Aqueles que cobravam de Renato Portaluppi força máxima gremista em todos os campeonatos, principalmente no Brasileirão, hoje querem, e imploram, que ele escale um Flamengo misto de time B com C, contra o tricolor nesta quarta-feira.
Não sei qual o time que Renato irá mandar a campo poucos dias antes da decisão da Libertadores/2021. Mas não tenho dúvida que ele irá poupar os melhores jogadores, escalando o time principal e pelo menos alguns reservas mais importantes, como fez em sua passagem extremamente vitoriosa pelo seu ex-clube.
Graças à sua política de aproveitamento de jogadores de olho nos indicativos médicos é que hoje são grandes as chances de um time mais fraco para enfrentar o Grêmio. Fosse o JJ, ex-técnico do Flamengo, talvez a história fosse diferente, com o Flamengo jogando com o máximo de titulares.
O ideal é que Renato pegasse só a rebarba, convocando até o roupeiro se for o caso, mas nada que sequer lembre o poderoso time principal dos cariocas, o melhor do Brasil, seguido do líder Atlético Mineiro.
Aliás, Renato foi muito feliz ao afirmar, após a vitória sobre o Inter, que seu time só não lidera o Brasileirão por causa de erros de arbitragem.
Bem, a gritaria contra a CBF e seus árbitros é geral. Todos os times sofreram prejuízos, alguns mais outros menos. O Grêmio, por exemplo, foi um dos mais penalizados até agora, e nada garante que não volte a perder pontos para o juiz e/ou o VAR.
Sobre a Arena e a luta da direção para obter a liberação da torcida na etapa derradeira do Brasileiro, eu tenho minhas dúvidas se é bom o time jogar com a presença/fiscalização da torcida.
No mais, reforço o apelo para que Renato seja no Flamengo, ao menos nesta quarta, como ele foi no Grêmio: que poupe sua força máxima para o jogo decisivo da Libertadores.
Na verdade, estou tranquilo neste aspecto: ele pode escalar só reservas sem que seja acusado de estar fazendo isso para proteger e ajudar seu time.