“O trio ofensivo teve alguns bons momentos, mas se depender deles o Grêmio não volta à primeira divisão”. Foi com esta frase que encerrei o post anterior, no qual manifestei minha preocupação com a incapacidade ofensiva do time, aliada a espasmos de incompetência do treinador Roger Machado.
O trio em questão é o mesmo do jogo anterior, empate com a Ponte Preta, resultado da imperícia nas conclusões, no caso até com pênalti perdido. Elias, Campaz e Ferreira. Os três juntos só emergencialmente. Até o veterano Diego Souza arruma esse ataque, substituindo Elias. Aliás, com DS nos dois jogos o Grêmio estaria liderando a série B. Não tenho dúvida sobre isso.
Mas não é só o ataque que compromete. Os laterais são sofríveis, mas ao que parece é o que a casa oferece. Agora vem Edilson. Tem mais um outro na fila para entrar. Não levo fé em nenhum deles.
Na verdade, acredito apenas na dupla de área, no goleiro, nos dois volantes, Ferreira (que alguns neófitos chamam de peladeiro) e no Diego Souza, que, em forma é um dos melhores atacantes do futebol brasileiro, um fazedor de gols. O
Sobre o jogo, importante destacar que o Grêmio foi bem no primeiro tempo e até mereceu um ou dois gols. No segundo, foi uma calamidade, uma inoperância ofensiva poucas vezes vista. As substituições de Roger (repetindo o jogo passado) só agravaram o caso do paciente. O gol da Chapecoense, no finalzinho, foi um castigo. Aconteceu logo depois que Roger fragilizou a marcação no meio de campo.
Por fim, lembro uma conversa que tive antes do jogo. Um amigo, todo confiante, perguntou o que eu achava da partida em casa, contra um adversário bem mais fraco. Respondi:
‘Tenho medo da Chape’.
Agora, depois do que vi, eu diria que na verdade eu devo é ter medo do Grêmio.
E pensar que três ou quatro anos atrás eu ia para a Arena feliz, sem medo de sustos, porque o time inspirava confiança. Isso acabou!