É forte a pressão para Éverton ceder seu lugar ao equatoriano Miller Bolanos. Existe quase unanimidade nesse sentido.
Douglas poderia repetir He Man, o legítimo, não aquele que andou pelo Beira-Rio a troco de milhões de reais: eu tenho a força.
É, na verdade, uma força que está se exaurindo. O tempo é implacável. Ninguém fica imune aos efeitos devastadores do tempo. Nem os jogadores mais habilidosos.
Curioso, os mesmos que agora dizem que foi bom D’Alessandro ter saído porque nos últimos tempos tirava a velocidade do time e inibia os mais novatos, de ritmo acelerado, omitem que Douglas faz o mesmo no Grêmio atual. Quando ele sai, o time voa.
Se dependesse de mim, Éverton seria mantido. Sairia o Douglas, de relevantes serviços prestados. Poderia até ser condecorado com algo como uma Medalha do Mérito Gremista.
Mas tem outra discussão na aldeia: Bolanos deve começar o jogo?
Não há consenso, pelo contrário. Os argumentos tanto para um lado como para outro são respeitáveis. Eu mesmo não tenho muita convicção sobre minha posição a respeito.
Se fosse para o equatoriano – antes, quero confessar que não sei da real capacidade desse jogador e me baseio nos elogios a ele dirigidos – entrar no lugar de Douglas, seria a favor de que começasse o jogo. Isso partindo do pressuposto de que ele está bem para sair jogando.
Agora, até os quero-queros que ainda resistem no Olímpico sabem que Douglas começa o jogo. É mais ou menos como Douglas e mais dez.
Então, como não considero justo sacar Éverton, talvez o melhor atacante do time nesta temporada, prefiro que Miller Bolaños comece no banco de reservas. Até porque tenho lido e ouvido opiniões altamente suspeitas defendendo que o equatoriano comece. Cada vez que esse pessoal de posiciona de um lado, eu fico preocupado, e acabo me inclinando para o lado oposto.
Em resumo: prefiro Bolaños como alternativa para o segundo tempo.
Mas vou apoiar qualquer decisão que Roger venha a tomar.
O que importa é o Grêmio vencer, não ver a minha opinião vencedora.
er que não sei exages