Poucas vezes nos últimos tempos eu vi o Grêmio amassar (este é o verbo mais adequado) um adversário como no primeiro tempo do confronto com o Botafogo neste domingo na Arena com quase 50 mil torcedores.
A pressão continuou no segundo tempo, com o ataque perdendo gols e o goleiro Lucas Ferri, iluminado pelos deuses do futebol, fazendo defesas quase impossíveis. Mas, nada isso adiantou. No final, valeu uma antiga máxima do futebol: “Quem não faz leva”. Resultado: 2 a 0.
No primeito tempo, o líder do Brasileirão teve apenas um lance de perigo na área tricolor. O goleador Tiquinho Souza fez de cabeça, mas o gol foi anulado pelo VAR. No segundo tempo, talvez para compensar, o juiz deixou de marcar um pênalti ostentivo, gritante, sobre Bitello.
Naquele momento, o Grêmio dominava dando a impressão de que faria um gol a qualquer momento. Nem precisaria desse pênalti. Mas não foi o que aconteceu. O goleiro Lucas Ferri fez uma meia dúzia de defesas dessas de emoldurar. Sempre certeiro em suas finalizações, Suarez não teve a mesma sorte de jogos anteriores. Perdeu o duelo com o goleiro do time carioca, que, sei agora, é o grande responsável pelo fato de o Botafogo teve sofrido apenas 7 gols na competição.
De minha parte, comecei a esmorecer diante da TV ali pela metade do segundo tempo, quando ficou evidente que nada nem ninguém iria superar o goleiro Lucas, e que havia, sim, o risco de levar um gol no contra-ataque, já que o Botafogo começava a se assanhar.
No final, um resultado injusto pelo que fizeram as duas equipes, protagonistas de uma grande partida de futebol.