Guerra assume tendo como prioridade acertar com o técnico Renato

Agora é Guerra, bem bolado slogan da campanha eleitoral que ajudou Alberto Guerra a vencer a disputa, acirrada, contra Ico Roman pela sucessão de Romildo Bolzan. O resultado da eleição me surpreendeu. Afinal, Ico ajudou a interromper 15 anos de seca com dois grandes títulos.

Alberto Guerra assume a presidência do Grêmio nesta quarta-feira, mas na prática já vem trabalhando para definir sua equipe de trabalho, principalmente no futebol, a área mais sensível de um clube de futebol.

Muita especulação, algumas delas chegam a me assustar, como a de um eventual interesse pelo goleiro Diego Alves, que já dobrou faz tempo o cabo da boa esperança com seus 37 aninhos.

Tem goleiro bom em casa, como havia recentemente quando o clube contratou Paulo Vitor e Vanderlei. Deu no que deu. Os dois não podem passar na Arena. A rescisão de PV custou quase R$ 10 milhões, pelo que li. Eu insistiria com Brenno e Chapecó, e Ariel.

Não entendo também a insistência com Rodrigo Caetano. Bom profissional, mas nada que justifique um investimento pesado. A passagem dele pelo Inter não foi lá essas coisas. Agora, sem dúvida, é um dos melhores do mercado.

Outra coisa que me irritou foi o anúncio eleitoreiro da chapa vencedora de que tinha feito proposta por Suarez. Tem gente que acreditou. Pra não ficar muito mais feio e dar a impressão de que foi mesmo uma investida séria, ainda falam ou deixam escapar a ‘informação’ de que o uruguaio segue nos planos.

Esse caso me lembra o Kleber, o Gladiador, contratado basicamente porque seu codinome faz link com arena e os gladiadores. O clube pagou uma fortuna por esse jogador, cuja rescisão teria custado mais de R$ 40 milhões

Espero que a diretoria eleita seja mais criteriosa nas contratações, um dos defeitos da direção que passou, e que contribuiu fortemente para a queda para a segunda divisão.

O fato é que o desafio é imenso. As dificuldades não são poucas, a começar pelo caixa raspado do clube.

Sobre o treinador, penso igual à maioria da torcida tricolor. Não dá para abrir mão do Renato.

Mas tenho minhas dúvidas sobre sua permanência.

FILIPE LUIS ELOGIA RENATO E DESMORONA NARRATIVAS

Sem querer irritar os antirenatistas, mas apenas para fazer justiça ao mais vencedor dos vencedores da rica história do Grêmio, publico esse material que recolhi das redes sociais.

Um depoimento do vitorioso Filipe Luís desmorona a narrativa de muita gente que quer ver o Renato pelas costas. O lateral do Flamengo defende o ídolo gremista com entusiasmo e afirma categoricamente que Renato é mesmo um baita treinador, o que para nós aqui deste blog não é novidade.

Vamos ver se esse pessoal vai insistir em publicar narrativas eivadas de inveja contra o ídolo tricolor.

Quem viu o Grêmio de 2016 até parte de 2018 reconhece que ali estava um time com a mão de um treinador competente e criativo, que formou um dos melhores times do futebol gaúcho em todos os tempos.

A lista de convocados do ‘xaropão’

Nos meus últimos tempos na editoria de esportes do Correio do Povo eu era responsável por acompanhar a seleção brasileira, o que eu fazia sem nenhum entusiasmo e, não raro, torcendo contra. Secador da seleção. Adivinhem se eu fiquei triste com os estrondosos 7 a 1.

Fora do CP desde 2010 – não posso acreditar que já faz tanto tempo -, simplesmente ignoro a seleção, ainda mais esta com o Tite, de quem já fui admirador. O Tite como técnico é irritante, com a aquelas caras e bocas, olhares que miram o infinito como se estivesse numa profunda meditação, o linguajar pedante, etc.

Passei a gostar menos dele quando ignorou Luan, o craque da América, anos atrás. Não duvido que Luan está nessa situação atual pela frustração de não ter sido convocado pelo Tite, um xaropão, como diria meu pai.

Bem, tudo mudou. A partir desta crônica passarei a escrever sobre o time do Tite. Ocorre que tenho um filho de seis anos e meio. O guri está começando a gostar de futebol. Está numa escolinha de futsal, a pedido dele, e me fez preencher o álbum da Copa. Da Copa, logo eu que tomo distância da seleção sempre que possível. ‘Malimal’ sigo os jogos do Brasil nas fases eliminatórias.

Tudo mudou. O guri me escalou para ver todos os jogos possíveis e vive me perguntando coisas do futebol, em especial sobre a Copa, seus jogadores, etc. Não cansa de perguntar quem é melhor: Cristiano Ronaldo ou Messi. E eu não canso de repetir que os dois são top.

Dia desses falei do Pelé, que anda muito doente. Ele fez mais de 1.200 gols eu disse. Ele ficou espantado e apontou que Messi tem uns 350, e é um dos melhores do mundo. Desconfio que ele acha que eu exagerei, que Pelé não fez tantos gols. Dia desses eu mostro o vídeo do Pelé e os registros oficiais.

Acho que até a Copa estarei saturado da… Copa, mas não basta ser pai, tem que participar, como dizia uma antiga propaganda.

E sobre a convocação de Tite? Nada a declarar. Não prestei atenção. Mas aqui vai a lista dos convocados, destaque para o ‘nosso’ Alex Teles e para a convocação do vovô Daniel Alves.

Coisas de Tite. E pensar que num momento de desespero defendi seu nome como técnico vitalício do Grêmio.

Felizmente, apareceu o Renato pra me fazer feliz de novo e sepultar essa ideia maluca.

Confira os convocados:

Goleiros

  • Alisson – Liverpool
  • Ederson – Manchester City
  • Weverton – Palmeiras

Laterais

  • Danilo – Juventus
  • Alex Sandro – Juventus
  • Daniel Alves – Pumas
  • Alex Telles – Sevilla

Zagueiros

  • Militão – Real Madrid
  • Marquinhos – PSG
  • Thiago Silva – Chelsea
  • Bremer – Juventus

Meio-campistas

  • Bruno Guimarães – Newcastle
  • Casemiro – Manchester United
  • Fabinho – Liverpool
  • Fred – Manchester United
  • Paquetá – West Ham
  • Everton Ribeiro – Flamengo

Atacantes

  • Neymar – PSG
  • Vinicius Júnior – Real Madrid
  • Antony – Manchester United
  • Rodrygo – Real Madrid
  • Raphinha – Barcelona
  • Richarlison – Tottenham
  • Pedro – Flamengo
  • Gabriel Jesus – Arsenal
  • Gabriel Martinelli – Arsenal

Time joga mais com Renato, mas terá de evoluir para enfrentar os desafios da série A

TEXTO DE COPIÃO DE TUDO (INTERINO)

Jogo comum com adversário fraquíssimo, botinudo, violento e rebaixado à série C dentro da Arena, fazendo um placar de 3×0 onde cabia bem mais pelo volume de jogo e as facilidades que o adversário nos dava, mas deu pro gasto diante dos quase 17 mil Gremistas que foram na Arena, e com certeza absoluta que num sábado ou domingo à tarde levaríamos uns 40 mil outra vez, bah, que torcida essa do Grêmio, que orgulho conviver com isso admirando a festa que fazemos em todos os lugares.

No jogo tivemos alguns riscos de lesões com pancadas no Campáz, Bitelo e Diogo Barbosa que está jogando mais com Renato mesmo não sendo um primor de lateral e marcado pela torcida, mas Bitelo e Gabriel Silva evoluíram também sempre dando aquele desconto aos adversários ruins desta série B que é muito fraca.

Até Guilherme desencantou com um bonito gol, mas o golaço do menino Gabriel Silva num lançamento preciso e longo do Diogo Barbosa merecia ter sido num adversário cascudo pela plasticidade e beleza do lance, mas era o Brusque.

Eu havia projetado 59 pontos ali pela 15ª rodada para o acesso da 4ª vaga na tabela, quase, pois vai fechar com 60 pontos comprovando que pelos cruzamentos e confrontos diretos entre o 5º e o 10º isso era previsto, e vai fechar desse jeito mesmo na xepa do final da feira.

Fica a certeza de que tirando os 4 que vão subir (aposto no Vasco) merecidamente, os demais foram apenas coadjuvante mais uma vez tipo aqueles que enfrentam um time grande jogando Copa do Mundo devido a exposição, os holofotes e a mídia do dia seguinte para poder sair na foto e ficar em evidência por 1 ou 2 dias, pois o que esses timecos correm contra os grandes é assunto para um bom laboratório de doping, bah.

Para encerrar, gratidão ao Renato que saiu e o time caiu, aí, voltou, assumiu e o time subiu com ele fazendo 63.6% de aproveitamento o que nos daria 73 pontos no final já que Roger Manuelo saiu nos estressando com muitos empates toscos com apenas 54% de desempenho ruim além de muitas lorotas ditas em entrevistas para chamar a atenção, pois na casamata mais uma vez não deixou nenhuma saudade.

Para o ano novo espero que nosso treinador acerte a mão e nos coloque no rumo adequado, sem sustos.

Pare o mundo que eu quero descer

Nao aguento mais tanta negatividade ao meu redor, tanta notícia ruim. A começar pelo diagnóstico médico de meses atrás de que sou portador da Doença de Parkinson. Estágio inicial, mas a doença segue comigo.

Ela virou minha prioridade física e mental. Mesmo nos momentos de alegria, sinto sua presença, como a dizer ‘estou aqui, hein?’.

Vou levando, vida de segue. Neste domingo, vi que nada está tão ruim que não possa piorar. Lembrei-me de uma canção de Silvio Brito, sucesso no anos 80, se não me engano.

Pare o mundo que eu quero descer

Segue um trecho:

“Pare o mundo que eu quero descer
Que eu não aguento mais escovar os dentes
Com a boca cheia de fumaça…
Você acha graça porque se esquece
Que nasceu numa época
De conflitos entre raças…

Pare o mundo que eu quero descer
Que eu não aguento mais tirar fotografia
Pra arrumar meus documentos…
É carteira disso, daquilo
Que até já amarelou minha certidão de nascimento.
E ainda por cima
Ter que pagar pra nascer,
Ter que pagar pra viver,
Ter que pagar pra morrer.”

O Nelson Ned cantaria ‘mas tudo passa, tudo passará’, música que lembro sempre nas dificuldades de cada dia.

O Baltazar, ex-camisa 9 do Grêmio, diria: “Deus está guardando algo melhor para mim”.

Para todos nós.

Um jogo insignificante às vésperas de uma eleição histórica

Não tem como avaliar o futebol apresentado pelo Grêmio no empate por 2 a 2 com o Tombense, às vésperas da eleição que talvez seja a mais importante do Brasil em todos os tempos, sem considerar as circunstâncias do jogo.

Foi um jogo oficial, mas tão insignificante que não irá merecer sequer uma vírgula no rodapé da história do clube.

Sem entrar em maiores detalhes, o que tem me preocupado é que o time joga com titulares, misto ou reservas e o que se vê é sempre um futebol burocrático, sem vitórias pessoais no um contra um.

Estou exagerando, pode ser, mas eu gostaria de ver esses guris que jogam do meio para a frente arriscando mais, chamando a marcação e partindo para o jogo individual, o drible.

O treinador Renato é especialista em forjar atacantes de lado – os antigos pontas, como era o próprio Renato. Mas ele não teve tempo ainda de lidar com a geração atual. Talvez ele encontre um novo Éverton Cebolinha, quem sabe?

Aliás, um aparte, questão de ordem. Voltando no tempo até início dos anos 80, quando Renato começou a aparecer no Grêmio. Jogava muito o Renato. Vê-lo jogar valia o preço do ingresso.

Um dia, provoquei o Ibsen Pinheiro, que ainda não havia entrado pra política e que escrevia uma coluna na Folha da Tarde. Coloradão.

Ibsen, tu achas que o Renato pode ser considerado um novo Garrincha? Eu sabia a resposta: Não, é claro. Renato era um carrasco deles.

Mas eu acredito que Renato era um Garrincha do futebol moderno, onde a preparação física às vezes é mais importante que a técnica e a criatividade.

Se alguém quiser responder no lugar do Ibsen, fique à vontade. O espaço é democrático, verdadeiramente democrático.

Bem, encerro por aqui. Consegui driblar o último debate. Não assisti. É muito irritante e até nojento. Não queria estragar mais uma noite.

Até porque nada vai mudar o meu voto, já firmado e reafirmado.

MEU VOTO

Não digo qual o meu voto. Como diria o velho Cid (falecido colunista esportivo), não revelo em quem irei votar porque não há necessidade.

Confio na inteligência dos leitores…

Grêmio confirma volta à Série A sem dor. Mas com preocupação

O retorno à série A deveria ser mais tranquilo, sem maiores percalços, mas como se sabe tudo é mais doloroso para os gremistas.

Foi necessário repatriar o técnico Renato Portaluppi para garantir a classificação, ameaçada a partir do momento em que seu antecessor, Roger Machado, perdeu o controle do time.

Renato assumiu e também enfrentou algumas dificuldades, mas fez o time jogar melhor do que vinha jogando e alcançou os resultados que AGORA conduzem o clube de volta ao lugar de onde NUNCA mais deve sair.

O Grêmio venceu o Náutico no estádio dos Aflitos por 3 a 0, ao natural, sem maiores dificuldades, apesar do início um tanto distraído. Chegou aos 61 pontos, e não pode mais ser alcançado pelo Ituano.

A vitória começou com um gol do Bitello, o melhor em campo. Ele fez também o terceiro gol e deu o passe para Lucas Leiva (único remanescente daquele jogo histórico), fazer o segundo.

O gol de Lucas é um dos raros em que o VAR tomou uma decisão favorável ao Grêmio desde sua implantação.

Sobre Bitello: se ele não for negociado para ‘fazer caixa’, o que é possível diante do futebol que apresentou na temporada, estará garantido no time principal do Grêmio. É impressionante o que evoluiu esse jovem meiocampista sob a orientação de Renato, o Lapidador de Talentos.

Vale o registro, por uma questão de justiça: Roger foi quem lançou o guri, insistindo com ele mesmo em meio a uma campanha com resultados preocupantes e atuações assustadoras.

Só por esse fato, Roger merece os agradecimentos da torcida tricolor. É o novo ‘legado’ de Roger para Renato.

Resta saber se Renato irá permanecer no clube. Fala demais…

Mas este é outro assunto.

2023

Jogadores que merecem continuar na próxima temporada:

os dois goleiros (o que não impede a contratação de um goleiro mais experiente, como Paulo Vitor e Vanderlei – goleiro da base gremista sofre até ser respeitado;

os dois zagueiros;

meio-campo: Villasanti, Lucas Leiva e Bitello;

atacantes: Diego Souza e talvez Biel, que tem bom potencial.

Grêmio sai atrás, mas reage e evita a derrota na Arena lotada

E aí o Grêmio perdendo por 1 a 0 aparece o Renato com Thiago Santos e Guilherme para virar o jogo contra o Bahia. Filme de terror. Foi o que escrevi logo no início do segundo tempo.

Tudo se encaminhava para uma derrota dentro de casa, Arena lotada. Foi então que o Sobrenatural de Almeida entrou em campo, incorporou Guilherme, que driblou e cruzou com perfeição. Achou na área o volante brucutu na posição de centroavante. Não deu outra: 1 a 1.

E foi assim até o final do jogo: Grêmio com o time desorganizado, jogando na raça, e o Bahia fazendo tempo.

Temos então que o gol do contestado TS pode ser decisivo para a classificação do tricolor.

Queimei a língua. Muita gente está com a língua ferida. É o caso do Alex Bagé, do grupo RBS. Detonou o Renato por suas escolhas, em especial pela escalação do TS, e reviveu Roger.

Até aí tudo bem, o chato é que o gol salvador aconteceu assim que Bagé terminou seu comentário na rádio Gaúcha. Assunto quente nas redes sociais.

Bem, o fato é que está muito difícil de assistir aos jogos do Grêmio. E isso desde a primeira rodada. É bem verdade que o time fez alguns bons jogos com resultados positivos, e chegou a dar, em alguns momentos, a impressão de que iria ‘decolar’, mas isso não aconteceu.

Mesmo assim, mais de 40 mil heróis foram à Arena neste domingo de sol radiante. A torcida não larga o time, pelo contrário. É na hora difícil que o verdadeiro gremista cresce, se agiganta,

Pois é, esse torcedor já sabe que teremos dias difíceis pela frente. Ao contrário do que muita gente imaginou, eu inclusive, a vaga no G-4 não será conquistada com facilidade, mas virá.

E quem duvida que possa ser através de Guilherme e Thiago Santos?

Em busca de um milagre: vencer fora de casa

Escrevi o título deste comentário antes do jogo em Londrina. Tenho feito isso ultimamente. A intenção é de marcar território para que o espaço receba as intervenções sempre oportunas dos parceiros durante e depois da partida, para que os textos não fiquem ‘escondidos’ no post anterior. Tudo seria mais fácil se eu escrevesse algo logo que os jogos terminam.

Bem, começo destacando o título porque ele continua muito atual depois do empate melancólico e frustrante contra o modesto Londrina do Adilson, o capitão América. Tão atual que o manterei no próximo jogo fora de casa, onde o Grêmio tem sido um gatinho – em casa um Leão -, conforme escrevi na última postagem.

Sobre o empate por 1 a 1 deste sábado: a vitória se encaminhava tranquila, com ojogo sob controle, até que Renato decidiu apimentar o jogo fazendo substituições equivocadas e injustificáveis. Aliás, não é a primeira vez. Uma coisa é certa: falta qualidade mesmo, o que dificulta para o treinador, mas tem casos em que o técnico mesmo troca os pés pelas mãos.

Ainda não consegui entender por que colocar Nicolas e ao mesmo tempo manter Diogo Barbosa. Não seria mais simples trocar seis por meia dúzia? Com cada um na sua, em invencionice? E mais, por que insistir com Guilherme?

Foi a partir das mexidas de técnico que o Grêmio perdeu poder de marcação, força ofensiva e futebol eficiente do primeiro tempo, quando time poderia ter decidido a partir.

Diego Souza, o melhor em campo na minha modesta opinião, comentou, no intervalo, que o Grêmio havia desperdiçado algumas chances claras de gol, numa crítica ao Biel, que tomou decisões erradas no último lance, prejudicando o time.

Lembrando que DS é o vice-goleador da série B com 14 gols.

Desconfio que Biel não aguentou o peso da responsabilidade depois de dois ou três jogos sob o comando de Renato. A crítica severa pode afundar o jogador, e os elogios, para quem não está acostumado, podem fazer o jogador mediano acreditar que é o ‘cara’. Caso do Biel.

Thaciano foi bem fazendo o flanco pelo lado direito. Foi dele o cruzamento com açúcar e afeto para o veterano matador gremista.

Sobre o pênalti, ali pela metade do segundo tempo eu escrevi para um amigo, que já festejava o 3 pontos, que o Grêmio dificilmente ganha com esse juiz. Aí, aparece um pênalti muito duvidoso, daqueles que o juiz decide e ninguém tem nada com isso. Ah, pra mim, não houve intenção do Villasanti.

Durante a transmissão, um repórter informou que o tal Vilson Sampaio apitou quatro jogos do tricolor na competição. Não venceu nenhum. Não conferi a informação, mas não duvido dela.

O próximo jogo será contra o Bahia. Na Arena, felizmente.

O leão e o gatinho

Assim como existem ‘dois brasis’, como aponta o resultado da recente eleição, há dois grêmios: o Grêmio que joga em sua casa, onde é um leão, e o Grêmio que, fora de seu reduto, é um gatinho. Um gatinho rom-rom, de unhas aparadas para não machucar ninguém mesmo.

O primeiro tem feito alguns jogos que chegam a entusiasmar sua torcida, que por vezes até vislumbra em campo um pouco daquele time que encantou o país e conquistou títulos como a Copa do Brasil e a Libertadores. Um time que só não fez mais porque encontrou pela frente arbitragens suspeitas como voto que não é impresso.

No jogo desta noite, na Arena, tivemos a ratificação desse preceito. O Grêmio detonou o CSA, que deve estar festejando o fato de ter escapado de uma goleada estrondosa. O placar de 2 a 0 não diz o que aconteceu em campo.

Aguarda-se, agora, nova decepção no próximo jogo que for realizado. A versão gatinho desse time de Renato Portaluppi vai preponderar?

Espero que não. Espero que o Grêmio atual consolide um estilo, uma característica, uma mecânica de jogo mais ou menos como era Grêmio que me dá saudade (escorreu uma lágrima aqui) e que muito provavelmente não tornarei a ver. Talvez lá em cima, ao lado do Koff, do Dourado, do Espinosa, entre outros gremistas ilustres, que hoje devem estar se revirando, tanto pelo futebol do time como e principalmente pelo rumo que está tomando a eleição no clube.

Sobre o jogo: os gols foram de Lucas Leiva e Diego Souza, ambos de cabeça. O primeiro, cruzamento de Edilson; o segundo, de Diogo Barbosa, que está jogando bem sob o comando do mestre em lapidação. Foi uma jogada bonita, que lembrou o grande time armado por Renato.

A propósito, vamos ver o que ele, o Midas, consegue com Guilherme, que saiu vaiado de campo (um exagero e uma injustiça). Guilherme se esforça e tem potencial.

Já o Biel cresce a cada jogo. Ele ainda comete alguns erros, mas de um modo geral está bem e se consolida como titular. Parece que custa 2 milhões de dólares. Vale.

Com mais quatro pontos o Grêmio se classifica, dizem os matemáticos. Que bom, objetivo atingido.

Ah, o próximo pesadelo tem dia e horário definidos:

sábado, dia 8, às 16h30, em Londrina.

O blog estará lá representado pelo Copião de Tudo.

Segue a rotina de derrotas fora de casa

COPIÃO DE TUDO

Com time quase todo reserva perdemos mais uma vez fora de casa num jogo que dominamos com 68% de posse inútil da bola porque não jogamos pra vencer por falta de brilho, jogadas, vontade, talento e principalmente pontaria mais uma vez além do VAR sempre “achar algo” para anular gols do Grêmio. Bah!

O Sampaio teve só 32% do tempo com a bola, 3 chances claras e fez 2×0 enquanto nosso meio de campo totalmente travado com 2 volantes descartáveis da lista de dispensas de dezembro erravam tudo como sempre fizeram por falta de qualidade, e tínhamos somente a bola aérea insistentemente como jogada, aí, babau Nicolau “outra vez”.

Renato já saiu de Porto Alegre JUNTO com Romildo sem um armador e com 3 volantes pensando no empate levando time reserva, e isso chama a derrota como sempre acontece, aí, soma-se com jogadores de baixíssima qualidade como Rodrigo, Lucas Silva, Tiago Santos, Guilherme que só farda no Brusque, Operário, etc, Elkenson e Biel que só tem velocidade e nada mais, logo, o resultado não vem. Normal.

Precisamos de 5 ou 6 pontos em 6 jogos sendo 3 em casa, é possível, mas temos que jogar mais mesmo com essa penca de nulidades aí pra não sofrer tanto assim nesses momentos, pois foi em casa que fizemos os pontos necessários para o acesso até este momento, porém, estarei em Londrina semana que vem confiante e contando com a sorte de ter estado nas 2 vitórias fora nessa minha 6ª aventura na série B no apoio ao time.

Tudo indica que Renato veio para seguir em 2023, e sei que já estão trabalhando “nos bastidores” na montagem de elenco para isso, mas teremos que exorcizar alguns entraves que insistem em atrapalhar nosso caminho e eliminar essa inhaca que está aí, ainda dá tempo.

Oremos ….. !!!!!
(Copião de Tudo)