Um Grêmio mais bagunçado que time de hospício conseguiu jogar ao menos o suficiente para garantir o primeiro lugar da fase classificatório, o que significa que uma eventual decisão de título será na Arena.
Agora, pelo que jogou em Erechim, não supera o Caxias na próxima fase, ainda mais que o time está envolvido com a sul-americana. O Grêmio tem incrível dificuldade para disputar competições paralelas com a mesma disposição.
Sobre a vitória por 3 a 2 sobre o bom time do Ypiranga (nome do meu time de botão quando fui campeão do mundo num torneio disputado em Lajeado), só tenho a dizer que o resultado foi um castigo para o time do interior.
O Ypiranga estava melhor no jogo, até por conhecer melhor no campo (ruim), o que lhe dá uma pequena vantagem sobre os visitantes.
Aí, o juiz marcou um pênalti sobre Matheus Henrique pra lá de discutível. As imagens indicam que não foi falta. Mas tenho a impressão de que o zagueiro encostou mesmo o joelho direito em MH.
Bem, o que importa é que Diego Souza cobrou e fez 1 a 0. Em seguida, o goleiro do Ypiranga, Paulo, fez uma lambança e Leó Pereira concluiu com a goleira vazia. No minuto seguinte, Vanderson chutou cruzado para fazer 3 a 0. Três gols em cinco minutos.
Jogo liquidado? Com o time em fase de transição, tudo pode acontecer. O Ypiranga marcou dois gols, acertou a trave uma vez e Brenno voltou a ser destaque do time.
Pois é, com esse resultado o Ypiranga, com todo seu bom futebol, está de fora do campeonato regional, que aos poucos, como acontece a cada ano nesta fase, cresce de importância.
Sobre o time gremista: salvou-se o goleiro Brenno.
Ah, aquela história de que volante camisa 5 ajuda a dar mais consistência defensiva não se confirmou nesse jogo.