Protagonistas da Batalha dos Aflitos voltam a se encontrar na série B

Quase duas décadas depois, eu me encontro aqui, com mais rugas e cabelos brancos que a tintura ameniza, para o primeiro encontro entre Grêmio e Náutico pela série B desde a Batalha dos Aflitos.

Eu estava sozinho em casa. Foi muita emoção. Muito sofrimento. Até a explosão de alegria com o gol do moleque Anderson…

Um dia irei escrever sobre as minhas grandes emoções no futebol. Está aí um bom tema de casa para os parceiros aqui do blog. As cinco maiores emoções.

Nesta singela homenagem, recorro à ZH, que fez um belo trabalho lembrando os protagonistas daquela tarde inesquecível.

Lembrando que jogo começas às 21h30, na Arena. Grande oportunidade para somar três pontos e consolidar a posição no G4.

Os heróis da tarde épica

ANDERSON

Um dos grandes protagonistas da Batalha dos Aflitos começou a partida no banco de reservas. Já vendido ao Porto-POR, passou a temporada de 2005 sendo utilizado de forma pontual por Mano Menezes. O autor do gol do título, teve um início de carreira impressionante. Foi comprado pelo Manchester United em 2007 e, em 2008, eleito o melhor jogador jovem do mundo. Antes de voltar ao Brasil, teve uma rápida passagem pela Fiorentina. Assinou com o Inter em 2015 e acabou rebaixado com a equipe em 2016. Atualmente é empresário, mas sem relação com o futebol.

MARCELO OLIVEIRA

O zagueiro foi um dos jogadores que terminaram a Batalha dos Aflitos. Entrou nos minutos finais da partida, na vaga de Lipatin, para tentar evitar que o Náutico conseguisse empatar ou buscar a virada. Após a passagem pelo Grêmio, seguiu em atividade até o passado. Defendeu o Santarritense na Segunda Divisão do Campeonato Mineiro. Anunciou a aposentadoria como jogador e assumiu como técnico da categoria sub-17 da equipe. Foi demitido em maio e está sem clube. 

GALATTO

O herói da conquista do título e da classificação nos Aflitos ficou por mais duas temporadas no Grêmio. Uma série de lesões o atrapalharam na sequência após o retorno para a Primeira Divisão. Rodou por times da Europa, na Bulgária, Espanha e Suíça, voltou para o Brasil, quando defendeu Athletico-PR, América-RN, Criciúma e outros clubes. Anunciou a aposentadoria dos gramados em 2015. Três anos depois, concorreu a deputado federal, mas não foi eleito. Atualmente, vive em Gravataí, cursa a faculdade de Educação Física e administra imóveis. Comanda um projeto com Marcelo Grohe para treinar jovens goleiros.

PEREIRA

Foi um dos que permaneceu no clube durante muito tempo, sendo, inclusive, vice-campeão brasileiro em 2008, comandado por Celso Roth. Jogou até o começo de 2016, quando se aposentou com a camisa do Juventude. Chegou a trabalhar como gerente de mercado do Coritiba, mas não seguiu muito tempo no cargo.

DOMINGOS

Mais um que foi expulso naquele jogo, no seu último com a camisa do Grêmio. O zagueiro estava emprestado ao clube gaúcho pelo Santos, para onde retornou depois do término da Série B. Jogou até 2020, quando se aposentou com a camisa do São Caetano, do ABC Paulista. 

LUCAS LEIVA

Fez sua estreia como profissional na Série B. Terminou como um dos jogadores em campo na Batalha dos Aflitos, mesmo com apenas 18 anos. Virou titular e protagonista da equipe em 2006. Foi vendido ao Liverpool em 2007, por onde atuou em 10 temporadas. Seguiu para a Lazio e retornou ao Grêmio no final de junho.

SANDRO GOIANO

Ficou marcado como o exemplo de raça daquela equipe. Depois de ajudar o Grêmio a subir, permaneceu por mais duas temporadas no Tricolor, inclusive sendo titular na campanha do vice-campeonato da Libertadores em 2007. Quando deixou Porto Alegre foi para o Sport, onde foi campeão da Copa do Brasil com o time pernambucano. Após encerrar a carreira no Paysandu, em 2011, se tornou dirigente, trabalhando no América-SP e novamente no Sport. Hoje reside em Goiânia com sua família.

ESCALONA

Foi o primeiro a ser expulso na Batalha dos Aflitos, antes da confusão acontecer em Recife. Ficou no Tricolor em 2006 e, casualmente, no ano seguinte defendeu as cores do Náutico. Depois disso, voltou para seu país natal, encerrando a carreira em 2012, no Curicó Unido. Vive até hoje em Santiago.

MARCELO GROHE

Formado nas categorias de base do clube, o goleiro teve de esperar a sua oportunidade de assumir a condição de titular. Virou um dos ídolos atuais do clube pelas participações de destaques nas conquistas da Copa do Brasil de 2016, Copa Libertadores de 2017 e da Recopa Sul-Americana de 2018. Aos 35 anos, segue em atividade. Foi comprado pelo Al Ittihad, da Arábia Saudita, no início de 2019.

SAMUEL

Terminou 2005 como artilheiro do clube na temporada, com 11 gols. Mesmo com a grife de ter passados pelas categorias de base do Flamengo, do Cruzeiro e do Grêmio, nunca teve oportunidades em clubes de maior expressão após deixar o Tricolor. Rodou pelo Brasil até 2014, quando defendeu o Bonsucesso no Carioca. Está aposentado desde o encerramento de contrato com o Bonsucesso.

ALESSANDRO

O lateral também era uma das peças de confiança do técnico Mano Menezes no grupo. Mesmo com Patrício como titular, teve algumas oportunidades em momentos importantes após a Batalha dos Aflitos. Seguiu para o Santos em 2007 e depois acertou com o Corinthians em 2008 para repetir a parceria com Mano. Como capitão da equipe, conquistou a Libertadores em 2012 e o Mundial. Após a aposentadoria em 2013, passou a atuar como dirigente. É o atual executivo do futebol do Corinthians. 

MARCO AURÉLIO JACOZINHO

Foi um jogador que teve papel secundário no grupo que disputou a Série B — fez nove jogos na competição e marcou um gol. Saiu do Grêmio em 2006 e passou a rodar por diversas equipes de menor expressão do futebol brasileiro. Teve uma experiência na Áustria em 2007, mas retornou ao Brasil em 2008. Encerrou a carreira como jogador em 2016 e atualmente é o gerente de futebol do Garibaldi.

LIPATIN

O centroavante uruguaio chegou ao Grêmio na última leva de reforços para a Série B. Mesmo que tenha jogado apenas nove partidas, teve participação decisiva na reta final. Marcou duas vezes contra o Santa Cruz. Seguiu no futebol por mais cinco anos, com três temporadas em Portugal. Virou empresário de jogadores. Trabalha com nomes conhecidos do torcedor gremista, como o zagueiro Bressan.

MARCELO COSTA

Camisa 10 daquele time, o meio-campista permaneceu no Tricolor e foi campeão gaúcho na temporada seguinte. Deixou a equipe gaúcha no meio do ano de 2006 e foi contratado pelo Palmeiras, onde não conseguiu repetir o bom desempenho. Ainda jogou no Juventude, no Caxias e no Paysandu. No clube paraense, foi diagnosticado com insuficiência renal em 2016, quando abandonou os gramados. Em 2020, fez um transplante de rim e vive bem.

PATRICIO

Ficou marcado por dar um peitaço no árbitro Djalma Beltrami. Seguiu no clube até 2007, quando foi titular no vice da Libertadores — o Tricolor perdeu para o Boca Juniors na final. Depois, defendeu outros clubes do Brasil e se aposentou no Caxias, em 2010. Recentemente, trabalhou como auxiliar-técnico de Bolivar, ex-jogador do Inter, mas atualmente está sem clube.

Por minha conta: se não fosse Patrício peitar o juiz o Grêmio não teria vencido.

NUNES

Outro a ser expulso naquele jogo. Ficou no Grêmio até 2008 e depois perambulou por clubes do Brasil, mas principalmente no interior do Rio Grande do Sul. Jogou até 2020 pelo São Paulo de Rio Grande. 

RICARDINHO

Chegou com Marcel do Palmeiras para a Série B. Revelado nas categorias de base do Santa Cruz, era um dos xodós da torcida. Foi o artilheiro gremista, empatado com Samuel, na Série B. Marcou seis gols em 16 jogos. Teve uma carreira de relativo sucesso após voltar ao Palmeiras. Foi negociado com o futebol coreano, mas voltou ao Brasil para defender Figueirense e Botafogo. Rodou por clubes de menor expressão e encerrou a carreira em 2017 no futebol paraibano. Trabalhou como técnico nas categorias de base do Mixto e observador do Grêmio.

MARCEL

O meia foi uma das últimas contratações do Grêmio para a disputa da Série B. Chegou emprestado pelo Palmeiras com a indicação do técnico Mano Menezes. Atuava como um meia-atacante pelos lados do campo, e era jogador de confiança da comissão técnica. Não contava com a simpatia do torcedor, mas foi importante na campanha. Marcou três gols em 23 partidas. Seguiu com Mano para o Corinthians em 2008, para conquistar novamente o acesso com o técnico. Encerrou a carreira no futebol carioca. Conquistou as Copas Rio de 2014 e 2015 com o Rezende e segue atualmente como auxiliar-técnico do clube. 

Ver o Grêmio jogar tem sido muita sofrência

O Grêmio continua irritando e decepcionando seu torcedor, repetindo o que faz desde o começo do campeonato.

Agora, pelo futebol que vem ‘cometendo’ sob o comando de Roger Machado não seria de reclamar, ao menos não com a ênfase que se vê nas redes sociais.

No fundo, o torcedor reclama de barriga cheia, porque apesar de tudo o time segue na zona de classificação.

Conforme escrevi outro dia, o Grêmio ‘corre risco’ de ficar em quarto lugar, atin gindo seu objetivo, que é voltar à série A.

Outro perigo, para mais adiante, é que com esse diretoria, esse comando de futebol e esse treinador, o Grêmio volta, mas com a ameaça de cair de novo, o que seria suprema humilhação.

Nesse empate com o Bahia, o GRêmio se superou em ruindade. O adversário chegou 18 vezes, inclusive com bola na trave, enquanto o tricolor teve seis finalização, nenhuma com perigo, salvo engano.

Repito o que escrevi lá atrás: o Grêmio vai lutar até o último minuto pela quarta vaga.

Hoje pensei seriamente em cancelar minha assinatura premiére.

Assistir aos nossos jogos tem sido um martírio. É pagar para sofrer. E é muita ‘sofrência’.

INDIVIDUALIDADES

Evito comentar sobre os jogadores. Alguns deles não têm condições de vestir a camisa do Grêmio. Agora, num time mais organizado, parte deles poderia render mais. Felizmente, os concorrentes não assustam, como se viu hoje com o Bahia.

Se o Grêmio melhorar uns 10 por cento ganha a quarta vaga.

Roger simplifica e ajusta o time para não perder

Em suas idas e vindas em relação ao time, o técnico Roger Machado está encontrando um formato mais adequado para as asperezas da segundona nacional.

Em resumo, o negócio é se defender e atacar quando puder, jogando a bola para Diego Souza encontrar soluções ofensivas para ele próprio e, generosamente, para o time, carente de qualidade do meio para a frente.

Bem ou mal, Roger conseguiu equilibrar o time, que se mantém no pelotão (sem qualquer conotação verde-oliva) de cima, onde cinco equipes disputam uma das quatro vagas que levam à série A.

O problema é que o time de Roger pratica um futebol sofrível. Precisa jogar mais para terminar entre os quatro. No momento, ninguém ter certeza de que o Grêmio vai atingir seu objetivo.

Não tenho dúvidas, porém, de que com o time atual o sofrimento irá até a última rodada. Aliás, escrevi essa previsão aqui logo nas primeiras rodadas.

Agora, tudo muda de figura se Lucas corresponder às expectativa, coisa que outro talento lapidado no clube (o Douglas Costa) não conseguiu. Mas é só prestar atenção nas palavras e ações de Lucas que se trata de vinho de outra pipa. Aposto todas as fichas nele.

Então, com Lucas ajeitando esse meio campo instável, o Grêmio aumenta suas chances de vencer a disputa (hoje com o Sport, do técnico Lisca, que muitos queriam no Grêmio neste momento. Eu fora dessa.

Há movimentações para reforçar o time, como esse Nathan, que pertence ao Atlético MG. Tem o Guilherme voltando e até o Thaciano. Confesso que nenhum me entusiasma.

Importante é que o Grêmio se mantenha na linha de frente para evitar desespero na reta final, como aconteceu naqueles dias tenebrosos da batalha dos Aflitos.

BAHIA

O time baiano faz boa campanha, mas não acho que seja superior ao Grêmio completo.

São equipes que se nivelam. Aliás, apenas o Cruzeiro se diferencia. Teve um começo avassalador, ajudado por erros ‘humanos’ e com isso o time ganhou moral e hoje praticamente depende só de si para ser campeão da série B.

Sobre o jogo contra o Bahia, digo apenas que me satisfaço com o empate. Nosso time ainda não está com moral e confiança para jogar da mesma forma dentro e fora de casa.

Então, é fechar a casinha e seja o que Deus quiser.

GOLEIRO

Grando inventou de falhar justamente agora que o titular Brenno está fora por lesão, sem previsão de retorno em pouco tempo.

Gosto do Grando. Mas como é goleiro da casa precisa mostrar mais do que algum goleiro que venha de fora.

Espero que ele tenha superado seu erro contra o Londrina e se firme completamente para enfrentar os desafios que teremos na competição.

A vaga passa pelas mãos do jovem goleiro. Levo fé nele.

Mesmo mal, o Grêmio corre ‘sério risco’ de subir

Apesar de toda sua mediocridade técnica e tática, o Grêmio continua no pelotão de frente da segundona gaúcha, correndo o ‘sério risco’ de ainda classificar-se, mesmo com essa bolinha deprimente que o sr Roger Machado nos brinda a cada rodada.

A exemplo do que vem acontecendo, o tricolor empatou como poderia ter perdido, ou até vencido. Eram uns 15 minutos do primeiro tempo quando pensei, vendo aquele show de displicência e limitação técnica, que não era possível que os dirigentes não estejam vendo e que não tomem as devidas providências, ou seja, mudem o treinador.

O Grêmio é um time apático ao natural. De vez em quando alguém dá um carrinho e beija o sagrado emblema tricolor. Geronel já não sabe o que fazer sem Kannemann ao lado para implantar mais aguerrimento, contagiar o restante do time.

Outra coisa, nunca vi tanta inversão de bola mal executada num só jogo. Sem exagero, foram pelo menos meia dúzia de passes que foram diretamente para a lateral, ou linha de fundo.

O CSA largou na frente, aos 12 minutos, com um gol de cabeça. A partir daí o time gremista mostrou sinais vitais importantes, porque a impressão era de um time morto em campo, sem vontade, sem vibração, um time burocrático.

Até Roger deu sinais de vida o desmanchar, no intervalo, o esquema de 3 zagueiros. Em menos de 1 minuto de jogo, o gol de empate. Biel escapou pela esquerda e cruzou rasteiro para Janderson empatar.

Foi o único lance aproveitável da dupla.

Os dois times ainda criaram mais duas ou três chances de gol, muito mais por erros mútuos do que por acertos.

No momento, só vejo uma escapatória: a contratação de Lucas. Só ele pode ajudar a dar um padrão digno de jogo.

Fora isso, o sofrimento irá até o apito final da última rodada.

Paulo Diniz, morre um ídolo da minha juventude

Morreu Paulo Diniz. Foi assim, numa pequena frase de três palavras, que eu soube da morte desse compositor/cantor pernambucano, de 82 anos.

Para muitos é apenas mais que se foi, já preparando o repertório para grandes cantorias lá em cima. Para mim, e muita gente mais, o autor de Pingos de Amor e Um chopp pra Distrair representa muito.

Suas músicas iluminaram minha adolescência. Como esquecer as madrugadas regadas à cerveja e samba (uma mistura nem sempre gelada de Coca e cachaça)?

Houve um tempo, já adulto, que procurei por Paulo Diniz. Ainda não havia o google. Nunca descobri o seu paradeiro. Cheguei a imaginar que ele poderia estar morto. Mas não, ele foi acometido de uma doença incapacitante, como soube na notícia que li na internet.

Quem tiver tempo e interesse pode conhecer um pouco da obra desse artista que teve seu momento de glória e de reconhecimento.

Ah, não deixem de ouvir o poema Jose, de Drumond, musicado pelo Diniz. Sensacional:

“…e agora, José?”.

Ah, eu tenho José no nome.

Vejam:

https://www.vagalume.com.br/news/2022/06/22/paulo-diniz-sucesso-na-decada-de-70-morre-aos-82-anos.html

BRASILEIRO

Eu me preparava pra escrever sobre o Grêmio, mas tive de mudar o foco. Por um lado, triste e nostálgico; por outro, feliz por desviar do assunto futebol.

Mas amanhã eu volto, como vitória ou sem.

Gols de Diego Souza dão vitória ao Grêmio e Roger ganha nova sobrevida

TEXTO DO INTERINO DESTE ESPAÇO, O COPIÃO DE TUDO

Amigos, com vitória de 2×0 na fraca atuação do time “outra vez”, considerando que já percorremos 1/3 desta bagaça, e que a média do 4º lugar nos últimos 6 anos é de 62 pontos, estamos no ritmo, mas como diz o amigo Brand Halfed sabiamente, é mesmo assustador, e esta vitória nos põe no G4, mas mantém o Manuello Fantasma da torcida no cargo porque não era para nós estar passando por isso.

Como dói ver nosso tricolor jogar de um ano pra cá, bah.

É apenas e tão somente uma série B, e vejo que Grêmio, Vasco e Cruzeiro deveriam estar com 32, 34 pontos facilmente em vista do baixíssimo nível dos jogos “do resto” dos times na tabela do G5 até a ZR; meu Deus, como é difícil assistir jogos do Grêmio, imaginem “desse pobre resto” sem nenhum que desponte com bom futebol.

Temos a melhor defesa sim, zero gols nos seis últimos jogos, um nos últimos sete, ou apenas dois nos últimos oito, mas somos o 11º ataque do campeonato com uns 15 timecos, e nós estranhamente temos ainda o goleador da bagaça, incrível isso, e sendo assim …..

….. pra que jogar com três zagueiros, em casa, contra times tão ridículos, somente com dois no meio campo, sem um articulador, e o nosso maior fazedor de gols do século, goleador do time, da Arena e desse campeonato tão réba não recebe bolas em condições de finalizar porque o meio não cria, os atacantes de lado não aparecem, e quando se aproximam não dão assistências; as bolas na frente viajam sempre com balões, ou cruzamentos de faltas e escanteios, é pra cair “oku” da bunda.

PQP, precisamos de treinador de futebol, chega de amplitudes, pino de centro, alças de apoio, blocos de dentro, terço alto, anel de contorno, módulo versátil, rodeios de profundidade para manter nosso nível elevado nas engrenagens, mas …..

….. que engrenagens se nós estamos enferrujados, com inúmeras crostas, sem espátula de raspagem, sem óleo lubrificante nem graxa no almoxarifado pra fazer a máquina decolar como está na expectativa contundente de cada torcedor que sofre tanto em cada jogo sem ver nenhuma evolução ?????

Um dia ensolarado, lindo, céu azul, azul, azul da cor do Grêmio, a torcida compareceu (público de 30.767), queria a vitória, ela veio, fomos ao G4, mas o time capengou de novo, e nosso treinêro ainda começa com Nícolas no banco fazendo Diogo Barbosa levar – merecida – uma sonora vaia ao ser substituído e outra para Thiago Santos quando entrava no lugar do Villasanti.

Espero que Roger aprenda com a torcida, demos um recado sonoro HOJE do que ele não deve fazer, pois sinto que à partir de AGORA a galera nos jogos em casa vai pegar pesado em cada pardalice que ele cometer.

Vamos acreditar sempre.
Oremos ….. !!!!!

ESCLARECIMENTO DO ILGO

Faz uns sete dias que enfrento, com minha mulher e meu filho menor, um bombardeio de vírus, bactérias e assemelhados.

Sem condições de parar para escrever. Nem mesmo assisti ao jogo deste sábado. Me passei no horário, pensei que o jogo seria à noite.

Deve ser efeito dos medicamentos.

Quinto empate em seis jogos. E nada muda, tudo igual: rumo ao abismo

TEXTO DO INTERINO COPIÃO DE TUDO

Numa resenha com 3 amigos do Blog pelo WhatsApp após o jogo desta noite chegamos a mesma conclusão em não saber o que é mais constrangedor: ver o time do Roger jogar ou ouvir suas entrevistas com Dênis Abrahão que juntos olham e não enxergam, escutam (?) mas não ouvem e quando falam NUNCA dizem NADA.

Inacreditável que num espaço enorme entre os jogos o time treina e nada muda porque no jogo seguinte temos a nítida visão em apenas 10 ou 15 minutos que tudo continua sem evolução nenhuma, e o que vamos ver de novo é o mais do mesmo de antes, ou seja, NADA porque nada evolui em nosso time sem treinador.

Roger começou numa massaroca como disse o Marcelo no Blog num 5.2.3 e na 1ª TARDIA mexida continuou na mesmice errando na troca do Villasanti x Bitelo e Jânderson x Elias. /Este perde mais gols que Mamute, aquele outro maluco que corria mais que a bola, mas não satisfeito, trocou Elkeson x Ricardinho e Biel x Campaz sem alterar a formação, fica difícil ver evolução com essas pardalices frequentes.

Até poderíamos sair com a vitória, mas Elias treme tanto que perde gols incríveis cara à cara com o goleiro, a bola, e ele sozinho nessa situação, aí, o cara dá um chutinho pior que peido de véia na menopausa chutando nas mãos do goleiro, e não foi a 1ª vez, bah!, que atacante fraco e ruim.

Falam em janela de julho e vejo que esta janela poderia ser usada agora em junho para atirar o treinador pra fora do clube porque essa bananeira nunca dará um cacho em momento algum, está visível isso.

Mas tenho que concordar com alguns colegas que pedem um articulador pro meio campo, porém, alerto que além de não ter no mercado porque isso falta também em outros clubes, “quando” surgir algum, esse não vai querer vir jogar a série B no Grêmio, então, temos que nos virar com o elenco que tem aí, e acredito que “um treinador de futebol” resolveria nosso problema sem esperar “janelas” com Thacianos & Guilhermes trazendo mais do mesmo.

Sempre achei & acho que com esse elenco daria para estar na Liderança, é só trazer um treinador de futebol e não manter esse falacioso contumáz que só treina sua postura articulada diante de microfones, nada mais que isso, é só somar os 5 últimos empates em 6 jogos onde nos escaparam 10 pontos fáceis.

Passou da hora CERTA da #foraroger, cadê os “çábius” nesse assunto?
Oremos ….. !!!!!

Grêmio vence e Roger Machado ganha sobrevida no cargo

“O time esteve muito firme e seguro no primeiro terço com a dupla Geromel/Kannemann; teve o controle do jogo no segundo terço e foi mais criativo e efetivo no terço final”.

A explicação poderia ser do Roger Machado, mas é minha. Estou tentando me adaptar à linguagem do técnico, que ao vencer o Novo Horizontino por 2 a 0, não só tirou sua cabeça da guilhotina como ganhou crédito para seguir na função.

Portanto, preciso mergulhar no universo do vocabulário rogiano, porque pressinto que o pior já passou e que talvez Roger tenha vida longa no clube. Prometo acompanhar suas entrevistas coletivas, com um dicionário nas mãos, claro.

No momento em que escrevo, antes da meia-noite, Roger dá uma coletiva, agora sem a pressão que havia e que mobilizava grande parte da torcida a ‘convocar’ Renato a voltar à Arena.

Bem, não sei o que ele está dizendo, mas não deve ser muito diferente das linhas iniciais desse texto.

O que importa mesmo é que o Grêmio venceu. O adversário é fraco, mas o Grêmio, que não é lá essas coisas como deixa claro sua posição na tabela, fez o que tinha de fazer: somou três pontos.

Roger manteve o esquema com três zagueiros. Dois deles são de série A, enfrentando atacantes da série B. Levam vantagem. Os dois laterais são insuficientes. Edilson joga na malandragem, na experiência, e o Nicolas está provando que é um bom lateral para disputar a segundona.

Então, temos uma defesa sólida. Mas ela depende da marcação no meio. E aí destaque para Thiago Santos, que tomou o lugar de Alisson como principal alvo da torcida gremista. Pois TS fez grande partida. Calou os torcedores menos raivosos – os raivosos mesmo não mudam de opinião nunca.

Ao lado de Bitelo ele parece que ficou mais tranquilo. Os dois se complementaram. Enfatizando sempre que o adversário não é parâmetro para uma avaliação mais consistente e realista.

Agora o ataque. Essa dupla que faz o lado no terço final, ajudando a marcação no segundo terço (influência do Roger) é cômica. Tirando a raiva e a irritação, eles chegam a ser engraçados. E jogam parecido nos erros, que são muitos, e nos poucos acertos.

Entre eles, Diego Souza, o goleador do time e da série B, salvo engano. DS está pagando seus pecados, porque é raro sair uma jogada em que a bola sobre para ele saída dos pés de um deles, o Biel e o Janderson. Elkeson, que o substituiu na metade do segundo tempo, nem viu a cor da bola.

Mas quem acompanhou o jogo também pelas redes sociais, meu caso, sabe que a dupla foi criticada duramente até que foi protagonista de uma boa jogada, que resultou no segundo gol. Ah, o primeiro foi de DS, de pênalti.

Vamos lembrar esse gol que vai para o DVD deles, sem dúvida. Nicolas lançou Biel, que deixou a bola passar (sem querer, mas isto é detalhe, não?), enganando a marcação. Jandersonn, que entrava por trás, em velocidade, chutou rasante no canto direito.

Foi um gol de lavar a alma para esses dois jogadores. Até acho que começar o jogo com um deles é válido, por falta de coisa melhor, mas sair com os dois me parece uma demasia.

Bem, o Grêmio venceu, e isso, no momento, é o que importa. Já está encostando no g-4. Não é muito, mas pode ser o começo de uma arrancada.

Grêmio empata de novo e dá sinais de que nada vai mudar

Ainda vamos sangrar muito até que o presidente Romildo encare a realidade e tome as medidas necessárias para que o Grêmio se classifique para a série A ainda nesta temporada.

De empate em empate, vamos morrer na beira do mar, sempre acreditando que na próxima rodada o time deslancha.

No caso do Grêmio o 0 a 0 diante do Vasco da Gama, em São Januário, manteve a ilusão de que é possível confirmar a vaga acumulando empates intercalando com algumas (raras) vitórias e derrotas previsíveis.

O empate desta noite por um lado foi positivo, porque o time precisa somar pontos para chegar vivo nas últimas rodas e em condições de brigar pela quarta vaga;

por outro é danoso, porque permite que o presidente Romildo, bem ao seu estilo de empurrar com a barriga, postergue a adoção de medidas urgentes, como mudanças na comissão técnica, aquelas que venho defendendo aqui.

Aqueles que estão sendo questionados e citados como substituíveis já estão se defendendo, o que é natural, porque a pressão externa e interna é grande. O vice Dênis Abraão, talvez por falta de coisa melhor para dizer, destacou que o “hoje o Grêmio estreou na série B”.

Ora, não vi nada que justifique essa frase que tem por objetivo passar otimismo e confiança ao sofrido torcedor gremista, ao mesmo tempo em que garante mais alguns dias no comando do futebol.

Já o treinador Roger Machado não deixou por menos: “Talvez tenha sido nosso melhor jogo até o momento”. É outro que quer ganhar tempo, o que é legítimo, mas quem perde com isso é o clube, que precisa de um choque de gestão para buscar resultados compatíveis com a sua grandeza.

Sobre o jogo, de novo uma irritante insuficiência técnica nas conclusões e no acabamento de jogadas. Do meio para a frente quase ninguém se salva. Já o sistema defensivo está seguro, mas ainda assim por detalhe o Vasco não ganha o jogo na reta final. Aliás, o crescimento vascaíno a partir dos 40 minutos é efeito das substituições equivocadas do técnico, que tem errado nesse quesito.

Grêmio empata de novo, indicando que mudanças são necessárias e urgentes

No dia 25 preconizei e defendi neste espaço a adoção de providências radicais para tirar o Grêmio do buraco em que se meteu desde a reeleição (por aclamação) de Romildo, quando a derrocada começou.

Em vez de medidas paliativas, soluções amargas. Defendi mudanças urgentes no departamento de futebol: a começar pelo vice Denis Abraão.

Hoje, após o empate com o Vila Nova, ele praticamente assinou seu desligamento ao dizer que não sabe explicar o que está acontecendo. Se ele que vive o dia a dia do futebol gremista não sabe o que está ocorrendo, quem vai saber?

São poucos os nomes com preparo e experiência para assumir essa missão agora. Conforme escrevi, Preis e Ico Roman são os mais indicados.

A substituição do ‘homem forte’ do futebol precisa ser acompanhada da troca da comissão técnica. Roger Machado dificilmente vai extrair mais do grupo atual. Por outro lado, quem poderia substituí-lo? Sugeri dois nomes: Renato (favorito nas redes sociais), e Cuca.

Tanto para o comando do futebol como do time, será necessária uma engenharia política, muita habilidade e humildade principalmente para o cargo de vice de futebol.

No caso de Renato, também há arestas a serem aparadas. Será que a frase aquela de que um chamado do Grêmio é uma convocação terá validade em relaçao à direção atual e seu Conselho Administrativo?

QUEDA?

Há informações de que Roger pode cair nas próximas horas. Duvido. Não é o modo Romildo de operar. Velocidade não é o forte de Romildo, que faz mais o estilo empurra com a barriga ou mata no cansaço.

Bem, seja quem for, o técnico gremista terá problemas para enfrentar o Vasco, quinta-feira à noite, no Rio. VilllaSanti e Campaz foram convocados para suas seleções. O primeiro fará muita falta.

O JOGO

O Grêmio até que construiu algumas boas jogadas. Biel perdeu uma chance clara ao chutar sobre o goleiro, mostrando que não é um matador.

O tricolor teve um gol anulado, num lance muito discutível. Era jogada para ser conferida com o VAR. Mas, decididamente, o Grêmio não conta com a simpatia das arbitagens. Será que o Chico Noveletto tem alguma coisa a ver com isso.

O Vila Nova também criou situações, numa delas Bruno Alves evitou o gol com o peito, com a bola ainda batendo na trave.

De resto, foi mais um jogo ruim de série B, com uma atuação irritante do Grêmio, que a continuar assim não termina entre os quatro primeiros.