O Grêmio venceu um jogo de seis pontos contra o Atlético PR. Outro rival, o Botafogo, empatou. Já o Cruzeiro voltou a vencer. É o campeão brasileiro de 2013.
Então, cabe ao Grêmio agora consolidar-se como vice-campeão.
Se repetir a atuação desta noite na Arena, o Grêmio dificilmente deixará escapar o segundo lugar.
Fazia tempo que o Grêmio não aparecia com tanta força no ataque. Não fosse por alguns detalhes, poderia ter vencido com mais tranquilidade.
Vou começar pelo árbitro Wilson Seneme, tão elogiado pelos tais comentaristas de arbitragem.
Aos 2 minutos do segundo tempo, Barcos sofreu pênalti ao tentar um balãozinho. Levou um toco na perna e caiu. O Juiz nada deu e a TV não repetiu o lance. Barcos reclamou, mas ficou por isso mesmo.
Depois, ali pelos 18min, Vargas levou um soco de leve na nuca e, em vez de cair, optou por dar um pontapé de leve em Léo, seu agressor.
Vargas levou o amarelo. Léo, espertamente, ficou estirado no campo, foi atendido fora, e voltou dois minutos depois mancando. Na verdade, fingia descaradamente para escapar do cartão vermelho, ele que já tinha amarelo. Ficou por isso mesmo.
Depois, o juiz acertou nas expulsões que se seguiram. A lamentar que Renato não tenha substituído antes o Vargas, que, decididamente, é um cabecinha fraca, e fatalmente seria expulso.
Agora, voltando ao que interessa. O Grêmio resistiu bem ao ataque agressivo do time paranaense. Dida foi soberbo em todas as intervenções. É um goleiro que me transmite muita segurança, e isso passa para os zagueiros.
O Atlético criou menos chances claras de gol que o SP domingo. E o ataque gremista desta vez foi um ataque de verdade.
Destaco o Kleber na frente, pela combatividade, inteligência, retenção de bola.
Barcos participou do gol e foi útil de novo. Foi dele o passe de cabeça para Riveros marcar um golaço, o gol da vitória.
Riveros, o melhor em campo, porque foi incansável na marcação e eficiente nas avançadas. E marcou aquilo que interessa e que leva um time a conquistar alguma coisa: o gol. Ah, tenho o Riveros no Cartola.
A defesa toda esteve bem. Repito, o Atlético assediou muito, mas esbarrou na muralha gremista.
Sua chance mais clara de gol, e bota chance nisso, foi com Ederson, que driblou Dida e concluiu, mas apareceu o Rodolpho, o melhor da defesa, para salvar.
O Grêmio foi um time mais equilibrado. E isso é preciso destacar. Talvez pelo fato de jogar em casa, onde tem conseguido excelente aproveitamento, ao contrário do que andaram dizendo durante a semana.
Destaque ainda para o lateral Pará pelo lance em que quase marcou um gol antológico quando o goleiro saiu para cabecear na área do Grêmio. Pará chutou bem em direção a goleira vazia, mas a bola passou sobre o travessão. Antes, ele perdeu um gol por puro preciosismo.
Elano e Zé Roberto ficaram de fora de novo.
Assim, teremos mais onda nos próximos dias.