O Wiki ataca

Sou fã do WikiLeaks. Seu dono, o australiano Julian Assange, não deixa pedra sobre pedra.

É uma metralhadora giratória.

Ele está prestes a realizar um velho sonho meu: divulgar quem são os ricaços que possuem conta nos indevassáveis (até agora) bancos da Suíça.

Os clientes são de vários países.

Não tenho dúvida de que vai aparecer nome de brasileiro aí. Afinal, os brasileiros estão em todos os lugares.

Tem tsunami, tem brasileiro; tem turista retido na Patagônia, tem brasileiro; torres gêmeas, tem brasileiro; e por aí vai.

Então, estou louco pra ver os nomes que irão aparecer nessa lista.

Minha esperança é ver gente da política e, principalmente, gente do futebol.

Quem sabe saberemos, então, por que tem tanto clube endividado. E não é apenas porque os dirigentes gastam mal (afinal, não sai do bolso deles).

Depois do WikiLeaks, aguardo ansioso por uma operação da Polícia Federal no setor
esportivo de um modo geral, não somente no futebol, mas principalmente no futebol, que é afinal onde mais gira dinheiro.

Minha sugestão para nome da operação, já que a PF gosta de batizar suas investidas:

Operação Bola na Rede.

Vai ter peixe grande caindo nessa rede.

Troca-troca no rádio

A Guaíba ganhou um reforço de peso. O nome vai ser anunciado amanhã e a estreia será na quarta-feira.

Mesa de boteco é isso: tem até notícia quentinha.

O nome dele: Marcos Couto.

São as ironias da vida. Couto começou imitando o Haroldo de Souza e hoje tem seu estilo próprio, que ainda lembra o mestre um pouquinho.

O Haroldo foi pra Band e o discípulo pra Guaíba. Um troca-troca no bom sentido.

Todos saem ganhando.

Agora, tem gente estranhando o comportamento do Haroldo no jogo de ontem, em Canoas.

Repasso conforme ouvi.

Haroldo chegou ao estádio da Ulbra e foi direto pra cabine da Guaíba. Agiu como se fosse narrar o jogo pela ex-emissora. Pegou o microfone, se acomodou como nos velhos tempos.

Chegou a perguntar pelo Reche. Alguém respondeu que o Reche estava de folga. Haroldo, com aquele seu jeitão, resmungou:

– Só eu que trabalho nessa rádio…

Perguntou quem seria o comentarista. É o Belmonte, informaram. Haroldo reagiu positivamente.

Depois, alertado de que estava na cabine errada, Haroldo assumiu o microfone da Band.

Dizem que ele dava risada.

É um brincalhão.

Mas há quem jure que ele não estava brincando. Que teria sido a força do hábito.

Normal. Afinal, foi muito tempo de Guaíba.

E quem vestiu a camisa da Guaíba como ele vestiu, com entrega e pura emoção, custa a se acostumar.

Mas ainda acho que foi brincadeira do magrão.

A Mazembier já existe

Promessa feita, promessa cumprida.

Está aí a Mazembier.

A notícia sobre a cerveja repercutiu em outros Estados. Do Rio, recebi e-mail do representante do Mazembe no Brasil, Paulo Sérgio Alves de Oliveira (Oliveira e Figueiredo Advogados).

Ele quer algumas unidades para levar ao presidente do clube agora em fevereiro. O problema é que fiz apenas 25 garrafas, a maioria long neck.

Agora, representante do Mazembe tem prioridade, não é mesmo?

O clube africano foi responsável pela maior alegria gremista nos últimos anos. E, de quebra, pela maior frustração colorada neste século.

Então, vou dar um jeito de enviar ao menos uma garrafa para o presidente do clube.

É o mínimo que posso fazer.

Ah, o rótulo tem as cores do Grêmio, e o símbolo do Mazembe mordendo uma bola vermelha.

Está escrito que é uma homenagem ao Mazembe “exterminador de sonhos e Vice-Campeão Mundial Fifa/2010”.

O amigo Chico Izidro provou e aprovou, e até criou um slogan:

MAZEMBIER, A GENTE TOMA DUAS E VOLTA LIGEIRINHO PRA CASA.

Criativo o Chicão.

O Gauchão e a Mazembier

Mais um Campeonato Gaúcho na vida de todos nós. O de 2010 foi o meu último como cronista esportivo.

O bom da vida é isso: tem coisas boas, tem coisas ruins.

Agora, depois de 32 anos, vou acompanhar o Gauchão sem compromisso profissional, apenas como espectador. Nem como torcedor, porque realmente é um campeonato que não me motiva, ainda mais com um Coca Cola de rabo.

É claro que aos poucos o Gauchão vai conquistando a gente. Sempre tem algumas confusões ao longo das rodadas.

Mas no início ele quase passa indiferente.

Eu só me toquei que o campeonato começa neste sábado quando um colega me apresentou os jogos para eu preencher os palpites do buquimequi.

Andei muito envolvido com a produção de cervejas para atender minimamente o pessoal que anda me escrevendo. São dezenas. Uma enxurrada, pra usar uma expressão tão empregada ultimamente. É impressionante a mobilização dos gremistas em tudo o que envolve o clube.

Sou ruim de buquimequi. No campeonato brasileiro do passado fiquei na zona da sul-americana, namorando o rebaixamento.

Estou quase chegando à conclusão de que quanto mais a gente acompanha, menos conhece futebol.

O Gauchão começa insosso como cerveja sem colarinho.

Ainda mais que o Inter vai de time B. É um time B aparentemente forte. Mas o Cruzeirinho joga em casa, o gramado deve ser ruim. Acho que o Inter não vence.

Já o Grêmio pega o time da cidade onde me criei, joguei bola e fingi que estudei. Bons tempos.

Saí de Lajeado no início dos anos 70. Queria fazer faculdade. Não aceitava terminar meus dias bebendo no clube Caixeiral ou Tiro e Caça como os caras mais velhos que via todo final de tarde, começo da noite. Todos fazendo um tempo antes de chegar em casa. Uma rotina até boa, pra quem gosta.

Com seu time titular, o Grêmio deve vencer o Lajeadense com facilidade. Cravei 4 a 1 no buquimequi.

Bem, o Gauchão é assim: começa como treino pra Libertadores ou Copa do Brasil. Depois, se torna importante.

Vencer o Gauchão nao significa mais muita coisa. Perder, sim.

SAIDEIRA

A dupla Gre-Nal tá devagar nas contratações. O Grêmio, Renato revelou, anuncia um grande nome ainda neste sábado. Falam em Giovanni, ex-Cruzeiro.

O Inter traz outra promessa: o atacante Alex, do Fluminense.

Falta dinheiro nos dois clubes.

FECHANDO A CONTA

Hoje, dia 14, é o Mazembe Day. Quem me alertou foi um gremista que me telefonou à tarde. Queria saber se eu já tinha a Mazembier pra ele brindar à noite.

A Mazembier será lançada durante o dia aqui no boteco.

Está boa demais.

O problema, conforme observou o amigo Chico Izidro, é que

“a gente toma duas e vai ligeirinho pra casa”.

O Chicão não perdoa. E não esquece.

Quer dizer, o que é ruim ele apaga.

Os Assis Moreira: a história se repete como farsa

Eu cheguei a escrever que o Grêmio anunciaria RG até o dia de Natal.

Errei. Confiei numa fonte absolutamente correta e honesta.

O problema é que essa fonte confiou em Assis…

Confiou na palavra de Assis.

Dez anos depois, a história se repete.

A história acontece como tragédia, e se repete como farsa.

Assis é o empresário de década. Faz o seu irmão render muito dinheiro, muito mais do que qualquer outro. Para isso, pisoteia a ética, os bons princípios. Sentimentos como gratidão e amizade não integram o jeito Assis de negociar.

Assis quer mais, sempre mais. E o resto que se dane.

Paulo Odone anunciou que o Grêmio saiu do leilão. O Grêmio foi instrumento para Assis
atrair outros interessados.

O David escreveu em seu blog há pouco que Assis culpa o Milan.

Se na coletiva foi anunciado que o Milan liberava RG e Assis estava livre para negociá-lo, o que diabos tem o Milan a ver com o destino do jogador?

Ao meio-dia, o dirigente italiano que não tinha mais nada a ver com a coisa acertava tudo com a presidente do Flamengo. Molharam a mão dele?

O Milan é a saída que Assis encontrou para dar outro balão no Grêmio na esperança de não sair de novo como vilão.

A culpa é do Milan. Mas como do Milan?

Assis só pensa em dinheiro. Só não sei se tem capacidade intelectual para articular essa trama sozinho.

E Ronaldinho? Ele não tem vontade própria?

Bastaria fincar pé e dizer que prefere voltar ao clube o que formou e que lhe deu toda as condições de se desenvolver no futebol.

Uma gratidão a esse clube. Gratidão inflada com muita grana.

Falta ainda a palavra final de RG.

Fico no aguardo, mas já sei que a voz continua sendo do ventriloco, e que RG não passa de um boneco no colo de seu irmão/empresário.

Será que, finalmente, RG vai falar com a sua própria?

Que diga sim ao Flamengo, mas que seja pela sua vontade, não pela de Assis.

SAIDEIRA

Ouvi uns dois ou três foguetes no meio da tarde. Os colorados estão eufóricos. E com razão. Fosse o contrário, a torcida gremista tomaria a Goethe e a Cidade Baixa.

Vibram os secadores, de dentro e de fora do Grêmio.

FECHANDO A CONTA

Muitos anos atrás, ainda na redação do CP, fiz uma previsão, baseado no golpe que outro jogador famoso aqui no RS havia levado de seu irmão mais velho:

O Assis ainda vai tomar o dinheiro de RG.

Eu esperava que o Assis tivesse ao menos a hombridade de assumir: nós preferimos o Flamengo.

Simples.

GORJETA

Ficou claro, ao menos pra mim, que RG não quer trocar mesmo a vida de baladeiro pela de jogador de futebol sério e aplicado.

A não ser que ele me surpreenda mais uma vez e diga que prefere o Grêmio, que só joga no Grêmio. Nem que seja como Pelé disse, de graça.

Se ele fizer isso, será recebido como um Deus no Olímpico.

Caso contrário, será desprezado e odiado pelos gremistas até o fim dos tempos, ou até que apareça outro dirigente bem intencionado, como Duda Kroeff, para abrir as portas do clube para os Assis Moreira.

Definitivamente, Ronaldinho Gaúcho e Assis não se importam com o ódio de alguns milhões de torcedores, nem se preocupam em ficar bem em sua aldeia.

Como já disse alguém, agora o Brasil inteiro sabe quem são eles.

A 1983 no blog do David

Volto do litoral com areia até nos ouvidos, sobrevivente do nordestão. Fiquei uns dias sem internet. Chego em Porto Alegre e logo no começo da tarde um amigo me diz que
o David Coimbra me honrou em seu blog com um post sobre a 1983. Saiu no dia 1º. Uns coloradinhos não gostaram e me atacaram.

Eles andam desesperados desde aquele vexame interplanetário diante do glorioso Mazember. Não tiro a razão deles. Podem me atacar, sem problema. Faz parte. Só não gostei de um comentário se referindo a minha pessoa como ‘tiozinho’.

Eu quero declarar que ‘tiozinho’ é a … Deixa pra lá.

Ah, quem quiser ver o que o amigo David publicou, clique aqui.

SAIDEIRA

Por falar em Mazembe, informo que hoje vou engarrafar a MAZEMBIER.

Depois, no inverno, uma cerveja ainda mais escura, forte, tipo a Guiness. Nome: KIDIABA.

FECHANDO A CONTA

Dependendo do que acontecer nos próximos dias, em breve sairá a cerveja

TRAÍRA.

Eleição no Inter e suas consequencias

O Inter pode terminar o ano bicampeão do mundo, mas vai começar 2011 fragilizado.

A mudança no comando do clube é para pior. Fernando Carvalho e, em segundo plano, Vitório Piffero, estão na galeria dos maiores dirigentes do Inter e do futebol gaúcho.

Os dois juntos conquistaram títulos, uma dupla afinada, que lembra Koff/Galia (dupla campeã do mundo em 1983 (olha a cerveja campeã aí), e Koff/Cacalo. Antes, Hélio Dourado/Rafael Bandeira, Ballvê/Dallegrave, e mais uns poucos.

FC e Piffero são venceram quando estiveram juntos. Piffero até tentou jogar sozinho, mas foi obrigado a apelar para FC, que voltou para levar o Inter ao bi da Libertadores.

Os dois candidatos têm bons serviços prestados ao clube colorado, mas é muito difícil que consigam manter o elevado padrão do Inter desses últimos cincou ou seis anos.

Pela lei das probalidades, é quase impossível surgir uma nova geração vencedora tão rapidamente. Mas, por outro lado, ‘impossível’ nos últimos tempos parece não constar do vocabulário colorado.

É claro que o vencedor da eleição que está provocando um racha na situação, e um racha daqueles de deixar feridas abertas por longo tempo, vai encontrar uma estrutura sólida e vitoriosa e isso facilita. Mas mudanças serão inevitáveis, e tudo indica que talvez sejam para pior.

Vai depender da capacidade de comando e de aglutinação do novo presidente.

Mas o sucesso da nova gestão colorada vai depender, sem dúvida alguma, de Fernando carvalho. Se ele continuar no clube, com voz do comando em especial no futebol, as chances de o Inter seguir na ‘senda de vitórias’ aumentam consideravalmente.

Com FC fora, o Inter pode começar a descer a ladeira.

Já o Grêmio, com Paulo Odone, comprovadamente um bom dirigente, tende a ter um desempenho em 2011 muito superior ao da atual gestão, até porque pior não tem como ficar.

O patinho feio virou cisne

Insistir com Wilson de cabeça de área ainda é aceitável em determinadas situações, mas ele ao lado do Ferdinando é grossura em dose dupla.

Renato estava preocupado com a dupla Zé Roberto/Felipe, dois meias muito bons. Não adiantou escalar dois brucutus, porque o Vasco chegou aos 3 a 1.

Depois, com Ferdinando, o Invisível, fora do time, a reação puxada pelo rápido Diego, que entrou no lugar do volante.

Quando Ferdinando saiu o comentarista da Sport TV disse que o jogador não havia nem marcado, nem apoiado.

Foi o que eu vi e acho que todo mundo viu. E espero que Renato tenha visto. Não é má vontade com o profissional, mas eu não consigo ve-lo desarmando um adversário.
É sério. É impressionante, um cabeça de área que não rouba a bola e quando raramente o faz é com falta.

No gol de cabeça do zagueiro vascaíno, no 2 a 1, Ferdinando estava ali, a dois metros, e deixou o sujeito cabecear sozinho.

Bem, mais uma vez a reação saiu dos pés de Jonas. Ele meteu pro André Lima, que devolveu na medida para Jonas entrar e fazer 3 a 2. André Lima não tem a técnica do Borges, mas tem mais tamanho, é inteligente pra jogar, e a meu ver tem boa parte na fase extraordinária do Jonas, que ficou mais leve, mais solto, mais criativo, mais ousado e mais eficiente nas conclusões. Hoje, foram duas, dois gols.

Gostei ainda de outra coisa: aos 40 do segundo tempo, Douglas perde a bola junto à grande área do Vasco. Jonas saiu correndo para o setor defensivo e só parou de correr quando chegou na grande área gremista.

O goleador do campeonato saiu para cobrir um buraco no contraataque vascaíno. Ah, Jonas só não foi goleador no ano passado porque se lesionou. É bom lembrar.

O empate que parecia impossível veio com um golaço de Gabriel. Sabem quem começou a jogada? Paulão. Ele lançou o arisco Diego, que tocou para Gabriel marcar.

Gabriel, enfim um lateral direito incontestável.

O empate foi bom diante das circunstâncias, mas para sem sonha com vaga na Libertadores foi ruim.

Ah, Jonas está a quatro gols de igualar Renato como goleador do Grêmio.

O patinho feio virou cisne, apesar dos Autuoris, dos Manos e dos Roths da vida.

SAIDEIRA

Quando disse e escrevi que Jonas era um atacante do nível de Nilmar tempos atrás, ainda acreditava que o ex-jogador colorado era melhor. Hoje, não tenho dúvida de que Jonas é levemente superior a Nilmar, mais completo.

Podem jogar pedras e me vaiar, mas é isso mesmo o que penso.

Independente de qualquer coisa, sou fã de Nilmar.

Cerveja 1983

1983, ‘a cerveja campeã’, agora em embalagem com 3 cevas para presentear gremistas e, por que não?, colorados.
Estoque limitadíssimo (mesmo).
Preço de lançamento R$ 18,00
No máximo dois kits por CPF (não foi assim que fizeram pra comprar ingresso do Paul?)
Exclusividade aqui do boteco.
Encomendas através do email ilgowink@gmail.com

A mão do treinador

Que partida do Jonas! Quando ele perdia gols, era colocado na reserva e não conseguia ter sequencia de jogos, eu escrevi aqui algumas vezes que ele tinha qualidades, que ele precisava ganhar moral, confiança.

Era um círculo vicioso. Ele não tinha sequencia porque quando entrava perdia gols imperdíveis; ele perdia gols e jogava mal porque não tinha uma sequencia.

Centroavante talvez seja o jogador que mais precisa de estar com auto-estima elevada para render o que sabe, fazer os gols. Vejam o André Lima, que cresce de rendimento a cada jogo. É outro que jogou muito bem.

No começo da temporada, em programas da Guaíba e da Ulbra TV, e aqui mesmo no boteco entre um chopp e outro, afirmei que Jonas era um jogador do nível do Nilmar. Um atacante que tem luz própria, que não depende apenas de jogadas dos outros.

Fui alvo de chacota. Da mesma forma quando defendi a contratação do Renato já no ano passado, naquela fatídica Libertadores, logo após a queda do Roth.

O Grêmio goleou o Prudente. Patrolou. Mas só venceu porque Renato não foi atrás do clima de já ganhou.

Sou do tempo em que futebol se ganha dentro de campo, mas pode se perder antes do jogo se não respeitar o adversário.

É visível que o Grêmio ganhou moral. E isso se deve ao trabalho de Renato Portaluppi, que alguns cronistas da praça fizeram de tudo para que ele não fosse contratado, usando o argumento fajuto de que ele é um ídolo e poderia se queimar.

Houve também quem dissesse que Renato nem é mau treinador, ele simplesmente não é treinador. Eu não esqueço. Se dependesse dessa gente o Renato não estaria no Olímpico hoje, fazendo o Grêmio renascer no campeonato depois da gestão nefasta da dupla Meira/Silas.

Ainda tenho calafrios com algumas decisões do Renato, mas me conforta saber que ele mantém três jogadores de boa marcação no meio de campo, liberando mais o Douglas.

É claro que o gol aos 45 segundos ajudou. A defesa se atrapalhou, Jonas tocou para André Lima fazer 1 a 0.

O segundo gol foi uma pintura. Uma jogada trabalhada como há muito não via. Um corta-luz genial do André Lima e o gol com bola colocada no canto direito pelo Jonas.

O terceiro gol também foi muito bonito. Lúcio lançou, Jonas dominou no peito e, mais uma vez de esquerda, matou o goleiro.

No segundo tempo, o Grêmio diminuiu o ritmo. O Prudente poderia ter descontado. No final, Jonas marcou de Pênalti, sofrido por ele mesmo. Logo em seguida, ele reviveu o Jonas do passado ao perder um daqueles gols feitos após driblar o goleiro.

Em resumo, o Grêmio mudou. A gente vê que cada jogador atua com mais confiança, acreditando mais em si.

E aí está a mão do treinador.