Até a bola inicial do jogo não resistiu ao péssimo piso doZequinha, herança do ex-presidente Francisco Noveletto. Murchou e caiu fora do jogo no Passo d’Areia, antes do intervalo, mas, é claro, foi substituída por outra.
O time reserva do Grêmio conseguiu vencer e manter o clube na liderança isolada do Gauchão com 100% de aproveitamento.
O piso é tão ruim que sequer pode ser chamado de potreiro, porque nem para alimentar bovinos ele serve.
Durante a semana eu ouvi o treinador do Zequinha defendendo o sintético do Zequinha, que ao que consta tem aval da Fifa. Fiquei pensando, se essa chancela ainda é a do tempo de sua instalação (então com piso novinho) ou é atual. Ser for atual, trata-se de uma aberração.
Sugestão à zelosa imprensa gaudéria: se o aval da Fifa é recente ou se continua prevalecendo o do ‘século passado’.
Perguntar ao presidente da FGF: se o estádio não tivesse o nome de Noveletto seria aprovado pela federação?
Sobre o jogo:
O primeiro tempo foi uma calamidade técnica. Impressionante como os jogadores visavam sempre o corpo de gremistas, NUNCA a bola.
No segundo tempo, apareceu o máximo de futebol que poderia existir nesse campo. E aí o Grêmio foi crescendo. Em especial porque Renato começou a reforçar o time com alguns titulares. Aí foi domínio quase total do time mais qualificado sobre o rival esforçado.
O Grêmio marcou aos 35 do segundo tempo através de Galdino, após cruzamento de Fábio. Chute indefensável.
O time gremista: Grando; Thaciano (Fábio), Gustavo Martins, Bruno Uvini e Diogo Barbosa; Villasanti (Thiago Santos) e Lucas Silva; Cristaldo (Ferreira), Gabriel Silva e Guilherme (Bitello); Diego Souza (Galdino).