Tem gente que gosta de criar um ‘clima’ por qualquer coisinha. Normalmente parte de quem está contrariado por este ou aquele motivo.
Por exemplo, andei lendo críticas à diretoria do Grêmio por ter criado um tal de cônsul eclesiástico numa cidade do Interior. O tiroteio vem de gente que perdeu a eleição.
Não é hora de mesquinharias, futricas. Ora qual a importância desse tipo de coisa. Cônsul eclesiástico. E daí.
Não seria mais importante usar o mesmo para bradar por reforços para a Libertadores? Cobrar da direção mais um centroavante, mas um com tamanho de centroavante, e aí estou ao lado do ex-presidente Cacalo, que não cansa de pedir por um camisa 9 de verdade.
Aí sim seria uma contribuição ao clube, não à atual direção. Ao clube, que é o que interessa. Ou não?
É hora de concentrar esforços e energia na luta pelo tri. Já estou até pensando no rótulo da cerveja do tri da Libertadores.
Espero que essa direção se dê conta da necessidade de qualificar o time e não fique esperando por golpes de sorte como esse surgimento relâmpago do jovem Leandro.
E espero que os oposicionistas contribuam com sugestões e até com críticas, mas construtivas, não com detalhes como esse envolvendo os cônsul.
Também não ligo para o fato de Falcão ter comandado um treino com portões fechados, frustrando a torcida e a TV do Inter, que havia anunciado a transmissão. E, claro, frustrando a imprensa. Alguns coleguinhas – será que ainda tenho direito de usar esta expressão? – chiaram quando souberam dessa decisão.
Até tu, Falcão, que recém passou pro outro lado?
Sou contra treinos fechados. Sempre escrevi a esse respeito.
Pra mim não é coisa de quem quer esconder algo, mas de quem não tem o que mostrar.
No caso de Falcão, que está recomeçando uma carreira que largou 15 anos atrás, é aceitável. Ele está enferrujado, precisa ganhar ritmo de jogo, para só depois abrir as cortinas para exibir a sua performance dentro de campo, orientando seus jogadores.
Passado esse tempo, espero que ele abra os portões – com exceção de véspera de jogo decisivo – e mostre a todos que é de novo um treinador de futebol. Ou não.
SAIDEIRA
Carlos Alberto ficou fora uns dias. Alegadamente problemas particulares, coisa pessoal. Mais uma vez não faltou gente para abrir um bocão. Surgiu até uma versão de briga no vestiário.
Quer dizer, bancário pode pedir dispensa. Jornalista, idem. Jogador de futebol não pode? Mais uma vez preocupação demais, principalmente porque Carlos Alberto, na verdade, não estava fazendo falta alguma.
Sua ausência até foi positiva. Abriu caminho para o jovem Pessali, que foi bem contra o Santa Cruz. E isso sim é importante. Não a folga ao Carlos Alberto.
FECHANDO A CONTA
O blog Clube da Bolinha publicou hoje, perto do meio-dia, a notícia do lançamento da Kidiaba. Estou impressionado. Cheguei a receber três e-mail por minuto pedindo informações sobre as cervejas. Ainda não consegui ler e responder todos. São uns 200 até este momento. Não tenho a menor possibilidade de atender tanta gente.
O Clube da Bolinha é um estouro e a torcida gremista sensacional.
Aos colorados que não entenderam a brincadeira e me mandaram pra tudo quanto é lugar, informo que isso também é apenas um detalhe no futebol. Coisa pequena, microcóspica.
O que vale são vitórias em campo, títulos. Por isso, prestem mais atenção no Falcão e no time do que na minha modesta cervejinha caseira.