Ao ser batido pelo Ipiranga (nome do meu time multicampão no futebol de mesa, em Lajeado) o Grêmio complicou a conquista de um título que estava bem encaminhada até o começo do segundo quando tudo desandou.
O ativo e incansável Kannemann virou um zagueiro atabalhoado e até mesmo irresponsável ao esticar o braço numa disputa pelo alto dentro da área, sabendo que estava cometendo uma infração, logo, um pênalti. O mesmo zagueiro, de trajetória gloriosa no clube, já havia cometido um pênalti.
Acionado, o VAR, confirmou e assim, graças ao Kanneman, que estava num ‘dia não’, daqueles que comprometem todo um trabalho. Tem agravante: será que o argentino não sabe que o VAR bate palminhas quando é para analisar lances contrários ao Grêmio?
O VAR no sábado salvou o Inter de também ter sua situação dificultada ao não assinalar pênalti contra o Inter, alegando que não houve intensidade no empurrão que levou o atacante caxiense ao solo. Ora, o lance é claro: pênalti. Mas o árbitro Jean Pierre não marcou
Então, na rodada temos o Inter beneficiado pelo VAR e o Grêmio prejudicado. Curioso é que a jogada já estava no ataque do Grêmio. Os senhores do VAR parece que examinaram o lance do Kannemann com lupa.
O fato é que a derrota por 2 a 1, num jogo praticamente ganho no primeiro tempo tamanha a superioridade tricolor, deixa o Grêmio em situação delicada, ainda mais se continuar perdendo gols como tem feito. Até Suárez entrou nessa rotina de perder chances claras de gol.
Mais uma vez ele cobrou mal um pênalti.
No jogo da volta, Renato não terá jogadores lesionados (aliás, como tem ocorrido lesões musculares no time), nem Kannemann, que num dia de normalidade é sempre fundamental, suspenso pelo cartão vermelho, e jogadores convocados para servir seleções.
Quer dizer, o Grêmio terá um time misto sábado, na Arena, para reverter a vantagem do Ipiranga.