Flamengo festeja título e Inter amarga decisões (corretas) do VAR

Quem diria, o time mais beneficiado por decisões do VAR e agregados acabou deixando escapar o título do Brasileirão jogando em casa, justamente por não ter ao seu lado a ajuda externa tão importante para a chegar ao topo da tabela.

Valeu o alerta das últimas semanas.

Nesta última rodada, o VAR foi decisivo contra o Inter em dois lances, que em algum momento mais propício e sem tantos olhares vigilantes, a consulta talvez fosse favorável aos colorados.

No primeiro , Ramiro tocou na bola ao dar um carrinho para interceptar a jogada. O juiz, aquele que sonegou três pênaltis a favor do Grêmio num Grenal de tempos atrás, foi lépido e faceiro apontar a marca do pênalti.

Nadine, comentarista da rede Globo, afirmou que era pênalti porque o braço de Ramiro estava estendido para trás, como se fosse possível dar o carrinho sem apoiar os braços no gramado. Sabe tudo…

No segundo lance, esse foi de matar torcedor. A dois minutos do final, já nos acréscimos, gol do Inter. Seria o gol do título. Foguetes e gritos por toda a cidade. Inter campeão!

Do céu ao inferno. O bandeirinha assinalou impedimento. E acertou em cheio. O VAR não teve outro jeito. Anulou o gol do ‘tetra’.

Resta saudar o trabalho do técnico Abel, que conseguiu armar um time competitivo, de futebol simples, dependente de bolas aéreas. Eu diria que Abel é o melhor treinador do Brasileirão.

Saudar também o Flamengo, que, apesar do vexame de não bater o SP de campanha tão instável (perdeu por 2 a 1), por pouco não entrega o título para o Inter, este também incompetente por não conseguir um gol mísero golzinho contra o mediano time do Corinthians.

Flamengo é o merecido campeão. Tem o melhor time.

Saudar ainda o goleiro Cássio. Tempos atrás quando o Grêmio contratou Vanderlei, eu critiquei. Escrevi que era um bom goleiro, mas do nível de Paulo Victor. Se era para trazer alguém para fazer a diferença, que se contratasse, então, o Cássio.

Não dizem que Deus escreve certo por linhas tortas? Pois o Grêmio não contratou o ‘meu’ goleiro porque havia um plano divino para ele: evitar a vitória colorada na última rodada.

Grêmio

Não vi o jogo, claro. Acho que nenhum gremista trocou os jogos de SP e Inter para sofrer 90 minutos com o futebol do time B do Grêmio.

Dei umas espiadas no jogo. Não vi nada de bom.

Domingo, vamos saber se valeu a pena abrir mão do Brasileiro.