Grêmio x Cruzeiro na Arena: duelo que vale seis pontos

Texto de Copião de Tudo

Neste domingo, em horário nobre, 16h, teremos o jogo do ano para o Grêmio contra o Líder da série B. São 6 pontos em jogo. Teremos nossa torcida mostrando mais uma vez sua fé, força & otimismo, lotando a Arena, o que nos remete a pensar na profecia do Copião (eu mesmo) porque a taça é possível, sim, mesmo que tenham alguns que não fazem questão disso (nem eu), mas repito há muito tempo que é possível e nos dá vaga nas 16ª da CB/2023 além de mais uma taça, é claro.

Os 3 pontos nesse jogo trava o Cruzeiro que vem capengando a umas 6 ou 7 rodadas sem convencer nem nas poucas vitórias recentes, e nos deixa a 7 pontos deles (já estivemos a 13) além de voltar à frente do Bahia na 2ª colocação, dando um gás a mais no percurso dessa competição fraca tecnicamente como disse Renato Portaluppi na entrevista na Rádio Grenal, aliás, acho que o Midas do Blogueiro anda lendo o Copião & amigos aqui do Blog, sabe muito esse nosso grande ídolo.

Neste exato momento as tabelas apontam que teríamos a Elite mais forte ainda ano que vem com as voltas de Grêmio, Cruzeiro, Vasco e Bahia, e as quedas de Juventude, Atlético-GO, Avaí e Cuiabá que deve tomar o lugar do Coritiba na “minha preferência”, aí, teríamos sim uma Elite de gigantes mesmo com a decadência vertiginosa do nosso rival “RED” a passos largos rumo à turma de baixo que é o lugar deles pelo pouco que produzem e pelos fiascos frequentes que nos mostram sempre com apoio do noVARletto no apito maquiando suas cagadas, até quando ?????

O Ilgo cantou essa bola nos alertando aqui quando ele assumiu a 5ª Vice-Presidência na CBF, e eu não acreditava nisso. Taí, bingo.

Para 2023, entendo e vejo que teremos que reforçar o time titular e elenco, e lanço aqui um debate ou enquete para saber de vocês quais jogadores se mantém ou podem ser titulares no time porque são poucos, e começo por mim: Brenno, Geromel, Kannemann, Nícolas, Lucas Leiva, Villasanti e Ferreirinha com uma menção ao Campáz que vem “aos poucos” evoluindo até por estar em período de adaptação ao país, mas precisamos de “elenco também”.

NOSSA ESPETACULAR TORCIDA

Esta semana tivemos “mais uma amostra” do tamanho do otimismo e força que nós temos porque na 5ª feira já haviam se esgotado os 44 mil ingressos com projeção de mais de 50 mil no total domingo a tarde na nossa poderosa Arena; isso é espetacular num momento onde viemos de uma derrota ridícula de 2×0 para um time fraco, com 10 em campo, tomando os 2 gols do goleiro, pois ainda estamos vendo o Roger jogar acadelado fora de casa sem nenhuma evolução tática & técnica do time que até em casa sofre demais pra vencer seus jogos.

Esse quadro de falta de ânimo, coragem, iniciativa e capacidade de fazer o time ser o protagonista dos jogos dentro e fora de casa precisa acabar, pois não podemos em todos os jogos chegar no 15º ou 20º minuto do 1º tempo já vendo e sabendo o que há de vir até o fim do jogo tamanha é a mesmice da repetição de erros e nuances praticados pelo time, e isso é falta de treinamento técnico no CT.

Por isso, vejo necessidade de uma mudança técnica para 2023 buscando alguém que saiba dominar o vestiário, ajudar na limpeza do elenco, treinar o time decentemente e fazer nosso Grêmio Grande do Sul voltar mais forte ainda na Elite junto com os outros 19 da série A. Oremos ….. !!!!!

(Copião de Tudo – interino)

Derrota aumenta dúvida sobre o real tamanho do Grêmio de Roger Machado

O Grêmio parece ter pedido a noção do seu tamanho. Depois dos 5 a 1 sobre o Operário, o mínimo que se esperava era um time consciente de sua grandeza, audacioso e determinado, mas o que se viu foi mais uma vez um time com a cara do seu treinador: insosso e acomodado.

O resultado é que na noite em que o líder Cruzeiro empatou – o que elevaria a esperança de brigar pelo primeiro lugar – o Grêmio acabou derrotado por 2 a 0, gols do goleiro Diogo Silva, batendo pênalti. Foram dois raros momentos em que ele trabalhou, já que foi pouco exigido na sua principal função.

Havia, ainda, outro motivo para vencer: o Inter na véspera havia sido eliminado,em casa, da Copa Sul-Americana, que de um hora para outra, aos olhos dos militantes vermelhos da crônica esportiva gaúcha, se transformou numa competição do nível da Libertadores.

A eliminação rendeu muitas brincadeiras dos gremistas nas redes sociais. A zoação cessou com o fracasso gremista em Maceió.

Não é todo dia que se perde um jogo com dois gols do goleiro e com o adversário jogando mais de dois terços da partida com um jogador a menos. O Grêmio perdia por 1 a 0. Mesmo com um jogador a mais, o time acabou levando mais um gol, este com alto custo para o time: Geromel está fora do jogo contra o Cruzeiro, domingo, na Arena.

O técnico Roger Machado tem uma semana para fazer ajustes e definir se o time está mais para aquele dos 5 a 1 ou este dos 2 a 0, que jogou um futebolzinho de doer contra o fraco CRB.

O jogo contra o líder vai definir que Grêmio é esse: o que se contenta com o quarto lugar ou o Grêmio que busca algo mais, de acordo com sua grandeza. seu tamanho.

ATENÇÃO

No post anterior há mais comentários sobre o jogo em Maceió. Confiram.

Goleada de 5 a 1 confirma evolução do Grêmio

Ali pela metade do primeiro tempo, quando se tocou de que era o dono da casa, não o visitante, o Grêmio passou a impor-se ao Operário, chegando ao placar de 5 a 1, o mais retumbante dessa sua campanha morna na série B, praticamente confirmando sua classificação.

Antes de começar a empilhar gols no seu ex-goleiro, Vanderlei, que até fez algumas defesas difíceis, o Grêmio sofreu um pouco. Burocrático e distraído, o time foi dominado até os 25 minutos mais ou menos. Esperava, talvez, que os gols viriam ao natural.

O fato é que os gols vieram, começando com o de Campaz, que vem subindo de produção, mas a meu ver ainda insuficiente – projetando 2023 – para a função que desempenha. Foi um golaço, um chute forte após lançamento de Diego Souza, passando por Guilherme (outro que jogou bem).

DS desta vez se destacou também como meia que pifa os companheiros. Aliás, DS é talvez a melhor contratação do clube nos últimos dez anos, especialmente se levarmos em conta a relação custo/benefício.

Tudo a respeito do jogo já foi dito nos comentários. Por isso, vou ficar por aqui. Mas antes destaco o trabalho do Roger Machado, cheio de altos e baixos, mas é assim que se constrói um time vitorioso.

Torcendo, então, para que Roger continue nessa linha e comece a montar um time em condições de ir bem na série A, que é o lugar do Grêmio.

Grêmio vence fora de casa depois de 100 dias e dorme vice-líder

De rodada em rodada, o Grêmio vai comprovando que tem o melhor grupo da série B. Nesta noite de sexta-feira, em Campinas, venceu seu segundo jogo longe da Arena e avançou mais uma casa no tabuleiro rumo à liderança. Hoje, é segundo colocado.

Foram 100 dias sem vitória fora de casa.

Vejo muita gente indignada nas redes sociais, criticando o técnico Roger Machado por não aproveitar os dez dias de ‘folga’ para ajustar melhor o time. Realmente, o futebol do time segue preocupante.

Eu, por exemplo, via o jogo se encaminhando para um novo empate. O Grêmio vencia por 1 a 0, gol do Villasanti, o melhor em campo ao lado do goleiro Brenno, e não criava jogadas no ataque. Pensei, ‘daqui a pouco eles vão lá e fazem de cabeça’. Muita gente pensou o mesmo pelo que vi, mas aos 29 do segundo tempo Biel ampliou depois de receber um passe preciso de Guilherme. Com os 2 a 0, fiquei mais tranquilo. Mas o gol de cabeça aconteceu de novo, e no finalzinho.

Sobre Guilherme, jogou como um segundo lateral-esquerdo. Penso que Roger deveria criar condições para que Guilherme receba a bola em condições de fazer um ‘mano a mano’ com o lateral. Vale o mesmo para o lado direito. Se ele não sabe como fazer isso, que pergunte para o Renato, especialista em formar atacantes de flanco.

Agora, não espero grande coisa do Guilherme. Mas com certeza vai ser útil na campanha em busca da classificação à série A. Penso o mesmo em relação a Thaciano. Os dois são jogadores médios, tipo nota 7. Mas é o que se consegue à esta altura.

Repito, o grupo gremista é suficiente para subir, e até para disputar o primeiro lugar com o Cruzeiro, que só está na liderança por ter feito uma arrancada sólida e vitoriosa, muito com ajuda de arbitragens.

Espero que Lucas Leiva acrescente mais. Ele está se readaptando ao futebol brasileiro. Tem potencial para apresentar mais. Tem um detalhe, com ele no meio de campo o paraguaio Villasanti cresceu, ficou mais confiante e manteve a pegada forte no meio.

Resta esperar que Roger Machado acerte a marcação da bola aérea (ainda bem que não sou cardíaco), acerte mais nas substituições (Campaz, por exemplo, estava bem e deveria continuar em campo) e arme um time mais corajoso e criativo em termos ofensivos.

Bem, o principal Roger Machado praticamente já alcançou. O que vier agora é lucro. Mas o time poderia apresentar um futebol melhor. O atual é triste.

O futuro dos clubes e SAF’s

(Interino: Copião de Tudo)

Ontem recebi de um amigo três links, com fontes diferentes do clube, falando sobre a informação do CEO Carlos Amodêo ter comunicado o Presidente Romildo que assim que se confirmar na tabela a garantia do Grêmio voltar a Elite em 2023, ele se desligaria imediatamente do clube. Pois estaria sendo assediado por outros quatro grandes do Brasil com propostas pelos seus bons serviços como CEO no próximo ano.

Isso me fez lembrar do querido amigo Eduardo aqui no Blog que insiste – com meus respeitos – em achar que Amodêo atua forte para vender o Grêmio por interesses próprios no assunto. Porém, ouvi do próprio CEO num Assado do Duda Garbi que esse assunto nunca “sequer” entrou na pauta do clube.

Para ajudar a elucidar um debate desse assunto, vi uma Live recentemente de um membro da ótima Pluri Consultoria de Futebol dando opiniões, sugestões, detalhes e bons pitacos sobre esse momento decisivo de alguns clubes com pontos à serem muito bem analisados à quem decidir entrar nessa inconstante e insegura negociação da SAF.

Por exemplo: se os 20 clubes brasileiros da série A aderir ao SAF, quatro deles vão continuar caindo todos os anos. Então, o SAF não é a solução, é apenas um colete salva-vidas “de momento” principalmente dos “clubes afogados” que estão só com o dedinho de fora da água pedindo socorro devido aos seus rombos superiores a R$ 700/800 milhões. Sendo que 3 ou 4 grandes já ultrapassaram a barreira impagável do um bilhão.

Logo, para estes clubes “talvez” a SAF seja uma “única” solução mesmo que não seja para todos os clubes, pois o maior clube e mais vencedor do mundo é o associativo Real Madrid, ou Barcelona, ou o grande Bayern de Munique que tem menos de 50% negociados com a SAF, então …..

….. não existe uma regra, até porque esses movimentos da SAF agora tá lindo, dinheiro entrando, contratando, pagando pequenas dívidas de curto prazo, renegociando outras, tudo bem legal, mas daqui a 10 anos o cenário será bem diferente, terão que ter retornos altíssimos no percurso, e, conseguirão?

Veremos um monte de donos aí querendo as três taças grandes todos os anos, dinheiro “retornando”, revelações da base, e são poucas taças em disputa para 20 ou 30 clubes todos os anos com seus donos querendo os visados LUCROS, “ou” procurando compradores para se desfazer das bombas adquiridas e cagadas feitas no meio do caminho vendendo por menos que comprou porque é assim que a roda gira no mundo esportivo onde tudo tem que ser rápido e pontual.

Como já disse aqui, vejo nosso clube quieto nesta questão mesmo “passando” um ano na série B porque tivemos sim uma administração segura desde a volta de Fábio Koff em janeiro 2013 com nossa nova e poderosa Arena quando ELE iniciou o processo de nossa reestruturação tendo seu sucessor nos tirado da fila levantando taças, aumentando receitas, melhorando contratos, pagando contas, baixando rombos, valorizando ativos, aumentando quadro social, patrimônio, investindo na base, revelando garotos com retornos financeiros, e isso comprova que temos sim um grande valor e capacidade de gestão.

Essas nossas eleições de 2022 com até três candidatos da situação, promete muito.
Aguardemos, e oremos ….. !!!!!

(Interino: Copião de Tudo)

Grêmio mantém a irritante rotina de empatar fora de casa

Fazia tempo que eu não via um Grêmio penar tanto para vencer um jogo fora de seu estádio. Não importa o adversário, cada jogo é um martírio. Mais ou menos como foi o desta terça, em Chapecó, contra um candidato ao rebaixamento.

O pior é que o técnico Roger Machado não consegue alterar essa amarga rotina dos jogos fora da Arena.

Depois, quando é vaiado pela torcida tricolor ao ter seu nome anunciado pelo serviço de som, fica todo magoado. Cheio de mimimi.

Ninguém gosta de ser vaiado. Em vez de atacar a torcida, ou parte dela, Roger deveria dar uma resposta dentro de campo, começando por ‘ouvir o que o campo lhe diz’.

Sobre o jogo, o time começou bem e até poderia ter marcado através de Campaz, que fazia boa partida até ser substituído, aos 30 minutos, para Roger ajeitar o time, com um a menos.

A expulsão de Bitelo é algo que eu não consigo explicar. Ele ergueu a chuteira até a cabeça do Perotti. Vermelho direto, e com justiça. Será que o guri está perturbado por saber que vai perder a titularidade?

Bem, aí o time caiu de rendimento. Eu já vi o Grêmio superar esse tipo de problema, jogar com um a menos. Considerando-se a qualidade do adversário, eu diria que o Grêmio podia mais. Tinha obrigação de jogar mais.

E até poderia ter somado 3 pontos se o juiz marcasse o pênalti reclamado pelo tricolor. Não adianta espernear: esses lances de mão dentro da área dependem da interpretação que cada juiz dá, com ou sem ajuda do VAR.

Outro fator que pesa nessas decisões é a cor da camisa. É impressionante como esse pessoal tem dificuldade para marcar pênalti a favor do Grêmio, como aconteceu em Chapecó.

Já com o Inter, acontece o oposto. Parece que o pessoal de preto tem facilidade em marcar lances importantes para o Inter.

Além do pênalti e da expulsão, outro aspecto que pesou para o time não romper o ciclo de empates fora de casa foi a saída de Ferreira. Ele saiu por lesão. Sem ele o ataque perde poder de fogo. Vamos ver se ele retorna contra o Guarani, dia 5, em Campinas. Sinto cheiro de mais um empatezinho no ar.

Vitória na Arena pulsante

A Arena pulsou. Perto de 44 mil gremistas incentivaram o time, que jogou muito bem no primeiro tempo, caindo no segundo, consequência de mudanças feitas pelo técnico Roger Machado.

O que interessa é que o Grêmio venceu a Ponte Preta por 2 a 1, uma vitória que se desenhava fácil e que ficou complicada, seguindo a escalada rumo ao primeiro lugar.

Semanas atrás eu – e muita gente mais – só queria uma coisa: garantir ao menos o quarto lugar. Ninguém ousava sonhar com algo melhor. O que interessava era a classificação. Hoje, o time já pode pensar em conquistar o primeiro lugar (tenho dificuldade em escrever ‘campeão’ da segundona).

Temos então que o trabalho do técnico Roger Machado está atingindo seu objetivo, e até mais. Como dizem alguns, ele está dando um ‘plus a mais’.

A evolução do time é visível, assim como a sua instabilidade. Ontem, a história se repetiu. O Grêmio conseguiu impor-se plenamente no primeiro tempo. Mas não manteve o padrão de jogo inicial.

A saída de Geromel, poupado, contribuiu para a barafunda em que se transfomou o sistema defensivo. Nem dá pra culpar o Rodrigues, que está há tempo sem jogar. O fato é que o time desandou, o que não poderia acontecer.

A entrada de Lucas Leiva nada acrescentou, o que é natural. Eu esperava que ele fosse entrar lá pelos 30 ou 35 minutos justamente para manter a estrutura e não correr risco. Também Guilherme não somou, e até perdeu uma chance de gol (espero que ele jogue mais do que jogava em seu início).

O fato é que as mudanças deram novo ânimo à Ponte, que por detalhe não empatou o jogo, o que seria um desastre. Roger ouviria poucas e boas.

Destaque no jogo para Diego Souza, que fez um gol de bicicleta, coisa que não se espera de um jogador veterano e pesado.

No mesmo nível, e até acima, o paragaio Villasanti, com desarmes e assistências de qualidade. Os dois gols foram com assistência dele. Desconfio que ele e Lucas formarão a dupla de volantes. Bitelo pode jogar na meia ou ir para o banco. Os três formariam um trio de alta movimentação, marcando, articulando e fazendo gols.

Outra coisa: Roger acertou em não começar com Lucas, e isso ficou provado na prática. Vale o mesmo para Guilherme.

Vamos ver o time que o técnico irá escalar para enfrentar a Chapecoense, terça, às 18h30. Roger começa a conviver com a fartura.

O Olímpico e o calor pulsante da Arena do Grêmio

TEXTO DE COPIÃO DE TUDO – Fonte: MAURÍCIO BRUM (twitter)

Recebi um print interessante sobre este assunto, e após mais algumas pesquisas acrescentando mais alguns dados, verifica-se na comparação da última década do desempenho do Grêmio no Estádio Olímpico com a primeira década da Arena que nós tivemos desempenhos até parecidos, mas com melhores números e resultados desde a inauguração de nossa nova casa com mais Taças.

OLÍMPICO: entre janeiro/2003 a dezembro/2012 disputamos 320 partidas no velho casarão com 201 vitórias, 67 empates e 52 derrotas = 69.79% desempenho.

No Brasileirão: 01 vice, 02 terceiros , 01 quarto e 01 sexto lugar.
Na Copa do Brasil: 02 semis-finais, 01 quartas de final.
Na Libertadores: 01 final, 01 semi-final, 01 quartas de final.
No Estadual: 03 taças (sem apoio de apito amigo).

ARENA: entre dezembro/2012 à julho/2022 (incluindo a inauguração) disputamos 332 partidas (faltam 10 ainda este ano na série B) com 206 vitórias, 71 empates e 55 derrotas = 69.20% desempenho.

No Brasileirão: 01 vice, 01 terceiro, 03 quartos e 01 sexto lugar.
Na Copa do Brasil: 01 taça, 02 finais, 03 semi-finais, 03 quartas de final.
Na Libertadores: 01 taça, 02 semi-finais, 01 quartas de final
Na Recopa: 01 taça
No Estadual: 05 taças (sem apoio de apito amigo).

Esta comparação evidencia bem a realidade, pois nos dois períodos analisados houve campanhas baixas pelos dois rebaixamentos (um em cada década) mais o ano de disputa na série B em 2005 & 2022.

Será possível melhorar ainda mais o desempenho na nossa poderosa Arena porque temos mais 10 jogos a disputar em casa este ano até dezembro nesta 10ª temporada em nosso novo casarão, e assim, bastariam mais 7 vitórias nesses 10 jogos para suplantar o melhor desempenho.

Considerando esta grande amostragem acima com mais de 300 jogos nos dois Estádios, dá pra dizer SIM que a mudança para a Arena aumentou nossa força de jogar em casa devido o calor imenso da torcida, cuja pesquisa bem recente nos elevou ao patamar de a mais fiel do Brasil.

É evidente que todo Gremista sente saudades de nosso velho casarão onde tivemos momentos épicos lá dentro desde 1954 (eu a partir de 1970), mas, nossa largada na Arena é algo muito positivo compararando também com a fase esdrúxula de nosso rival que vem há 12 anos sem taças, “salvo” aquelas da FGF com apito amigo amestrado e somados aos xiliques do garnizé argentino, aquele Líder de 12 anos NA FILA que no meio do caminho ainda pulou de La Barca rebaixando seu time.

INTERINO: Copião de tudo

Grêmio joga acadelado e fica só no empate com o modesto Brusque

Se o treinador é o mesmo e os jogadores são os mesmos, por que o time caiu tanto de rendimento em relação ao jogo anterior, quando goleou, criou uma abundância rara de situações de gol e nos induziu a pensar que o time finalmente havia encaixado.

Bem, eu continuo achando que o técnico Roger Machado acertou a mão, mas em meio ao floreio de sua linguagem nas entrevistas (‘tempo de campo’, o que significa isso?) desviou do caminho.

Quando se esperava que ele iria se impor – quase uma obrigação pela diferença técnica entre o Grêmio e o Brusque – mesmo na casa do adversário, eis que Roger aponta que em seu sangue corre o sangue dos acadelados. Aqueles que defendem em qualquer circunstância que empate fora de casa é vitória, e por isso se retraem no campo.

Tem muita gente que pensa assim, eu mesmo custei a entender que um time da grandeza do Grêmio não pode se michar nem contra grandes equipes, o que dirá contra times modestos como o Brusque.

A cultura do empate fora é muito forte no Rio Grande do Sul.

Poucos técnicos têm ‘cabelo no peito’ para enfrentar a pressão dos admiradores de o centroavante aipim e do volante brucutu. Aqui no Estado, o mais recente é Renato Portaluppi. Mesmo ‘sem treinar’, ele armou um time que entrentava destemidamente qualquer adversário, em qualquer lugar, para horror dos defensivistas, um pessoal que abunda nas salas da direção, dando palpite e corneteando até aqueles que vencem e dão títulos.

Renato acabou com o discurso desse pessoal que defende uma ‘retranquinha amiga”, como fez o Roger nesta noite fria de terça-feira, quando posicionou o time atrás e pouco criou ofensivamente.

O time achou um gol e depois levou um gol de cabeça. Não percebi em nenhum momento qualquer iniciativa do técnico tricolor para fazer o time jogar um futebol à altura do seu potencial.

O empate por 1 a 1 , com os goleiros sem trabalhar, reflete o que foi o jogo, pobre tecnicamente e, no caso do Grêmio, uma preocupante falta de ambição.