Vídeo de autoria do colaborador BRAND HALFED
Categoria: Futebol
Goleada de 5 a 1 confirma evolução do Grêmio
Ali pela metade do primeiro tempo, quando se tocou de que era o dono da casa, não o visitante, o Grêmio passou a impor-se ao Operário, chegando ao placar de 5 a 1, o mais retumbante dessa sua campanha morna na série B, praticamente confirmando sua classificação.
Antes de começar a empilhar gols no seu ex-goleiro, Vanderlei, que até fez algumas defesas difíceis, o Grêmio sofreu um pouco. Burocrático e distraído, o time foi dominado até os 25 minutos mais ou menos. Esperava, talvez, que os gols viriam ao natural.
O fato é que os gols vieram, começando com o de Campaz, que vem subindo de produção, mas a meu ver ainda insuficiente – projetando 2023 – para a função que desempenha. Foi um golaço, um chute forte após lançamento de Diego Souza, passando por Guilherme (outro que jogou bem).
DS desta vez se destacou também como meia que pifa os companheiros. Aliás, DS é talvez a melhor contratação do clube nos últimos dez anos, especialmente se levarmos em conta a relação custo/benefício.
Tudo a respeito do jogo já foi dito nos comentários. Por isso, vou ficar por aqui. Mas antes destaco o trabalho do Roger Machado, cheio de altos e baixos, mas é assim que se constrói um time vitorioso.
Torcendo, então, para que Roger continue nessa linha e comece a montar um time em condições de ir bem na série A, que é o lugar do Grêmio.
Grêmio vence fora de casa depois de 100 dias e dorme vice-líder
De rodada em rodada, o Grêmio vai comprovando que tem o melhor grupo da série B. Nesta noite de sexta-feira, em Campinas, venceu seu segundo jogo longe da Arena e avançou mais uma casa no tabuleiro rumo à liderança. Hoje, é segundo colocado.
Foram 100 dias sem vitória fora de casa.
Vejo muita gente indignada nas redes sociais, criticando o técnico Roger Machado por não aproveitar os dez dias de ‘folga’ para ajustar melhor o time. Realmente, o futebol do time segue preocupante.
Eu, por exemplo, via o jogo se encaminhando para um novo empate. O Grêmio vencia por 1 a 0, gol do Villasanti, o melhor em campo ao lado do goleiro Brenno, e não criava jogadas no ataque. Pensei, ‘daqui a pouco eles vão lá e fazem de cabeça’. Muita gente pensou o mesmo pelo que vi, mas aos 29 do segundo tempo Biel ampliou depois de receber um passe preciso de Guilherme. Com os 2 a 0, fiquei mais tranquilo. Mas o gol de cabeça aconteceu de novo, e no finalzinho.
Sobre Guilherme, jogou como um segundo lateral-esquerdo. Penso que Roger deveria criar condições para que Guilherme receba a bola em condições de fazer um ‘mano a mano’ com o lateral. Vale o mesmo para o lado direito. Se ele não sabe como fazer isso, que pergunte para o Renato, especialista em formar atacantes de flanco.
Agora, não espero grande coisa do Guilherme. Mas com certeza vai ser útil na campanha em busca da classificação à série A. Penso o mesmo em relação a Thaciano. Os dois são jogadores médios, tipo nota 7. Mas é o que se consegue à esta altura.
Repito, o grupo gremista é suficiente para subir, e até para disputar o primeiro lugar com o Cruzeiro, que só está na liderança por ter feito uma arrancada sólida e vitoriosa, muito com ajuda de arbitragens.
Espero que Lucas Leiva acrescente mais. Ele está se readaptando ao futebol brasileiro. Tem potencial para apresentar mais. Tem um detalhe, com ele no meio de campo o paraguaio Villasanti cresceu, ficou mais confiante e manteve a pegada forte no meio.
Resta esperar que Roger Machado acerte a marcação da bola aérea (ainda bem que não sou cardíaco), acerte mais nas substituições (Campaz, por exemplo, estava bem e deveria continuar em campo) e arme um time mais corajoso e criativo em termos ofensivos.
Bem, o principal Roger Machado praticamente já alcançou. O que vier agora é lucro. Mas o time poderia apresentar um futebol melhor. O atual é triste.
O futuro dos clubes e SAF’s
(Interino: Copião de Tudo)
Ontem recebi de um amigo três links, com fontes diferentes do clube, falando sobre a informação do CEO Carlos Amodêo ter comunicado o Presidente Romildo que assim que se confirmar na tabela a garantia do Grêmio voltar a Elite em 2023, ele se desligaria imediatamente do clube. Pois estaria sendo assediado por outros quatro grandes do Brasil com propostas pelos seus bons serviços como CEO no próximo ano.
Isso me fez lembrar do querido amigo Eduardo aqui no Blog que insiste – com meus respeitos – em achar que Amodêo atua forte para vender o Grêmio por interesses próprios no assunto. Porém, ouvi do próprio CEO num Assado do Duda Garbi que esse assunto nunca “sequer” entrou na pauta do clube.
Para ajudar a elucidar um debate desse assunto, vi uma Live recentemente de um membro da ótima Pluri Consultoria de Futebol dando opiniões, sugestões, detalhes e bons pitacos sobre esse momento decisivo de alguns clubes com pontos à serem muito bem analisados à quem decidir entrar nessa inconstante e insegura negociação da SAF.
Por exemplo: se os 20 clubes brasileiros da série A aderir ao SAF, quatro deles vão continuar caindo todos os anos. Então, o SAF não é a solução, é apenas um colete salva-vidas “de momento” principalmente dos “clubes afogados” que estão só com o dedinho de fora da água pedindo socorro devido aos seus rombos superiores a R$ 700/800 milhões. Sendo que 3 ou 4 grandes já ultrapassaram a barreira impagável do um bilhão.
Logo, para estes clubes “talvez” a SAF seja uma “única” solução mesmo que não seja para todos os clubes, pois o maior clube e mais vencedor do mundo é o associativo Real Madrid, ou Barcelona, ou o grande Bayern de Munique que tem menos de 50% negociados com a SAF, então …..
….. não existe uma regra, até porque esses movimentos da SAF agora tá lindo, dinheiro entrando, contratando, pagando pequenas dívidas de curto prazo, renegociando outras, tudo bem legal, mas daqui a 10 anos o cenário será bem diferente, terão que ter retornos altíssimos no percurso, e, conseguirão?
Veremos um monte de donos aí querendo as três taças grandes todos os anos, dinheiro “retornando”, revelações da base, e são poucas taças em disputa para 20 ou 30 clubes todos os anos com seus donos querendo os visados LUCROS, “ou” procurando compradores para se desfazer das bombas adquiridas e cagadas feitas no meio do caminho vendendo por menos que comprou porque é assim que a roda gira no mundo esportivo onde tudo tem que ser rápido e pontual.
Como já disse aqui, vejo nosso clube quieto nesta questão mesmo “passando” um ano na série B porque tivemos sim uma administração segura desde a volta de Fábio Koff em janeiro 2013 com nossa nova e poderosa Arena quando ELE iniciou o processo de nossa reestruturação tendo seu sucessor nos tirado da fila levantando taças, aumentando receitas, melhorando contratos, pagando contas, baixando rombos, valorizando ativos, aumentando quadro social, patrimônio, investindo na base, revelando garotos com retornos financeiros, e isso comprova que temos sim um grande valor e capacidade de gestão.
Essas nossas eleições de 2022 com até três candidatos da situação, promete muito.
Aguardemos, e oremos ….. !!!!!
(Interino: Copião de Tudo)
Grêmio mantém a irritante rotina de empatar fora de casa
Fazia tempo que eu não via um Grêmio penar tanto para vencer um jogo fora de seu estádio. Não importa o adversário, cada jogo é um martírio. Mais ou menos como foi o desta terça, em Chapecó, contra um candidato ao rebaixamento.
O pior é que o técnico Roger Machado não consegue alterar essa amarga rotina dos jogos fora da Arena.
Depois, quando é vaiado pela torcida tricolor ao ter seu nome anunciado pelo serviço de som, fica todo magoado. Cheio de mimimi.
Ninguém gosta de ser vaiado. Em vez de atacar a torcida, ou parte dela, Roger deveria dar uma resposta dentro de campo, começando por ‘ouvir o que o campo lhe diz’.
Sobre o jogo, o time começou bem e até poderia ter marcado através de Campaz, que fazia boa partida até ser substituído, aos 30 minutos, para Roger ajeitar o time, com um a menos.
A expulsão de Bitelo é algo que eu não consigo explicar. Ele ergueu a chuteira até a cabeça do Perotti. Vermelho direto, e com justiça. Será que o guri está perturbado por saber que vai perder a titularidade?
Bem, aí o time caiu de rendimento. Eu já vi o Grêmio superar esse tipo de problema, jogar com um a menos. Considerando-se a qualidade do adversário, eu diria que o Grêmio podia mais. Tinha obrigação de jogar mais.
E até poderia ter somado 3 pontos se o juiz marcasse o pênalti reclamado pelo tricolor. Não adianta espernear: esses lances de mão dentro da área dependem da interpretação que cada juiz dá, com ou sem ajuda do VAR.
Outro fator que pesa nessas decisões é a cor da camisa. É impressionante como esse pessoal tem dificuldade para marcar pênalti a favor do Grêmio, como aconteceu em Chapecó.
Já com o Inter, acontece o oposto. Parece que o pessoal de preto tem facilidade em marcar lances importantes para o Inter.
Além do pênalti e da expulsão, outro aspecto que pesou para o time não romper o ciclo de empates fora de casa foi a saída de Ferreira. Ele saiu por lesão. Sem ele o ataque perde poder de fogo. Vamos ver se ele retorna contra o Guarani, dia 5, em Campinas. Sinto cheiro de mais um empatezinho no ar.
Vitória na Arena pulsante
A Arena pulsou. Perto de 44 mil gremistas incentivaram o time, que jogou muito bem no primeiro tempo, caindo no segundo, consequência de mudanças feitas pelo técnico Roger Machado.
O que interessa é que o Grêmio venceu a Ponte Preta por 2 a 1, uma vitória que se desenhava fácil e que ficou complicada, seguindo a escalada rumo ao primeiro lugar.
Semanas atrás eu – e muita gente mais – só queria uma coisa: garantir ao menos o quarto lugar. Ninguém ousava sonhar com algo melhor. O que interessava era a classificação. Hoje, o time já pode pensar em conquistar o primeiro lugar (tenho dificuldade em escrever ‘campeão’ da segundona).
Temos então que o trabalho do técnico Roger Machado está atingindo seu objetivo, e até mais. Como dizem alguns, ele está dando um ‘plus a mais’.
A evolução do time é visível, assim como a sua instabilidade. Ontem, a história se repetiu. O Grêmio conseguiu impor-se plenamente no primeiro tempo. Mas não manteve o padrão de jogo inicial.
A saída de Geromel, poupado, contribuiu para a barafunda em que se transfomou o sistema defensivo. Nem dá pra culpar o Rodrigues, que está há tempo sem jogar. O fato é que o time desandou, o que não poderia acontecer.
A entrada de Lucas Leiva nada acrescentou, o que é natural. Eu esperava que ele fosse entrar lá pelos 30 ou 35 minutos justamente para manter a estrutura e não correr risco. Também Guilherme não somou, e até perdeu uma chance de gol (espero que ele jogue mais do que jogava em seu início).
O fato é que as mudanças deram novo ânimo à Ponte, que por detalhe não empatou o jogo, o que seria um desastre. Roger ouviria poucas e boas.
Destaque no jogo para Diego Souza, que fez um gol de bicicleta, coisa que não se espera de um jogador veterano e pesado.
No mesmo nível, e até acima, o paragaio Villasanti, com desarmes e assistências de qualidade. Os dois gols foram com assistência dele. Desconfio que ele e Lucas formarão a dupla de volantes. Bitelo pode jogar na meia ou ir para o banco. Os três formariam um trio de alta movimentação, marcando, articulando e fazendo gols.
Outra coisa: Roger acertou em não começar com Lucas, e isso ficou provado na prática. Vale o mesmo para Guilherme.
Vamos ver o time que o técnico irá escalar para enfrentar a Chapecoense, terça, às 18h30. Roger começa a conviver com a fartura.
O Olímpico e o calor pulsante da Arena do Grêmio
TEXTO DE COPIÃO DE TUDO – Fonte: MAURÍCIO BRUM (twitter)
Recebi um print interessante sobre este assunto, e após mais algumas pesquisas acrescentando mais alguns dados, verifica-se na comparação da última década do desempenho do Grêmio no Estádio Olímpico com a primeira década da Arena que nós tivemos desempenhos até parecidos, mas com melhores números e resultados desde a inauguração de nossa nova casa com mais Taças.
OLÍMPICO: entre janeiro/2003 a dezembro/2012 disputamos 320 partidas no velho casarão com 201 vitórias, 67 empates e 52 derrotas = 69.79% desempenho.
No Brasileirão: 01 vice, 02 terceiros , 01 quarto e 01 sexto lugar.
Na Copa do Brasil: 02 semis-finais, 01 quartas de final.
Na Libertadores: 01 final, 01 semi-final, 01 quartas de final.
No Estadual: 03 taças (sem apoio de apito amigo).
ARENA: entre dezembro/2012 à julho/2022 (incluindo a inauguração) disputamos 332 partidas (faltam 10 ainda este ano na série B) com 206 vitórias, 71 empates e 55 derrotas = 69.20% desempenho.
No Brasileirão: 01 vice, 01 terceiro, 03 quartos e 01 sexto lugar.
Na Copa do Brasil: 01 taça, 02 finais, 03 semi-finais, 03 quartas de final.
Na Libertadores: 01 taça, 02 semi-finais, 01 quartas de final
Na Recopa: 01 taça
No Estadual: 05 taças (sem apoio de apito amigo).
Esta comparação evidencia bem a realidade, pois nos dois períodos analisados houve campanhas baixas pelos dois rebaixamentos (um em cada década) mais o ano de disputa na série B em 2005 & 2022.
Será possível melhorar ainda mais o desempenho na nossa poderosa Arena porque temos mais 10 jogos a disputar em casa este ano até dezembro nesta 10ª temporada em nosso novo casarão, e assim, bastariam mais 7 vitórias nesses 10 jogos para suplantar o melhor desempenho.
Considerando esta grande amostragem acima com mais de 300 jogos nos dois Estádios, dá pra dizer SIM que a mudança para a Arena aumentou nossa força de jogar em casa devido o calor imenso da torcida, cuja pesquisa bem recente nos elevou ao patamar de a mais fiel do Brasil.
É evidente que todo Gremista sente saudades de nosso velho casarão onde tivemos momentos épicos lá dentro desde 1954 (eu a partir de 1970), mas, nossa largada na Arena é algo muito positivo compararando também com a fase esdrúxula de nosso rival que vem há 12 anos sem taças, “salvo” aquelas da FGF com apito amigo amestrado e somados aos xiliques do garnizé argentino, aquele Líder de 12 anos NA FILA que no meio do caminho ainda pulou de La Barca rebaixando seu time.
INTERINO: Copião de tudo
Grêmio joga acadelado e fica só no empate com o modesto Brusque
Se o treinador é o mesmo e os jogadores são os mesmos, por que o time caiu tanto de rendimento em relação ao jogo anterior, quando goleou, criou uma abundância rara de situações de gol e nos induziu a pensar que o time finalmente havia encaixado.
Bem, eu continuo achando que o técnico Roger Machado acertou a mão, mas em meio ao floreio de sua linguagem nas entrevistas (‘tempo de campo’, o que significa isso?) desviou do caminho.
Quando se esperava que ele iria se impor – quase uma obrigação pela diferença técnica entre o Grêmio e o Brusque – mesmo na casa do adversário, eis que Roger aponta que em seu sangue corre o sangue dos acadelados. Aqueles que defendem em qualquer circunstância que empate fora de casa é vitória, e por isso se retraem no campo.
Tem muita gente que pensa assim, eu mesmo custei a entender que um time da grandeza do Grêmio não pode se michar nem contra grandes equipes, o que dirá contra times modestos como o Brusque.
A cultura do empate fora é muito forte no Rio Grande do Sul.
Poucos técnicos têm ‘cabelo no peito’ para enfrentar a pressão dos admiradores de o centroavante aipim e do volante brucutu. Aqui no Estado, o mais recente é Renato Portaluppi. Mesmo ‘sem treinar’, ele armou um time que entrentava destemidamente qualquer adversário, em qualquer lugar, para horror dos defensivistas, um pessoal que abunda nas salas da direção, dando palpite e corneteando até aqueles que vencem e dão títulos.
Renato acabou com o discurso desse pessoal que defende uma ‘retranquinha amiga”, como fez o Roger nesta noite fria de terça-feira, quando posicionou o time atrás e pouco criou ofensivamente.
O time achou um gol e depois levou um gol de cabeça. Não percebi em nenhum momento qualquer iniciativa do técnico tricolor para fazer o time jogar um futebol à altura do seu potencial.
O empate por 1 a 1 , com os goleiros sem trabalhar, reflete o que foi o jogo, pobre tecnicamente e, no caso do Grêmio, uma preocupante falta de ambição.
Grêmio encaixa, ganha corpo e reserva sua vaga na série A/2023
Depois do que vi neste sábado, na Arena, não tenho qualquer dúvida em sentenciar que o Grêmio carimbou seu passaporte para a série A/2023. A atuação alentadora e a vitória por 3 a 0 sobre o Tombense, que não perdia há nove jogos, sinalizam ainda que o time vai agora brigar pelo título.
A volta de Ferreira, conforme escrevi na semana passada, mudou a cara assustada e insegura do time, que já começa a crescer, inclusive no setor que mais preocupava: o meio de campo. O time evoluiu também aí, e vai crescer mais com o ingresso de Lucas, que vai contribuir com sua experiência e técnica.
Outra coisa que respalda meu, digamos, otimismo, é que nesse jogo de um sábado chuvoso no Estado a torcida não ser intimidou e compareceu com seu calor na Arena, incentivando os jogadores do começo ao final.
Inclusive com uma justíssima ovação ao melhor jogador em campo: Diego Souza, autor de dois gols de pênalti e participação efetiva em várias situações de ataque, com sua clareza para sempre vislumbrar a melhor jogada, o que foi enaltecido pelos comentaristas da TV.
Voltando ao campo: Geromel mais uma vez foi soberbo. Imagino o nosso geromito ao lado de Kannemann, com Lucas, Diego Souza e Ferreira, todos jogadores de primeira linha para a série A.
O Grêmio está encaixando, e isso é mérito do piloto Roger Machado, que conseguiu superar um forte período de turbulência e hoje se encaminha para seguir em voo de cruzeiro,
É claro, ao menos para mim, que essa situação de Roger foi atingida graças à presença de Ferreirinha, que abriu um novo cenário ofensivo e permitiu que Roger fizesse alguns ajustes.
Importante destacar que quando o time começa a crescer, as peças menos favorecidas técnica e intelectualmente também evoluem. È os caso dos dois laterais, em especial o Nicolas, e do Campaz.
Destaque ainda para Bitelo, um achado do Roger. O guri evolui a cada jogo, mesmo com altos e baixos. O gol que ele marcou mostra que está começando a aparecer mais na área para concluir. Ele me lembra muito o Luís Carlos Goiano: futebol discreto e eficiente.
Então, não é para ser otimista? A volta à primeira divisão nacional está encaminhada. É o que a gente queria. Mas a gente sempre quer mais. Vamos em busca do primeiro lugar (o Cruzeiro não está com essa bola toda).
Ferreira dá nova cara ao time, que começa a garantir sua volta à série A
O Grêmio confirmou seu favoritismo, venceu o Náutico por 2 a 0, e começou a consolidar sua presença no G4, encaminhando a classficação para a série A em 2023.
Tudo isso em função de um toque a mais de criatividade e talento individual de Ferreira. E isso que ele recém começa a voltar de uma longa ausência.
Ferreira foi o segundo protagonista da noite, superado apenas por Geromel, com outra atuação esplendorosa. Ferreira fez o primeiro gol, um golaço, e pratagonizou outros lances de qualidade, alternando com jogadas irritantes.
Não é por que ele acabou se destacando e fazendo a diferença que vou deixar de lembrar o gol que ele perdeu ainda no primeiro tempo, após ser ‘pifado’ por Diego Souza.
Mas entre erros e acertos, Ferreira provou que com ele o ataque do Grêmio é outro, mais ousado e criativo, capaz de levar o time a assumir um terceiro ou até um segundo lugar.
As chances de isso acontecer crescem também a partir da entrada de Lucas, uma liderança que hoje falta ao meio de campo.
Foi a melhor atuação do time na competição. Foi um início apático, mas aos poucos o time foi tomando conta da partida. Tanto que o jogo foi disputado praticamente no campo do adversário,
O segundo gol, de Bruno Alves, deu mais tranquilidade ao time , ainda emocionalmente instável.
No final, um lance curioso: Manoel Elias escapou em velocidade e ficou diante do goleiro. Como sempre acontece, chutou no corpo do adversário. No rebote, a bola sobrou para Diego Souza, que também perdeu o gol. Temos, então, o pior finalizador e o goleador do time perdendo gols ‘feitos’.
O fato é que Ferreira deu nova cara ao ataque gremista.
Por falar em nova cara, gostei do Pedro Lucas. Em 25 minutos ele mostrou que no mínimo merece novas, e melhores, oportunidades. O guri tem talento e é atrevido.