Grêmio: maturidade para suportar a pressão e vencer o SP na Arena

O Grêmio começa a ganhar maturidade. É a principal conclusão que extraio da vitória por 2 a 1 sobre o São Paulo, neste domingo na Arena, que recebeu mais de 42 mil torcedores, gremistas que a cada vitória reforçam a esperança de grandes títulos sob o comando de Renato Portaluppi, o melhor técnico brasileiro em atividade no país.

O Grêmio começou o jogo criando situações de gol, até sofrer 1 a 0, o que, confesso, me deixou um pouco abalado. Depois da queda para a segundona fiquei mais temeroso. Felizmente isso não aconteceu com o time, que manteve o ritmo e apertou a saída de jogo dos paulistas. Logo veio o empate tranquilizador, com Cristaldo cobrando pênalti. Desconfio que o juiz Wilton Sampaio marcou no susto, sem olhar a cor da camisa.

Aos 35 eu relaxei. A bola cruzada por Suárez encontrou o lateral Reinaldo, que dominou e chutou forte, surpreendendo o goleiro Rafael, que já havia feito duas grandes defesas.

Então, o Grêmio foi para o segundo tempo com a superioridade no placar, e decidido a administrar a vantagem, correndo menos riscos e explorando contra-ataques. Foi uma atuação madura, porque a insistência do SP na busca do empate não surtiu efeito. O time gremista não se apavorou. O goleiro Gabriel Grando, que a meu ver não falhou no gol do adversário, porque foi pego no contra-pé no cabeceio inteligente de Calleri, que deixou o goleiro sem ‘pai nem mãe’.

Sobre o jogo, o time caiu de produção em termos de criação de jogadas a partir da saída , por desgaste físico, de Cristaldo, que não conseguia mais manter a mesma intensidade. Saiu aos 14 minutos, entrando Galdino, um jogador de limitação intelectual, mas apesar disso muito útil.

O ponto alto do time foi o trio de zagueiros, em especial Kane e Bruno Alves, que no jogo anterior tirou uma bola em cima da risca, evitando o que seria gol do Cruzeiro. Destaco também o lateral Reinaldo, em sua melhor atuação desde que chegou. Na direita Fábio também mostra crescimento técnico.

O que se vê, ainda, é o equilibrio dos três setores, resultado do trabalho de Renato, que conseguiu implantar um esquema com 3 zagueiros com sucesso em poucos jogos. Ah, sem livros debaixo do braço.

Grêmio vence seu maior rival na CB e volta classificado. O Inter sucumbe

COPIÃO DE TUDO – INTERINO

Que jogo, senhores!

Digno de uma oitavas da Copa do Brasil do Grêmio Grande do Sul fora de casa, onde logo aos 5 minutos o Cuiabano que Renato manteve no time acertadamente bateu firme e a bola chocou-se na trave, assustando os cruzeirenses. Na sequência, Bruno Alves salvou em cima da linha mostrando a todos que teríamos emoções incríveis em mais uma noite memorável do nosso Tricolor em Copas do Brasil, buscando fora de casa nossa classificação, nossa justa classificação. Choram as hienas de várias colorações.

Amigos, que Treinador esse MIDAS & MITO REInato PENTAluppi, quanta estrela esse homem possui no RS dentro do Grêmio Grande do Sul diante de tamanha competência & capacidade em nos elevar e manter em alto nível no Brasil. Bah!

Depois de insistir algumas vezes, aos 26 minutos o Villasanti recebeu assistência preciosa do nosso grande ASTRO Suárez e cravou o gol do placar do jogo de nossa classificação, enquanto nosso goleiraço Gabriel Grando garantia com suas várias defesas o placar merecido do Tricolor do Renato indo mais uma vez as quartas da Copa do Brasil.

Cabe resgistrar a bestial anulação do gol do Bitelo numa falta inexistente do Cuibano naquele lance, mas aí, entra a velha sina tricolor onde o VAR mandrake anula nossa jogada em mais um gol nosso legítimo.

PQP, que fase essa onde nós somos sempre O ALVO.

Renato é muito Treinador nessas horas. Orientou bravamente o time a manter o equilíbrio no jogo onde nosso adversário tinha 75% de posse da bola contra o nosso de apenas de 25%, mas nós não deixavamos eles se assanharem com seus 502 passes contra apenas os nossos 185 no jogo. Aí entra a nossa Imortalidade mantendo o placar merecido.

Voltamos a velha sistemática do Copião de Tudo aqui no Blog que fala tanto e muito tempo em PONTARIA, mas hoje tivemos 4 chutes na casinha e eles 7, e ganhamos de 1 x 0 derrubando mais uma SAF do futebol brasileiro.

Que noite, amigos, digna de um time 100% IMORTAL que sabe onde está, quem é, e onde pode chegar com um Treinador desse nível que é REInato PENTAluppi que tanto incomoda a ICA burra e besta do RS.

Ah, nosso rival perdeu nos pênaltis dentro do Circo deles mais uma vez , provando dos seus próprios venenos diante de tamanha soberba, arrogância & prepotência como temos assistido TODOS os dias por parte em especial da mídia vermelha, que acumula derrotas e frustrações, como a desta noite.

Que lindo isso, espero que piorem cada vez mais & mais.


Tenho dito ….. Oremos !!!!!

Sugestão de time para enfrentar o Cruzeiro no clássico maior da CB

“Vamos movimentar um pouco o blog?”, provocou o parceiro Nelsongz no espaço de comentários do post anterior.

Topei a parada. Ele escreveu:

“Há especulações no sentido de que o time que será escalado contra o Cruzeiro será o mesmo que iniciou o GREnal: Gabriel Grando; Bruno Uvini, Bruno Alves e Kannemann; Fábio, Villasanti, Carballo, Bitello e Reinaldo; Cristaldo e Luis Suárez.
É uma boa escalação, mas considero que Cuiabano pode ser um elemento surpresa. Jogou muito na última partida.
Seja qual for a escalação, confio que Renato vai fazer a melhor escolha e venceremos o Cruzeiro na toca deles”.

Fecho com essa escalação. Mas gostaria de ver o João no lugar do Fábio. O guri tem força, velocidade, drible, bom chute e não se intimida, é audacioso.

Bem, está aberto o debate.

Não deixem o Nelson e eu falando sozinhos, rsrs

Desafio tricolor: vencer equipes fortes sem Suàrez e Bitello

Fiz o título acima – antes do jogo – pensando no tanto que já sofri enfrentando o Atlético PR, projetando uma atuação ruim e com derrota. Nem empate passava pela minha cabeça de tão traumatizado que sou com esse time. Muito menos a vitória.

Então veio a surpresa: o Grêmio com apenas 4 ou 5 titulares não se intimidou, e desde os primeiros movimentos mostrou que faria um enfrentamento altivo, digno e destemido. E isso que não contou com Suàrez, Bitello e Kannemann.

Por falar em Kannemann, penso que ele já pode ir providenciando na aposentadoria no ano que vem. O Grêmio encontrou um zagueiro de alto nível, capaz de substituir os dois zagueiraços que já inscreveram seus nomes na história do clube.

Sugiro uma estátua com os dois juntos.

Bruno Alves é o presente e também o futuro. Aí, eu leio a cotação da ZH, coisa que não costumo fazer porque acho que é tudo uma bobagem sem lógica. Mas, curioso, fui espiar. Olhem o que saiu:

‘Bruno Alves, deu segurança para a linha de defesa. Faz uma temporada de afirmação’. Bem, isso é verdade, mas o jogador descrito dessa forma tão elogiosa foi ‘premiado’ com a nota 6,5.

Só por curiosidade, mais uma cotação:

‘Adriel – Quando foi exigido, correspondeu. Uma boa defesa no segundo tempo e sem culpa no gol de Vitor Roque. Nota 6,5‘. Tão de brincadeira. Não teve culpa no gol, correspondeu quando exigido e fez uma boa defesa. Quer dizer, não cometeu erros e levou uma nota tão degradante…

Por uma questão de justiça: desde que me conheço por gente essas cotações são polêmicas. No Correio do Povo, eu costumava dar notas mais elevadas em geral. Daria nota 8 ou 9 para o Bruno e 8 para o goleiro reserva que hoje busca recuperar o espaço perdido. Não vai ser fácil.

Voltando ao jogo: realmente Bitello e Suàrez não fizeram falta. Os reservas, alguns jovens outros cascudos, deram conta do recado. Não sei se os titulares fariam melhor. Até acho que sim, mas tirando o ‘achismo’, o que interessa é que o Grêmio conseguiu somar 3 pontos fora de casa e contra esse adversário peçonhento, que só me traz más lembranças.

A continuar assim com os reservas correspondendo, o Grêmio tem condições de buscar algo mais que uma quinta ou sexta vaga no Brasileiro.

Sobre o jogo: parabéns ao Renato por insistir com o terceiro zagueiro: tem um bando de hienas (não sei o coletivo de hienas) de olho para qualquer vacilo com essa experiência, essa tentativa de Renato de encontrar e consolidar outro esquema de jogo.

O aluno rebelde não reza pela cartilha dos doutos que vivem com prancheta e livros debaixo do braço.

O que o pessoal não sabe é que Renato Portaluppi, o melhor técnico brasileiro em atividade no país, já busca uma maneira de encaixar Geromel, que está voltando.

Gostei de todo o time, com as exceções de sempre.

Hoje o Grêmio tem os seguintes titulares, alguns com reservas também de bom nível:

Gabriel Grando, Bruno Alves, Kannemann, Villasanti (que espetáculo de doação e aguerrimento), Bitello e Suarez.

Os estrangeiros que chegaram este ano ainda precisam jogar mais. Confio que eles possam dar ao time mais qualidade no meio. Mas ainda não me convenceram.

Os laterais também precisam jogar mais. Gosto do João Pedro, meu favorito para a lateral-direita, e do Reinaldo, com restrições.

Mas se segurem: vem aí o Cuiabano, que hoje deixou seu cartão de apresentação.

Um registro: os gols da vitória foram de Cuiabano, que tem um baita potencial, e do Bruno Uvini.

O time está encorpando, o grupo está encorpando. Isso é bom demais.

Com um grupo coeso e com opções de qualidade é mais fácil superar desafios.

Suárez e Bitello: arte e suor

Com algumas atuações antológicas, como as de Luizito Suárez, Bitello e Villasanti, o Grêmio aplicou 3 a 1 no Inter, e chegou a ensaiar uma goleada histórica quando marcou seu terceiro gol.

Uma goleada que, a meu ver, só não aconteceu porque o tricolor perdeu kannemann, expulso por ter levado dois cartões amarelos, um deles, o primeiro, absolutamente inaceitável. Kannemann, que fazia uma grande partida, deixou o time na mão num lance infantil.

Mesmo com um jogador a menos, o Grêmio, agora com mais cuidados defensivos, poderia ter feito pelo menos mais um gol.

O Inter chegou a descontar com um gol de cabeça, sem chance para o goleiro Gabriel Grando, com outra atuação impecável.

Seu antecessor, Adriel, deve estar arrependido. Pensou que era maior que o Grêmio e hoje amarga a reserva, que deve durar muito tempo porque Grando embalou, assim como o tricolor pode embalar depois da atuação empolgante de domingo.

Muito já foi dito sobre o jogo. Portanto, não vou me alongar. Eu daria uma nota 8 em média para o time. Nota 10 para Suàrez, Bitello e Villasanti. Não por coincidência autores dos gols dessa memorável vitória. Feliz o gremista que esteve na Arena para viver esse ‘momento lindo’, como diria Roberto Carlos.

Agora um parágrafo sobre os gols, em especial o gol do uruguaio, enaltecido em todo o planeta. Gol de beleza ímpar, e construção genial. Suàrez recebeu a bola marcado por uns 3 ou 4 jogadores. Bitello, sabiamente, correu em direção ao matador e fez o corta-luz, aliviando a marcação para Suàrez clarear o lance e chutar de forma magnífica. Estamos diante de um dos maiores jogadores da história do Grêmio. Não deixo por menos.

No terceiro gol ele teve outra participação de sabedoria e técnica. Foi um contra-ataque puxado por Suàres pela direita. Ele tinha Galdino correndo em direção ao gol, assim como Bitello, mais à esquerda. Suàrez cruzou a bola sobre Galdino, que seria o passe mais fácil, para municiar Bitello no lado oposto. O guri dominou e acertou um chutaço.

Bem, testa falar sobre Renato. Tão criticado, tão vitorioso. São as contradições de uma paixão, o futebol.

Sugestão: assistam muitas e muitas vezes esses lances de arte e suor.

Tudo errado no Grêmio das redes sociais. Pelo menos até Suárez empatar o jogo com um golaço

Sem possibilidade de ver o jogo na Arena decidi acompanhar o duelo entre os maiores vencedores da Copa do Brasil via grupos de whats, local onde gremistas se agarram a suas teses e parecem esquecer o clube que torcem, relegado a um segundo plano em meio ao tiroteio de pitacos que mudam da água para o vinho em poucos minutos.

O jogo se encaminhava para uma derrota, deixando o Cruzeiro com a vantagem de jogar pelo empate no confronto da volta. Agitados e revoltados, os torcedores encontravam vários ‘culpados’ pelo resultado negativo. O primeiro deles, claro, o treinador Renato Portaluppi.

Um ‘torcedor’ chegou a escrever que Renato é um ‘pseudo treinador’, ignorando os títulos que ele conquistou. Ele tem o direito de achar que Renato é um mau técnico, mas nunca ‘pseudo’. É visível em muita gente que participa desses canais de comunicação a má vontade com Renato.

Por exemplo, cobram de Renato um time mais entrosado, com jogadas ensaiadas e atuações melhores, muito melhores. Esquecem, ou fingem esquecer por conveniência, que esse grupo atual foi montado às pressas, e com pouco dinheiro. Nas poucas vezes em que teve à sua disposição os principais jogadores, Renato, esse que não ‘treina’, como dizem os ‘especialistas’ das redes sociais, fez o time jogar um futebol mais vistoso e ao mesmo tempo competitivo.

Foram momentos raros, porque as lesões se sucedem de maneira preocupante. Um exemplo é Pepê, que jogou poucas vezes, até sofrer uma lesão que o afastou dos jogos por um bom tempo. Nesta noite, logo no começo do jogo ele voltou a sentir lesão, e saiu de campo chorando. Ah, mas esse tipo de dado não serve às teses dos palpiteiros.

Poderia escrever muito mais sobre este assunto. Destacar que o Grêmio vai para o segundo jogo numa situação de igualdade graças a Suárez, que alguns ‘comentaristas’, que debochadamente definiram como centroavante de ‘showbol’ . Depois do golaço, alguns se recolheram a um silêncio constrangido. Os que ficaram até o fim do jogo mudaram de assunto. Uns poucos sequer tiveram humildade para reconhecer o erro.

COTAÇÃO

Como eu não vi o jogo, terrível, pelo que li, tratei de me informar sobre os desempenho dos jogadores no empate por 1 a 1. Para isso, nada melhor do que ouvir os parceiros do blog. No caso, o Patrick, que fez uma avaliação bem informal.

Confiram:

Grando – 7
Reinaldo – 6
Kann – 8.5
B Alves – 7
Frances – 5.5/5.25 kkk

Carballo – 6
Villa (com máscara) – 6.5
Villa (sem máscara) – 7.5

Vina – 5.5
Cristraldo – 4
Bitello – 5.75

Suarez – 9

Zinho – sem comentários
Galdino – 6
Natan – 5.75

Números atestam relevância do trabalho de Renato no Grêmio

COPIÃO DE TUDO (interino)

Recebi esta planilha hoje do querido Amigo Grêmio Sempre, muito presente em meus Grupos de Whats nos assuntos do Tricolor e de Política que anda afastado aqui do Blog devido sua forte agenda profissional, e fiquei meditando sobre o Renatismo existente em 90/95% de nossa apaixonada torcida que tanto aplaude nosso treinador em todos os jogos. Afinal de contas, os números não mentem jamais.

Com o “magnífico” Renato no comando do time na 6ª rodada da tabela do Brasileirão de 2016 à 2020, o desempenho foi marcante no final MESMO que no paralelo os resultados nas Copas também foram altamente positivos devido as pressões recebidas com desgastes e erros do VAR sempre contra nós o tempo todo, isso é notável, então, nossa situação estava assim:

2020 – 7ª posição – 10 pontos – no final em 6º, com 59 pontos
2019 – 18ª posição – 5 pontos – no final em 4º, com 65 pontos
2018 – 8ª posição – 9 pontos – no final em 4º, com 66 pontos
2017 – 2ª posição – 15 pontos – no final em 4º, com 62 pontos
2016 – 2ª posição – 13 pontos – no final em 9º, com 53 pontos

Realmente, é uma burrice criticar o treinador com 4 meses & meio no trabalho de remontagem do time depois de dois anos tão difíceis SEM ele no comando em 2021 e dentro da série B em 2022, porque ELE SAIU, e, conforme ele mesmo já definiu acertadamente em várias oportunidades nas coletivas, só invejosos e recalcados o perseguem na ICA e nos 5% dentro dos Gremistas abobados que seguem esta ICA e as cornetas da cidade nas Lives e Blogs. Bingo, quanta fraqueza. Bah…

DETALHES:

2016: manteve atenção total na disputa da Copa do Brasil visando a Taça do Penta que ele foi buscar “com o que tinha” herdado no elenco nos tirando DA FILA de 15 anos.

2017: foi buscar e nos deu o Tri da Libertadoes mantendo no paralelo boa disputa na Copa do Brasil caindo na semi pro Cruzeiro nos pênaltis provando que dava para ir adiante.

2018: depois de sair da Copa do Brasil nas quartas pro Flamengo por 1×0 com muitos desgastes, sofremos aquela agressão porca e escandalosa do VAR da Conmebol contra o Ríver dentro da Arena.

2019: saímos de novo da semi da LA com muitos desfalques e desgastes naquela goleada pro Flamengo depois de sofrer outra agressão do VAR da CBF contra o Athlético em Curitiba no começo do jogo, e ainda chegamos nos pênaltis.

2020: mesmo sofrendo aquela entregada aos 12 segundos do Jean Pierre contra o Santos saindo nas quartas da LA, conseguimos chegar na final da CB aos pedaços, mas deu Palmeiras com muito mais time.

2021: após perder do Del Valle em dois jogos praticamente ganhos depois de 2 anos de pandemia, alguns bobócas pediram a saída do treinador que estava doente com Covid no Hotel, e essa saída nos jogou dentro da Série B por causa disso.

Não esquecer que de 2016 à 2020 nosso treinador lapidou e revelou inúmeros garotos da base nos trazendo milhões de euros além de amplo domínio em Grenais irritando demais 80% da mídia, nossos rivais, e ganhando o Tetra do Gauchinho.

Cabe lembrar também que durante o decadente período pós-Renato, nem o velho Felipão teve casca, força e cabelo no peito para comandar e tocar nosso barco nos salvando da queda. São os fatos, por isso, precisamos sim aguardar o período de recuperação dos lesionados para o Renato terminar a montagem do time, pois já nos provou que tem capacidade e competência para decolar “de novo” muitas vezes.

Oremos ….. !!!!!

Grêmio volta a decepcionar e é vaiado após empate com o Fortaleza

Depois de ver o Grêmio empatar num miserável 0 a 0 com o Fortaleza, em plena Arena, fiquei convencido de que o time vai ficar ali rondando, como um fantasma, o décimo lugar até o final do campeonato. Os mais pessimistas projetam até uma briga contra o rebaixamento.

Meu estado de espírito só não é mais sombrio e preocupante porque vejo o nosso rival em pior situação, pelo menos no momento, o que me conforta, mas não me anima, não me consola. Pelo contrário, me preocupa saber que é isso que nos restou, a luta por uma classificação à Copa Sulamericana, ou, na melhor das hipóteses, figurar no G-4.

É claro que tudo pode mudar, mas hoje vejo isso como um delírio, coisa de torcedor apaixonado. Analisando friamente muita coisa precisa acontecer, como a contratação de um ou dois atacantes rápidos e habilidosos, os tais ‘quebradores de linha’, os fura- retranca.

É preciso que o departamento médico seja mais competente ( hoje são seis ou sete jogadores fora por algum tipo de lesão, entre eles o Ferreira, que faz muita falta.

No post anterior, falei sobre a qualidade do time, do grupo. Hoje, no segundo tempo, a gente viu alguns reservas entrarem. E com eles o time piorar. Poderia citar alguns lances pontuais como exemplo, mas quem puxar pela memória ou rever a partida, vai constatar que se depender de Zinho, Galdino e Nathan será muito difícil atingir o resultado necessário. Eventualmente, eles poderão dar uma contribuição positiva, mas não se pode esperar muita coisa deles.

Vale o mesmo para Cristaldo e Vina, dois jogadores nota 7 num setor crucial de um time de futebol, o meio de campo. Ambos, pelo que vi até agora, servem como reservas, nunca como titulares, como tem acontecido.

Poderia citar outros exemplos, mas o que importa é que o grupo é insuficiente. Ou para não ser fatalista, tem sido insuficiente.

Em meio a tudo isso vejo preocupado o Suàrez praticamente sozinho, sem companhia para jogadas ofensivas. Bitello e Pepê, que voltou hoje, conseguem acompanhar o uruguaio em termos de inteligência para jogar futebol. Mas é preciso mais. Exagerando, temo que a qualquer hora Suárez peça a conta.

Vale o mesmo para o técnico Renato, que hoje foi estranhamente mais moderado e contido à beira do campo. Parece ter ligado o botão de ‘foda-se’.

4 a 1: goleada confirma que o Grêmio precisa qualificar equipe

A goleada imposta pelo Palmeiras reforça o que o técnico Renato Portaluppi vem alertando já faz algum tempo, elevando o tom nos últimos dias para ser ouvido pela direção. A goleada de 4 a 1, placar que poderia ser até mais elástico, aponta que o time é insuficiente para alcançar o G-4 – título nem pensar.

O recado, apoiado por ampla maioria da torcida, está dado. Sem reforços, o Grêmio irá se encaminhar, ao final, para uma posição mediana, onde, aliás, se encontra depois dos jogos desta noite, tendo como companheiro o Inter. A continuar assim os dois clubes vão seguir de mãos dadas frustrando suas torcidas.

No caso do Grêmio, cabe a Renato encontrar soluções, algo que ele não conseguiu contra o Bragantino. Assustado com o que viu no jogo anterior, no qual o time paulista criou inúmera situações de gol, Renato procurou reforçar seu sistema defensivo para não ser goleado pelo Palmeiras. Levou quatro no lombo.

Muita gente nas redes sociais diz que a derrota foi por causa do esquema de 3 zagueiros, que o time se acovardou, demonstrou medo, etc. Essas coisas que sempre repetem os profetas do acontecido. Olhando a escalação do Grêmio e comparando com a do Palmeiras, a gente percebe que existe um abismo de qualidade. Quer dizer, a derrota era previsível, e até mesmo uma goleada. Com ou sem 3 zagueiros.

É claro que fui para a frente da TV esperando uma vitória, mas consciente de que o Palmeiras tem melhor time e, no momento, melhor treinador. Acredito que o Grêmio completo, inclusive com Geromel, o duelo seria mais equilibrado. E com os reforços ( pelo menos um ponta, Michael por exemplo, e a volta de Ferreirinha), creio até na inversão de favoritismo.

No jogo desta noite, destaque de novo para Gabriel Grando, que evitou um vexame histórico, e para Bitello, autor de um golaço. Sobre o goleiro, já há questionamentos. Sim, não importa que tenha feito grandes defesas. Os ‘caçadores de goleiros’ não descansam.

Sobre a arbitragem: tenho minhas dúvidas sobre o pênalti, que resultou no segundo gol e abriu caminho para a goleada. Para mim foi um erro da arbitragem. Sempre que vejo um lance de mão dentro da área lembro daquele pênalti não assinalado num jogo contra o Atlético do Paraná, pela Copa do Brasil.

APOSTAS

Desde que as empresas de apostas se instalaram no Brasil venho alertando para isso que está acontecendo. É um escândalo. Mas nada diferente do que acontece em outros setores da sociedade.

Grêmio cede empate ao Bragantino no gramado encharcado da Arena

O comecinho do jogo não poderia ser melhor e mais promissor para o Grêmio: gol de pênalti logo nos primeiros minutos. Mas a alegria durou pouco, porque o Bragantino logo empatou aproveitando o clarão que havia na área gremista. Depois, o que se viu foi um vareio, expressão que a gente usava nas peladas em Lajeado. Eu só torcia para que o pesadelo do primeiro tempo terminasse, na esperança de que Renato arrumasse a casa.

Pois o Grêmio que voltou para o segundo tempo já tinha a mão do treinador, marcando forte e pressionando em busca do segundo gol. Eu poderia resumir o que aconteceu nos minutos finais repetindo o que escrevi no primeiro tempo. O Bragantino encurralou o time gremista e quase virou o placar desse confronto emocionante e nervoso. Por isso, pedi que o jogo terminasse logo, que o juiz não desse muitos acréscimos.

Mas como chegamos a esse ponto? O Grêmio que voltou do intervalo com outra cara e outra disposição sofreu com a chuvarada que desabou sobre Porto Alegre, mais precisamente sobre a Arena, templo gremista.

O campo ficou alagado. Em alguns pontos a bola não rolava. Mas antes do temporal o Bragantino desempatou, justamente com um colorado, o Xuxa. O gol foi decorrência do erro de Galdino, herói dos dois últimos jogos. Ele perdeu a bola e armou um contra-ataque. Fiquei com pena do jogador. Mas ele se redimiu com um belo gol, em jogada que começou com Zinho. Ele driblou a marcação e chutou forte para empatar .

O empate fez o Grêmio crescer. E aí apareceu o talento e a experiência de Suárez. Bitello, que só não foi o melhor em campo porque Gabriel Grando jogou demais, impecável, grandes defesas, algumas milagrosas. É o novo titular na posição. O primeiro gol do uruguaio no Brasileirão. Com isso, os vermelhos terão de encontrar outro assunto para tentar desestabilizar o goleador gremista, como o fato de perder pênaltis ou fazer poucos gols de cabeça. Alguma coisa eles vão inventar, ainda mais que o time deles perdeu na rodada.

Então, com o campo encharcado, o Bragantino voltou a empatar. Quem falhou na jogada? Diogo Barbosa. Ele cochilou diante da área, perdeu a bola e deu nisso: 3 a 3. Os minutos finais foram tensos. Como escrevi lá em cima: eu só queria que jogo terminasse. E o juiz ainda deu uns 10 minutos a mais para me torturar.

Agora, ficou claro para mim que se não fosse o chuva o Grêmio teria mantido os 3 a 2 e hoje estaria no G-4 da competição.

Mas tem uma coisa: o que aconteceu no primeiro tempo não pode se repetir. Vareio na Arena, não.