O argentino Diego Churín foi contratado para disputar posição com Diego Souza, um jogador que ali pela metade do segundo tempo já não rende o necessário para acompanhar o ritmo forte da maioria dos jogos.
Pelo retrospecto dos dois, tudo indica que Diego Souza irá continuar como titular, até porque vem dando boa resposta, jogando com inteligência e aplicando sua experiência para vencer a marcação e fazer gols.
Não é o típico camisa 9, o aipim, que basicamente sobrevive dos companheiros para fazer gols. É o caso de Churín, um centroavante tradicional que precisa ser municiado, abastecido. Caso contrário, some no jogo. Acho difícil que seja capaz de dar assistências como faz seguidamente o DS.
Agora, penso que os dois podem jogar juntos. Churín enfiado entre os zagueiros, com Diego Souza encostando nele vindo de trás com sua técnica e sua larga experiência de quem já atuou, e bem, como volante, meia e atacante.
Assim, já no jogo contra o Juventude, nesta quinta, pela Copa do Brasil, penso que, se for necessário durante o jogo, o técnico Renato irá lançar o argentino sem sacar Diego Souza.
Se Churín der uma resposta muito boa, o que sinceramente não acredito em função do seu currículo, Renato aproveite os dois juntos.
Diego Souza seria um dos três atacantes, atuando mais como armador, pelo menos enquanto Jean Pyerre não decide o que quer da vida ou a direção não contrate um meia, que pode ser esse Gaston Ramirez.
O meu meio-campo poderia, então, ter Matheus Henrique e Maicon, com Alisson, DS e Pepê. Com sua experiência e visão de jogo, DS pode ser o articulador que faz falta ao time.
Mas o melhor é torcer para que JP caia na realidade e que o Grêmio contrate esse Gaston, que dizem ser um jogador de alto nível.
SÓCIOS E O BRASILEIRÃO
Sobre a polêmica envolvendo Alex Bagé, um profissional dos mais competentes, acho que ele pisou na bola. Sugerir que o sócio do Grêmio deixe de pagar mensalidade, ainda mais em meio a uma crise das mais graves, com a direção gremista se desdobrando para manter o clube saudável, pegou muito mal. Mas nada que não possa ser recuperado com um pedido de desculpas. Reconhecer um erro é sempre uma atitude bonita e elogiável.