado por Renato, com respaldo da direção, suponho, poderia vencer nessa circunstância é acreditar que o Flamengo não tem a mínima condição de vencer o Inter pela Libertadores, quartas de final. É matar minha esperança de vê-los eliminados.
Então, repudio as críticas ao time reserva, que é limitado conforme já demonstrou em jogos anteriores, em especial contra o CSA. Não venceu o CSA vai vencer o Flamengo?
As críticas devem ser direcionadas à direção, nunca aos jogadores.
Com base nesse jogo de sábado, 3 a 1, e poderia ser mais se o Flamengo não tivesse tirado o pé do acelerador em alguns momentos, Pepê, por exemplo, deixaria de ser a esperança que é, como foram Pedro Rocha e Éverton, que só evoluíram realmente depois da lapidação.
Até Éverton, que entrou no segundo tempo, pouco fez, a exemplo do que tem acontecido com assustadora frequência.
É isso, vamos com calma nas críticas a jogadores como Thaciano, Tetê e outros que estão buscando seu espaço.
Mas cada um sabe de si.